Do site Vermelho:
Nesta sexta-feira (25) Michel Temer autorizou o uso das Forças Armadas para desbloquear rodovias ocupadas pela greve dos caminhoneiros, que chegou ao quinto dia. Dirigentes sindicais do setor e parlamentares criticaram a medida, afirmando que Temer apela para o uso da força ignorando as reivindicações dos manifestantes.
Caminhoneiros em greve afirmam que não há abusos do movimento e que a posição da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos que fechou acordo na quinta com o governo não reflete a opinião do movimento.
“O que vão fazer? Levar nossos caminhões? São 40 mil parados somente na Dutra. Onde vão colocar? Não estamos obstruindo. Estamos apenas parados”, disse ao Valor Econômico Francisco Wild, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Volta Redonda e região Fluminense (Sinditac-VR). O dirigente informou que haverá reunião para definir o destino do movimento.
Isac Oliveira, do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Niterói e São Gonçalo, completou ao Valor que “carros de passeio rodam normalmente” e que no “Rio de Janeiro os produtos essenciais, como remédios, estão passando”.
Ainda de acordo com ele, as promessas do governo federal não contemplam os manifestantes. Isac citou a medida do governo do Rio de Janeiro de reduzir de 16% para 12% a alíquota de ICMS do diesel como mais relevante do que o proposto pelo governo Temer.
O sindicalista enfatizou ainda que diversas entidades presentes à reunião com o governo abandonaram o encontro antes do final. Para ganhar tempo, o governo anunciou descontos de 10% no diesel nas refinarias.
Governo desmoralizado
“Incapaz de construir uma saída política para a crise com o movimento dos caminhoneiros, Michel Temer apela à repressão. Temer está rendido, é um fantoche. Os falcões do governo estão no comando. A crise pode se agravar”, escreveu nas redes sociais o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).
De acordo com o senador Lindberg Lula Farias (PT-RJ), Temer foi “desmoralizado”. “O ‘acordo’ patrocinado por Temer com os empresários não durou 24h. O governo negociou com quem não dirige a paralisação. Salvou os lucros, ignorou o custo de vida dos trabalhadores. E agora apela pro uso da força, desmoralizado que foi”, postou no twitter.
Publicação do PSOL nas redes pediu a volta da democracia e definiu como “inaceitável” Temer convocar as Forças Armadas contra “protestos legítimos dos caminhoneiros”.
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros repudiou o acordo firmado entre o governo e outras entidades. José da Fonseca Lopes afirmou em comunicado publicado no portal da entidade que a Abcam “trairá os caminhoneiros”. “Continuaremos firmes com o pedido inicial: isenção da alíquota PIS/Cofins sobre o diesel, publicada no Diário Oficial da União.”
Nesta sexta-feira (25) Michel Temer autorizou o uso das Forças Armadas para desbloquear rodovias ocupadas pela greve dos caminhoneiros, que chegou ao quinto dia. Dirigentes sindicais do setor e parlamentares criticaram a medida, afirmando que Temer apela para o uso da força ignorando as reivindicações dos manifestantes.
Caminhoneiros em greve afirmam que não há abusos do movimento e que a posição da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos que fechou acordo na quinta com o governo não reflete a opinião do movimento.
“O que vão fazer? Levar nossos caminhões? São 40 mil parados somente na Dutra. Onde vão colocar? Não estamos obstruindo. Estamos apenas parados”, disse ao Valor Econômico Francisco Wild, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Volta Redonda e região Fluminense (Sinditac-VR). O dirigente informou que haverá reunião para definir o destino do movimento.
Isac Oliveira, do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Niterói e São Gonçalo, completou ao Valor que “carros de passeio rodam normalmente” e que no “Rio de Janeiro os produtos essenciais, como remédios, estão passando”.
Ainda de acordo com ele, as promessas do governo federal não contemplam os manifestantes. Isac citou a medida do governo do Rio de Janeiro de reduzir de 16% para 12% a alíquota de ICMS do diesel como mais relevante do que o proposto pelo governo Temer.
O sindicalista enfatizou ainda que diversas entidades presentes à reunião com o governo abandonaram o encontro antes do final. Para ganhar tempo, o governo anunciou descontos de 10% no diesel nas refinarias.
Governo desmoralizado
“Incapaz de construir uma saída política para a crise com o movimento dos caminhoneiros, Michel Temer apela à repressão. Temer está rendido, é um fantoche. Os falcões do governo estão no comando. A crise pode se agravar”, escreveu nas redes sociais o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).
De acordo com o senador Lindberg Lula Farias (PT-RJ), Temer foi “desmoralizado”. “O ‘acordo’ patrocinado por Temer com os empresários não durou 24h. O governo negociou com quem não dirige a paralisação. Salvou os lucros, ignorou o custo de vida dos trabalhadores. E agora apela pro uso da força, desmoralizado que foi”, postou no twitter.
Publicação do PSOL nas redes pediu a volta da democracia e definiu como “inaceitável” Temer convocar as Forças Armadas contra “protestos legítimos dos caminhoneiros”.
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros repudiou o acordo firmado entre o governo e outras entidades. José da Fonseca Lopes afirmou em comunicado publicado no portal da entidade que a Abcam “trairá os caminhoneiros”. “Continuaremos firmes com o pedido inicial: isenção da alíquota PIS/Cofins sobre o diesel, publicada no Diário Oficial da União.”
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