Do site do MST:
Já em seu terceiro dia, os mais de cinco mil trabalhadores rurais organizados no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e nos demais movimentos da Via Campesina seguem em marcha na manhã deste domingo, percorrendo uma média de mais 15 Km rumo à Brasília.
As Colunas Teresa de Benguela, Prestes e Ligas Camponesas partiram caminhada às seis da manhã das localidades de Samambaia, Valparaíso e Planaltina, respectivamente. As atividades deste domingo deverão se concentrar em debates acerca da reforma agrária popular e os entraves à democratização da terra.
“Nenhuma área foi destinada à reforma agrária desde o início do governo de Temer. Além disso, a violência no campo – com a morte de trabalhadores e trabalhadoras – aumentou de forma recorde, fruto da aliança entre o golpismo e os ruralistas. Estamos perdendo vidas para o agronegócio e a pistolagem”, afirma Marco Barata, integrante da coordenação nacional do MST.
Ainda segundo Barata, há o esforço governamental em enganar o povo brasileiro, ao apresentar resultados ao Programa Nacional de Reforma Agrária que não correspondem a processos de democratização da terra concentrada, mas sim à distribuição de títulos. Inclusive, títulos de assentamentos criados em governos anteriores.
“Ainda em 2017, o mesmo Governo Federal sancionou a lei 13465/2017, que trata da regularização fundiária no Brasil. A lei limita os processos de Reforma Agrária no país, anistia a grilagem de terras e incentiva a privatização de assentamentos rurais. O governo golpista hoje tem autonomia para alienar propriedades da união sem obedecer ao princípio social da terra”, completou.
Concentração fundiária
Análises preliminares do censo agropecuário de 2017 mostram o aumento da concentração fundiária. As propriedades rurais com até 50 hectares representam 81,3% do total de estabelecimentos agropecuários, ou seja, mais de 4,1 milhões de propriedades rurais. Juntas, elas somam 44,8 milhões hectares, o que equivale a 12,8% do total da área rural produtiva do país. Por outro lado, 2,4 mil fazendas com mais de 10 mil hectares que correspondem a apenas 0,04% das propriedades rurais do país, ocupam 51,8 milhões de hectares, ou 14,8% da área produtiva do campo brasileiro.
Marcha Lula Livre
A Marcha se articula com uma série de outras movimentações da classe trabalhadora para influírem no contexto político do país e lutar pela liberdade de Lula e seu direito de ser candidato. Desde o último dia 31/7, sete militantes da Via Campesina, do Levante Popular da Juventude e da Central dos Movimentos Populares (CMP) estão em greve de fome cobrando justiça ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Já em seu terceiro dia, os mais de cinco mil trabalhadores rurais organizados no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e nos demais movimentos da Via Campesina seguem em marcha na manhã deste domingo, percorrendo uma média de mais 15 Km rumo à Brasília.
As Colunas Teresa de Benguela, Prestes e Ligas Camponesas partiram caminhada às seis da manhã das localidades de Samambaia, Valparaíso e Planaltina, respectivamente. As atividades deste domingo deverão se concentrar em debates acerca da reforma agrária popular e os entraves à democratização da terra.
“Nenhuma área foi destinada à reforma agrária desde o início do governo de Temer. Além disso, a violência no campo – com a morte de trabalhadores e trabalhadoras – aumentou de forma recorde, fruto da aliança entre o golpismo e os ruralistas. Estamos perdendo vidas para o agronegócio e a pistolagem”, afirma Marco Barata, integrante da coordenação nacional do MST.
Ainda segundo Barata, há o esforço governamental em enganar o povo brasileiro, ao apresentar resultados ao Programa Nacional de Reforma Agrária que não correspondem a processos de democratização da terra concentrada, mas sim à distribuição de títulos. Inclusive, títulos de assentamentos criados em governos anteriores.
“Ainda em 2017, o mesmo Governo Federal sancionou a lei 13465/2017, que trata da regularização fundiária no Brasil. A lei limita os processos de Reforma Agrária no país, anistia a grilagem de terras e incentiva a privatização de assentamentos rurais. O governo golpista hoje tem autonomia para alienar propriedades da união sem obedecer ao princípio social da terra”, completou.
Concentração fundiária
Análises preliminares do censo agropecuário de 2017 mostram o aumento da concentração fundiária. As propriedades rurais com até 50 hectares representam 81,3% do total de estabelecimentos agropecuários, ou seja, mais de 4,1 milhões de propriedades rurais. Juntas, elas somam 44,8 milhões hectares, o que equivale a 12,8% do total da área rural produtiva do país. Por outro lado, 2,4 mil fazendas com mais de 10 mil hectares que correspondem a apenas 0,04% das propriedades rurais do país, ocupam 51,8 milhões de hectares, ou 14,8% da área produtiva do campo brasileiro.
Marcha Lula Livre
A Marcha se articula com uma série de outras movimentações da classe trabalhadora para influírem no contexto político do país e lutar pela liberdade de Lula e seu direito de ser candidato. Desde o último dia 31/7, sete militantes da Via Campesina, do Levante Popular da Juventude e da Central dos Movimentos Populares (CMP) estão em greve de fome cobrando justiça ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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