Por Jandira Feghali, no Blog do Renato:
Passadas 48 horas do Dia do Trabalhador, o Governo Temer pôs a guilhotina mais uma vez sob a cabeça dos milhões de brasileiros e brasileiras desempregados. Sob o pretexto de criar crédito suplementar no valor de R$ 1 bilhão para despesas internacionais, Temer cortou o mesmo valor do Fundo de Amparo ao Trabalhador, o seguro-desemprego. Tesoura o elo mais fraco de nossa sociedade, o trabalhador mais pobre, num cinismo absurdo.
O presidente fez seu pronunciamento de 1º de Maio falseando tudo o que ele representa. Como pôde falar a milhões de operários depois de inaugurar oficialmente o rasgo de 117 artigos da CLT com a reforma trabalhista e a terceirização?
Enquanto seus aliados rastejam para defendê-lo, vale lembrar que o seu mesmo governo criou o Teto de Gastos, em 2016, forçando o Brasil a cortar suas despesas, mesmo que fossem investimentos imprescindíveis para o social. Como eliminar recursos que asseguram aqueles que entram para as estatísticas do desemprego no país? Como um Governo consegue riscar essa população das planilhas sem o mínimo de solidariedade ou fraternidade?
Veja só a tragédia no coração de São Paulo com o desabamento de um prédio ocupado por famílias de sem-teto. No mesmo campo da direita neoliberal e egoísta deste país, os ex-governantes de lá só fizeram acenar contra essas pessoas, mesmo que fossem famílias miseráveis e com parentes sob os escombros. Como disse um bombeiro a uma repórter da GloboNews que procurava apenas apresentar culpados: “Minha senhora, minha função aqui é salvar vidas”. Fica a lição.
O que vivemos hoje é a lógica destes governos, que viram as costas para o povo mais pobre e suas realidades. Enquanto um ex-prefeito chama famílias de sem-teto de “bandidos”, o presidente ilegítimo desta nação corta as receitas que dão suporte aos recém-desempregados. Pisa nas milhares de vidas que também constroem cada pedaço do futuro desse país.
Esta semana, como se fosse a coisa mais normal do mundo, o próprio Ministério de Minas e Energia fez apologia à desestatização da Eletrobras, um dos braços mais poderosos do país na manutenção de sua soberania energética. No fim do ano passado, Temer gastou mais de R$ 1,8 milhão para publicidade contra a própria Eletrobras, num esforço bizarro de vendê-la. Entregar a estatal ao mercado é permitir o abuso do capitalismo sem risco. Com as empresas amortizadas, no fim, quem pagará a privatização será o povo mais pobre com as tarifas lá em cima. Novamente o egoísmo no Poder.
O que vale para esse governo e toda outra gestão à direita é a lógica de favorecer os mais ricos e pisotear os mais pobres. Segundo informações do Jornal do Brasil, somente este ano, o lucro líquido do maior banco privado do Brasil, o ItauUnibanco, pode chegar a R$ 25 bilhões. É quase o valor de manter 13 milhões de famílias no bolsa-família (R$ 29 bi). Que país arremessa bilhões para 6 famílias de banqueiros e corta as despesas de sua população mais carente?
Não haverá saída senão pelo voto, em outubro, com a decisão soberana de nosso povo. E caberá à esquerda, antes de tudo, apontar para a unidade política. Somente desta forma um projeto popular poderá reverter todo o mal causado nos últimos meses.
Passadas 48 horas do Dia do Trabalhador, o Governo Temer pôs a guilhotina mais uma vez sob a cabeça dos milhões de brasileiros e brasileiras desempregados. Sob o pretexto de criar crédito suplementar no valor de R$ 1 bilhão para despesas internacionais, Temer cortou o mesmo valor do Fundo de Amparo ao Trabalhador, o seguro-desemprego. Tesoura o elo mais fraco de nossa sociedade, o trabalhador mais pobre, num cinismo absurdo.
O presidente fez seu pronunciamento de 1º de Maio falseando tudo o que ele representa. Como pôde falar a milhões de operários depois de inaugurar oficialmente o rasgo de 117 artigos da CLT com a reforma trabalhista e a terceirização?
Enquanto seus aliados rastejam para defendê-lo, vale lembrar que o seu mesmo governo criou o Teto de Gastos, em 2016, forçando o Brasil a cortar suas despesas, mesmo que fossem investimentos imprescindíveis para o social. Como eliminar recursos que asseguram aqueles que entram para as estatísticas do desemprego no país? Como um Governo consegue riscar essa população das planilhas sem o mínimo de solidariedade ou fraternidade?
Veja só a tragédia no coração de São Paulo com o desabamento de um prédio ocupado por famílias de sem-teto. No mesmo campo da direita neoliberal e egoísta deste país, os ex-governantes de lá só fizeram acenar contra essas pessoas, mesmo que fossem famílias miseráveis e com parentes sob os escombros. Como disse um bombeiro a uma repórter da GloboNews que procurava apenas apresentar culpados: “Minha senhora, minha função aqui é salvar vidas”. Fica a lição.
O que vivemos hoje é a lógica destes governos, que viram as costas para o povo mais pobre e suas realidades. Enquanto um ex-prefeito chama famílias de sem-teto de “bandidos”, o presidente ilegítimo desta nação corta as receitas que dão suporte aos recém-desempregados. Pisa nas milhares de vidas que também constroem cada pedaço do futuro desse país.
Esta semana, como se fosse a coisa mais normal do mundo, o próprio Ministério de Minas e Energia fez apologia à desestatização da Eletrobras, um dos braços mais poderosos do país na manutenção de sua soberania energética. No fim do ano passado, Temer gastou mais de R$ 1,8 milhão para publicidade contra a própria Eletrobras, num esforço bizarro de vendê-la. Entregar a estatal ao mercado é permitir o abuso do capitalismo sem risco. Com as empresas amortizadas, no fim, quem pagará a privatização será o povo mais pobre com as tarifas lá em cima. Novamente o egoísmo no Poder.
O que vale para esse governo e toda outra gestão à direita é a lógica de favorecer os mais ricos e pisotear os mais pobres. Segundo informações do Jornal do Brasil, somente este ano, o lucro líquido do maior banco privado do Brasil, o ItauUnibanco, pode chegar a R$ 25 bilhões. É quase o valor de manter 13 milhões de famílias no bolsa-família (R$ 29 bi). Que país arremessa bilhões para 6 famílias de banqueiros e corta as despesas de sua população mais carente?
Não haverá saída senão pelo voto, em outubro, com a decisão soberana de nosso povo. E caberá à esquerda, antes de tudo, apontar para a unidade política. Somente desta forma um projeto popular poderá reverter todo o mal causado nos últimos meses.
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