Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:
"Não tenho dúvidas de que estaremos no segundo turno. Minha dúvida é apenas se daria para ganhar no primeiro turno".
O confiante autor da frase acima é, pasmem, Henrique Meirelles. O ex-ministro da Fazenda de Temer – um dos presidentes mais desprezados da história do Brasil, se não o mais – ostenta, invariavelmente, o portentoso índice de 1% nas pesquisas eleitorais.
Meirelles confia na estrutura do MDB, no tempo de televisão e, é claro, no poder do dinheiro – ele próprio irá bancar a campanha – para alavancar a sua candidatura.
E ele está em campanha mesmo: segundo a coluna de Ancelmo Gois, um carioca recebeu um telefonema, durante a final da Copa, em que uma gravação perguntava: “Você sabia que foi durante o período em que Meirelles foi ministro da Fazenda que o Brasil teve sua menor taxa de inflação em 20 anos, e sua menor taxa de juros?”.
No louco mundo dos economistas liberais, o desemprego estratosférico (13,2 milhões de pessoas entre março e maio deste ano) e a galopante informalidade são detalhes. O que importa são a inflação – deprimida, em boa medida, justamente por conta da queda na renda da população e o consequente desaquecimento da economia – e os juros.
De que adianta os preços não subirem se as pessoas não têm emprego para se sustentar ou estão se virando em precários trabalhos informais? Essa questão tão simples quanto óbvia parece não passar na cabeça de Meirelles e de seu time.
Meirelles pode ter toda a estrutura, tempo de TV, dinheiro e otimismo (“minha dúvida é apenas se daria para ganhar no primeiro turno”!!!) do mundo.
O seu papel na eleição, contudo, ao tentar defender o indefensável governo Temer e a sua desastrosa gestão na economia do país, será, na melhor das hipóteses, o de saco de pancadas.
Na pior, o de nulidade irrelevante.
O confiante autor da frase acima é, pasmem, Henrique Meirelles. O ex-ministro da Fazenda de Temer – um dos presidentes mais desprezados da história do Brasil, se não o mais – ostenta, invariavelmente, o portentoso índice de 1% nas pesquisas eleitorais.
Meirelles confia na estrutura do MDB, no tempo de televisão e, é claro, no poder do dinheiro – ele próprio irá bancar a campanha – para alavancar a sua candidatura.
E ele está em campanha mesmo: segundo a coluna de Ancelmo Gois, um carioca recebeu um telefonema, durante a final da Copa, em que uma gravação perguntava: “Você sabia que foi durante o período em que Meirelles foi ministro da Fazenda que o Brasil teve sua menor taxa de inflação em 20 anos, e sua menor taxa de juros?”.
No louco mundo dos economistas liberais, o desemprego estratosférico (13,2 milhões de pessoas entre março e maio deste ano) e a galopante informalidade são detalhes. O que importa são a inflação – deprimida, em boa medida, justamente por conta da queda na renda da população e o consequente desaquecimento da economia – e os juros.
De que adianta os preços não subirem se as pessoas não têm emprego para se sustentar ou estão se virando em precários trabalhos informais? Essa questão tão simples quanto óbvia parece não passar na cabeça de Meirelles e de seu time.
Meirelles pode ter toda a estrutura, tempo de TV, dinheiro e otimismo (“minha dúvida é apenas se daria para ganhar no primeiro turno”!!!) do mundo.
O seu papel na eleição, contudo, ao tentar defender o indefensável governo Temer e a sua desastrosa gestão na economia do país, será, na melhor das hipóteses, o de saco de pancadas.
Na pior, o de nulidade irrelevante.
Este senhor me decepcionou. Eh muito mais aloprado do que eu pensava mas a sua candidatura eh positiva para a distribuicao de renda: ele prometeu que vai financiar sua campanha com dinheiro proprio em 90 milhoes de reais.
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