Por Altamiro Borges
A direita nativa – que a mídia venal carinhosamente chama de centro – tem feito um enorme esforço, inclusive financeiro, para se unificar com vistas às eleições presidenciais deste ano. Até agora, o nome ungido para representar este campo é o do “picolé de chuchu” Geraldo Alckmin. O chamado “Centrão”, liderado pelo DEM e por outras siglas fisiológicas, já assumiu o casamento com o grão-tucano, garantindo-lhe um latifúndio no tempo de televisão. Mas ainda há pedras no caminho para a união da direita. Ao que tudo indica, porém, elas podem ser removidas. Nos bastidores – ou melhor, no esgoto –, há vários movimentos para demover o rentista Henrique Meirelles e o direitista de botox Álvaro Dias, que ainda sonham com a Presidência da República.
Duas notinhas na Folha confirmam estas “transações”. A primeira, publicada no domingo (22), refere-se ao ricaço que já presidiu os conselhos do BankBoston e da corrompida JBS. “O pré-candidato do MDB, Henrique Meirelles, passou os últimos dias telefonando para os convencionais de sua legenda. Nas conversas, reforçou o pedido de votos a favor do lançamento de seu nome na corrida pelo Planalto. Com o pré-acordo do centrão com Geraldo Alckmin (PMDB), cresceram as especulações sobre o abandono da candidatura do ex-ministro da Fazenda. O Planalto diz que não há chance”. Quem conhece a trajetória do velho MDB, sabe que seus caciques não dão ponto sem nó. E, como diz o ditado, onde a fumaça, há fogo!
Já a segunda nota, publicada nesta segunda-feira (23), confirma o isolamento do ex-tucano do Paraná, que tenta se exibir como o candidato da “ética” Lava-Jato. “Aliados do senador Álvaro Dias (Podemos) tentam articular uma última cartada para cacifá-lo na propaganda eleitoral. O presidenciável atua para atrair os partidos pequenos que costumam lançar candidatos próprios, como o PRTB, de Levy Fidelix, e o PSDC, de José Maria Eymael”. A operação de salvamento não tem sido fácil. Famosas pelo fisiologismo, as duas siglas costumam vender caro seu apoio e seus segundos no rádio e televisão. Neste caso, Geraldo Alckmin, o atual queridinho da cloaca empresarial e da máfia golpista, possui muito mais “cacife” para negociar adesões.
Diante dos obstáculos às suas pretensões, o ricaço e o tucano camuflado têm surtado. No desespero, Henrique Meirelles até chegou a dizer que não seria o candidato do odiado Michel Temer. Mas levou uma enquadrada do MDB e voltou atrás, agora jurando que defenderá o “legado” da quadrilha no poder – o que talvez explique porque nas pesquisas ele tenha no máximo 3% das intenções de voto. Nesta semana, em outra esquizofrenia, o comando de sua campanha apresentou uma peça publicitária em que Henrique Meirelles surge como o responsável pelos êxitos na economia durante o governo de Lula. O vídeo afirma que “Lula, Dilma, Temer, FHC, Ciro, Doria” e outros políticos divergem sobre quase tudo, “menos sobre as qualidades do presidenciável”. É risível, grotesco!
Já o senador Álvaro Dias, que durante vários anos chafurdou na lama do ninho tucano, segue com o discurso de que é o candidato da “ética”. Em abril passado, quando ainda gerava simpatias de um setor das elites, o falso moralista disse em entrevista ao Jornal do Brasil que sua missão seria a de acabar com a corrupção no país e “refundar a República, interrompendo esse sistema político”. Após explicitar sua excitação com a prisão de Lula, ele fez rasgados elogios à midiática Lava-Jato, tentando capitalizar a popularidade que ainda estava em alta do “juiz” Sergio Moro. De lá para cá, porém, Álvaro Dias estancou nas pesquisas, assim como a credibilidade do “justiceiro”. Agora, ele faz de tudo para atrair o apoio dos impolutos Levy Fidelix e José Maria Eymael.
