Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A resistência de Lula bombardeia os golpistas. Por ele, camponeses marcham, militantes fazem greve de fome, prêmio Nobel da Paz vai à presidente do Supremo e o ex-presidente escreve artigo-denúncia no maior jornal do mundo. Tudo em nome da sua liberdade. Diante disso, os resultados aparecem e, agora, o STF tira Lula (de novo) das mãos de Sergio Moro.
Cerca de 5.000 sem-terra, divididos em três colunas vindo de várias partes, marcharam até Brasília para dar apoio à inscrição junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira, 15 de agosto, da chapa que tem Lula como candidato a presidente.
Militantes petistas já caminham para o primeiro mês de greve de fome pró Lula. Eles explicam a razão no vídeo ao fim da matéria.
A presidente do STF, Cármen Lúcia, recebeu nesta terça-feira (14) uma delegação de ativistas, juristas e ativistas que pediu a ela a inclusão na pauta da Corte de um processo que pode beneficiar o ex-presidente. Entre eles, o prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel.
E, como se não bastasse, nesta terça-feira, 14 de agosto de 2018, o ex-presidente Lula publicou artigo de sua autoria no maior jornal do mundo, o The New York Times, denunciando a farsa de que é vítima.
No título do texto, Lula diz: “Quero democracia, não impunidade”. E denuncia que há um golpe de direita em andamento no Brasil, mas que “a justiça prevalecerá”
A pressão nacional e internacional segue inspirada na resiliência e na coragem com que o septuagenário Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta toda a provação que se abateu sobre si nos últimos anos – roubaram-lhe a vida da esposa, os bens materiais e, por fim, a liberdade.
E essa pressão já começa a dar resultados. Nesta terça-feira, 14 de agosto, a Segunda Turma do STF decidiu retirar do juiz Sergio Moro e mandar para a Justiça do Distrito Federal depoimentos de seis delatores da Odebrecht que implicavam o ex-presidente Lula.
Em abril, por três votos a dois, a Segunda Turma também determinou o envio para a Justiça Federal de São Paulo dos trechos da delação da Odebrecht que tratam do sítio em Atibaia que delatores disseram ter sido dado a Lula como “propina”.
O STF começa a sucumbir à pressão internacional, como a de juristas internacionais que estão denunciando ao mundo irregularidades no processo que colocou Lula na prisão.
Segundo a revista Exame, da Editora Abril, “Dez juristas e advogados (…) denunciaram (…) irregularidades no processo [contra Lula] e pediram que a legalidade seja respeitada “com rigor e independência”.
A denúncia foi feita em uma carta enviada de Paris ao STF e uma cópia foi enviada ao presidente da França e aos primeiros-ministros da Espanha e de Portugal.
A pressão é muito grande e a cúpula do Judiciário já teme violar recomendação da ONU para que não tire Lula da eleição sob os argumentos fajutos de Sergio Moro. A hora da verdade está próxima. Nesta quarta-feira, 15 de agosto, acontecerá o que os golpistas diziam que não aconteceria: Lula será registrado como candidato a presidente.
Confira a reportagem em vídeo [aqui].
Cerca de 5.000 sem-terra, divididos em três colunas vindo de várias partes, marcharam até Brasília para dar apoio à inscrição junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira, 15 de agosto, da chapa que tem Lula como candidato a presidente.
Militantes petistas já caminham para o primeiro mês de greve de fome pró Lula. Eles explicam a razão no vídeo ao fim da matéria.
A presidente do STF, Cármen Lúcia, recebeu nesta terça-feira (14) uma delegação de ativistas, juristas e ativistas que pediu a ela a inclusão na pauta da Corte de um processo que pode beneficiar o ex-presidente. Entre eles, o prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel.
E, como se não bastasse, nesta terça-feira, 14 de agosto de 2018, o ex-presidente Lula publicou artigo de sua autoria no maior jornal do mundo, o The New York Times, denunciando a farsa de que é vítima.
No título do texto, Lula diz: “Quero democracia, não impunidade”. E denuncia que há um golpe de direita em andamento no Brasil, mas que “a justiça prevalecerá”
A pressão nacional e internacional segue inspirada na resiliência e na coragem com que o septuagenário Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta toda a provação que se abateu sobre si nos últimos anos – roubaram-lhe a vida da esposa, os bens materiais e, por fim, a liberdade.
E essa pressão já começa a dar resultados. Nesta terça-feira, 14 de agosto, a Segunda Turma do STF decidiu retirar do juiz Sergio Moro e mandar para a Justiça do Distrito Federal depoimentos de seis delatores da Odebrecht que implicavam o ex-presidente Lula.
Em abril, por três votos a dois, a Segunda Turma também determinou o envio para a Justiça Federal de São Paulo dos trechos da delação da Odebrecht que tratam do sítio em Atibaia que delatores disseram ter sido dado a Lula como “propina”.
O STF começa a sucumbir à pressão internacional, como a de juristas internacionais que estão denunciando ao mundo irregularidades no processo que colocou Lula na prisão.
Segundo a revista Exame, da Editora Abril, “Dez juristas e advogados (…) denunciaram (…) irregularidades no processo [contra Lula] e pediram que a legalidade seja respeitada “com rigor e independência”.
A denúncia foi feita em uma carta enviada de Paris ao STF e uma cópia foi enviada ao presidente da França e aos primeiros-ministros da Espanha e de Portugal.
A pressão é muito grande e a cúpula do Judiciário já teme violar recomendação da ONU para que não tire Lula da eleição sob os argumentos fajutos de Sergio Moro. A hora da verdade está próxima. Nesta quarta-feira, 15 de agosto, acontecerá o que os golpistas diziam que não aconteceria: Lula será registrado como candidato a presidente.
Confira a reportagem em vídeo [aqui].
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