Editorial do site Vermelho:
O escândalo das privatizações de empresas públicas pelo governo do usurpador Michel Temer fica outra vez explícito no anunciado projeto de entrega, para empresários privados, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O projeto foi definido pelo governo em fevereiro. E mantido em sigilo, que foi rompido neste domingo (6), por matéria de O Estado de S. Paulo.
O governo pretende fechar 513 agências dos Correios e demitir 5.300 trabalhadores – num quadro onde faltam pelo menos 20 mil novos funcionários, situação que já levou à greve, no início deste ano, reivindicando, entre outras coisas, novas contratações para não precarizar ainda mais as difíceis condições de trabalho. Situação que, com a anunciada privatização, vai piorar ainda mais.
A desfaçatez do projeto é agravada pela informação de que o governo pretende fechar, nos próximos meses, as agências mais rentáveis dos Correios, para não concorrer com outras próximas e já privatizadas, e deixar o caminho livre para a ganância de empresários privados.
Este é o paroxismo do escândalo – o governo se desfaz de atividades lucrativas para não atrapalhar que empresários privados abocanhem seus lucros!
Ao agir desta maneira aparentemente estapafúrdia, o governo revela mais uma vez seu caráter de serviçal do capital privado.
Os neoliberais e seu governo cometem um enorme engano quando avaliam os serviços públicos apenas do ponto de vista do desempenho financeiro e empresarial. Este não é o metro adequado para medir o papel das empresas públicas. Principalmente aquelas cujos serviços são essenciais para a população, entre as quais os Correios. O metro adequado é o serviço que prestam e sua qualidade. Elas não existem apenas para dar lucro, mas para servir à população. “Os Correios estão em todo o território brasileiro, presentes nos cinco mil municípios. Mesmo nos rincões mais distantes você vai encontrar um trabalhador dos Correios de bicicleta, a pé ou de moto. É um setor essencial para o país”, disse Ronaldo Martins, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos do Rio de Janeiro.
No mesmo sentido o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo denuncia que destroem os Correios e doam “o setor postal de presente para empresários loucos por lucro.” É uma privatização “criminosa”, que entrega de graça um patrimônio da população “construído em 350 anos de suor, dedicação e vidas”. E sonega ao povo “o direito à garantia da comunicação postal. O direito de todo cidadão de ter uma agência dos Correios em sua cidade e em seu bairro. De ter o carteiro todo dia em sua casa”, diz.
É preciso resistir com indignação contra o desmonte do Estado e este ataque ao patrimônio nacional. Defender os Correios é defender o patrimônio do povo brasileiro e a manutenção de um serviço público essencial.
O escândalo das privatizações de empresas públicas pelo governo do usurpador Michel Temer fica outra vez explícito no anunciado projeto de entrega, para empresários privados, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O projeto foi definido pelo governo em fevereiro. E mantido em sigilo, que foi rompido neste domingo (6), por matéria de O Estado de S. Paulo.
O governo pretende fechar 513 agências dos Correios e demitir 5.300 trabalhadores – num quadro onde faltam pelo menos 20 mil novos funcionários, situação que já levou à greve, no início deste ano, reivindicando, entre outras coisas, novas contratações para não precarizar ainda mais as difíceis condições de trabalho. Situação que, com a anunciada privatização, vai piorar ainda mais.
A desfaçatez do projeto é agravada pela informação de que o governo pretende fechar, nos próximos meses, as agências mais rentáveis dos Correios, para não concorrer com outras próximas e já privatizadas, e deixar o caminho livre para a ganância de empresários privados.
Este é o paroxismo do escândalo – o governo se desfaz de atividades lucrativas para não atrapalhar que empresários privados abocanhem seus lucros!
Ao agir desta maneira aparentemente estapafúrdia, o governo revela mais uma vez seu caráter de serviçal do capital privado.
Os neoliberais e seu governo cometem um enorme engano quando avaliam os serviços públicos apenas do ponto de vista do desempenho financeiro e empresarial. Este não é o metro adequado para medir o papel das empresas públicas. Principalmente aquelas cujos serviços são essenciais para a população, entre as quais os Correios. O metro adequado é o serviço que prestam e sua qualidade. Elas não existem apenas para dar lucro, mas para servir à população. “Os Correios estão em todo o território brasileiro, presentes nos cinco mil municípios. Mesmo nos rincões mais distantes você vai encontrar um trabalhador dos Correios de bicicleta, a pé ou de moto. É um setor essencial para o país”, disse Ronaldo Martins, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos do Rio de Janeiro.
No mesmo sentido o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo denuncia que destroem os Correios e doam “o setor postal de presente para empresários loucos por lucro.” É uma privatização “criminosa”, que entrega de graça um patrimônio da população “construído em 350 anos de suor, dedicação e vidas”. E sonega ao povo “o direito à garantia da comunicação postal. O direito de todo cidadão de ter uma agência dos Correios em sua cidade e em seu bairro. De ter o carteiro todo dia em sua casa”, diz.
É preciso resistir com indignação contra o desmonte do Estado e este ataque ao patrimônio nacional. Defender os Correios é defender o patrimônio do povo brasileiro e a manutenção de um serviço público essencial.
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