A direita nativa – que a mídia venal carinhosamente chama de centro – tem feito um enorme esforço, inclusive financeiro, para se unificar com vistas às eleições presidenciais deste ano. Até agora, o nome ungido para representar este campo é o do “picolé de chuchu” Geraldo Alckmin. O chamado “Centrão”, liderado pelo DEM e por outras siglas fisiológicas, já assumiu o casamento com o grão-tucano, garantindo-lhe um latifúndio no tempo de televisão. Mas ainda há pedras no caminho para a união da direita. Ao que tudo indica, porém, elas podem ser removidas. Nos bastidores – ou melhor, no esgoto –, há vários movimentos para demover o rentista Henrique Meirelles e o direitista de botox Álvaro Dias, que ainda sonham com a Presidência da República.
Duas notinhas na Folha confirmam estas “transações”. A primeira, publicada no domingo (22), refere-se ao ricaço que já presidiu os conselhos do BankBoston e da corrompida JBS. “O pré-candidato do MDB, Henrique Meirelles, passou os últimos dias telefonando para os convencionais de sua legenda. Nas conversas, reforçou o pedido de votos a favor do lançamento de seu nome na corrida pelo Planalto. Com o pré-acordo do centrão com Geraldo Alckmin (PMDB), cresceram as especulações sobre o abandono da candidatura do ex-ministro da Fazenda. O Planalto diz que não há chance”. Quem conhece a trajetória do velho MDB, sabe que seus caciques não dão ponto sem nó. E, como diz o ditado, onde a fumaça, há fogo!
Já a segunda nota, publicada nesta segunda-feira (23), confirma o isolamento do ex-tucano do Paraná, que tenta se exibir como o candidato da “ética” Lava-Jato. “Aliados do senador Álvaro Dias (Podemos) tentam articular uma última cartada para cacifá-lo na propaganda eleitoral. O presidenciável atua para atrair os partidos pequenos que costumam lançar candidatos próprios, como o PRTB, de Levy Fidelix, e o PSDC, de José Maria Eymael”. A operação de salvamento não tem sido fácil. Famosas pelo fisiologismo, as duas siglas costumam vender caro seu apoio e seus segundos no rádio e televisão. Neste caso, Geraldo Alckmin, o atual queridinho da cloaca empresarial e da máfia golpista, possui muito mais “cacife” para negociar adesões.
Diante dos obstáculos às suas pretensões, o ricaço e o tucano camuflado têm surtado. No desespero, Henrique Meirelles até chegou a dizer que não seria o candidato do odiado Michel Temer. Mas levou uma enquadrada do MDB e voltou atrás, agora jurando que defenderá o “legado” da quadrilha no poder – o que talvez explique porque nas pesquisas ele tenha no máximo 3% das intenções de voto. Nesta semana, em outra esquizofrenia, o comando de sua campanha apresentou uma peça publicitária em que Henrique Meirelles surge como o responsável pelos êxitos na economia durante o governo de Lula. O vídeo afirma que “Lula, Dilma, Temer, FHC, Ciro, Doria” e outros políticos divergem sobre quase tudo, “menos sobre as qualidades do presidenciável”. É risível, grotesco!
Já o senador Álvaro Dias, que durante vários anos chafurdou na lama do ninho tucano, segue com o discurso de que é o candidato da “ética”. Em abril passado, quando ainda gerava simpatias de um setor das elites, o falso moralista disse em entrevista ao Jornal do Brasil que sua missão seria a de acabar com a corrupção no país e “refundar a República, interrompendo esse sistema político”. Após explicitar sua excitação com a prisão de Lula, ele fez rasgados elogios à midiática Lava-Jato, tentando capitalizar a popularidade que ainda estava em alta do “juiz” Sergio Moro. De lá para cá, porém, Álvaro Dias estancou nas pesquisas, assim como a credibilidade do “justiceiro”. Agora, ele faz de tudo para atrair o apoio dos impolutos Levy Fidelix e José Maria Eymael.
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