Foto: Joyce Fonseca |
Mais de 5 mil camponeses de diversas regiões do país estão no terceiro dia de marcha em direção a Brasília. Nesta segunda-feira (13), a marcha recebe a visita do arquiteto, artista e ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz. Também visitam a marcha, na coluna que saiu hoje de Samambaia, a deputada do Podemos (Espanha) Maria Spinoza e a presidenta e a vice da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias e Jessy Daiane.
Esquivel foi uma das primeiras personalidades do cenário mundial dedicado à defesa dos direitos humanos a tentar visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Ele também apresentará indicação de Lula para prêmio Nobel da Paz.
"Temos que ter em conta que esta política, que tentam retirá-lo das eleições, está sendo replicada em todo o continente latino-americano. A extrema-direita está avançando na dominação dos povos. Por isso gritamos Lula Livre. Que o povo brasileiro decida quem tem que governá-lo", diz o ativista argentino.
Em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual, a dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Ester Hoffmann observou que a marcha, ao convergir com milhares de outros manifestantes na capital federal, promoverá um feito inédito na história da República: será a primeira vez que é feito o registro de um candidatura de forma popular e com mobilização: “O povo registrar o seu candidato, isso é muito significativo. Todas as pesquisas mostram que, mesmo preso, a maioria quer que ele volte ser presidente do Brasil”, disse Ester, por telefone, direto da Coluna Prestes, que já caminhava desde as primeiras horas da manhã.
O registro de Lula como postulante à Presidência da República pelo PT, tendo Fernando Haddad como vice, está previsto para esta quarta-feira (15), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A esperança dos manifestantes é de que o tribunal acate a inscrição.
“A Marcha Nacional Lula Livre é uma forma de demonstrar que o povo tem sua força, sua organização e seu projeto”, afirma Antônia Ivoneide, também da direção do MST. “E esse projeto enxerga em Lula a possibilidade real de reverter as maldades que o golpe de 2016 trouxe para o povo pobre: fome, desemprego, ataques à saúde e educação, aumento da violência e entrega das riquezas nacionais.”
Os militantes se dividem em três colunas que partiram de pontos do entorno do Distrito Federal para percorrer em média de 50 a 90 quilômetros. São as Colunas Tereza de Benguela (com militantes da Amazônia e Centro-Oeste), Ligas Camponesas (com militantes do Nordeste) e Coluna Prestes (que reúne militantes de Sul e Sudeste).
Também se fazem presentes na Marcha Nacional Lula Livre outros movimentos da Via Campesina, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), e o Levante Popular da Juventude. A expectativa é reunir, junto com caravanas de trabalhadores urbanos, pelo menos 10 mil pessoas em Brasília.
Além da marcha, outras mobilizações acontecem pelo direito da liberdade e da candidatura de Lula. Sete militantes se encontram em greve de fome há 13 dias para denunciar a volta da fome e reafirmar esperança de que Lula possa reverta essa situação. Na última sexta-feira (10) ocorreu o Dia do Basta, promovido pelas centrais sindicais e movimentos sociais.
A partir desta segunda, até quarta, estão previstos ainda atos de apoio a Lula em diversos países. A jornada internacional terá eventos hoje na África do Sul, Áustria, Canadá, Cuba, Estados Unidos (Nova York, Boston e Washington) e Reino Unido. Amanhã será na França e na quarta, em Portugal e Suíça.
Esquivel foi uma das primeiras personalidades do cenário mundial dedicado à defesa dos direitos humanos a tentar visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Ele também apresentará indicação de Lula para prêmio Nobel da Paz.
"Temos que ter em conta que esta política, que tentam retirá-lo das eleições, está sendo replicada em todo o continente latino-americano. A extrema-direita está avançando na dominação dos povos. Por isso gritamos Lula Livre. Que o povo brasileiro decida quem tem que governá-lo", diz o ativista argentino.
Em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual, a dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Ester Hoffmann observou que a marcha, ao convergir com milhares de outros manifestantes na capital federal, promoverá um feito inédito na história da República: será a primeira vez que é feito o registro de um candidatura de forma popular e com mobilização: “O povo registrar o seu candidato, isso é muito significativo. Todas as pesquisas mostram que, mesmo preso, a maioria quer que ele volte ser presidente do Brasil”, disse Ester, por telefone, direto da Coluna Prestes, que já caminhava desde as primeiras horas da manhã.
O registro de Lula como postulante à Presidência da República pelo PT, tendo Fernando Haddad como vice, está previsto para esta quarta-feira (15), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A esperança dos manifestantes é de que o tribunal acate a inscrição.
“A Marcha Nacional Lula Livre é uma forma de demonstrar que o povo tem sua força, sua organização e seu projeto”, afirma Antônia Ivoneide, também da direção do MST. “E esse projeto enxerga em Lula a possibilidade real de reverter as maldades que o golpe de 2016 trouxe para o povo pobre: fome, desemprego, ataques à saúde e educação, aumento da violência e entrega das riquezas nacionais.”
Os militantes se dividem em três colunas que partiram de pontos do entorno do Distrito Federal para percorrer em média de 50 a 90 quilômetros. São as Colunas Tereza de Benguela (com militantes da Amazônia e Centro-Oeste), Ligas Camponesas (com militantes do Nordeste) e Coluna Prestes (que reúne militantes de Sul e Sudeste).
Também se fazem presentes na Marcha Nacional Lula Livre outros movimentos da Via Campesina, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), e o Levante Popular da Juventude. A expectativa é reunir, junto com caravanas de trabalhadores urbanos, pelo menos 10 mil pessoas em Brasília.
Além da marcha, outras mobilizações acontecem pelo direito da liberdade e da candidatura de Lula. Sete militantes se encontram em greve de fome há 13 dias para denunciar a volta da fome e reafirmar esperança de que Lula possa reverta essa situação. Na última sexta-feira (10) ocorreu o Dia do Basta, promovido pelas centrais sindicais e movimentos sociais.
A partir desta segunda, até quarta, estão previstos ainda atos de apoio a Lula em diversos países. A jornada internacional terá eventos hoje na África do Sul, Áustria, Canadá, Cuba, Estados Unidos (Nova York, Boston e Washington) e Reino Unido. Amanhã será na França e na quarta, em Portugal e Suíça.
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