Por Emily Dulce, no jornal Brasil de Fato:
Além de seu caráter político, a Marcha Nacional Lula Livre evidencia a importância da mística cultural para a classe trabalhadora. Os povos indígenas Canelas do Araguaia, que atualmente vivem no Mato Grosso, no município de Luciara, são a prova disso. Curumara, capitão da cultura na Aldeia Nova Pucanú, afirma que os rituais tradicionais são uma das trincheiras de toda a luta.
"A cultura é tudo para nós, é um resgate de algo que pode ser perdido. É uma forma de resistência a nossa cultura ser passada para todos", salienta o indígena de 51 anos, que destaca a Dança do Toré como resumo da simbologia de seu povo. A dança é composta por uma roda de pessoas munidas com instrumentos artesanais.
A comunidade faz parte dos oito estados que compõem a Coluna Tereza de Benguela, líder quilombola homenageada pelas regiões Amazônica e Centro-Oeste do Brasil.
No final do primeiro dia de marcha, os sem terra organizaram um ato político-cultural na Praça Quadradão, em Samambaia (DF), com a presença de artistas locais. O município é o primeiro destino dos marchantes que saíram de Engenho das Lages (DF).
Do alto de sua varanda em frente ao ato da Coluna Tereza de Benguela, Ronaldo Silva e sua família, residentes na cidade de Samambaia, acenavam sorridentes para a concentração. O motorista Silva, de 42 anos, achou a mobilização maravilhosa. “Eu apoio totalmente o movimento. Votarei no Lula com certeza. O Lula é Lula e acabou. Ele mudou minha vida, não tem outro. Minha família toda é Lula! Me dá uma bandeira?”, pediu o símbolo do MST, que pendurou em sua janela.
A juventude também marcou presença nas místicas e intervenções culturais do ato. Júlio César tem 24 anos e reside no Acampamento Padre José Tencat, no Mato Grosso. Ele ressalta que a cultura vinculada à política é uma forma de expressar a indignação e a resistência da classe trabalhadora rumo a um novo mundo.
"Para nós, do Movimento Sem Terra, a participação da juventude é essencial porque, hoje em dia, a gente observa que a juventude vem se aculturando com uma cultura que não é nossa, então a gente acaba não valorizando a cultura regional. A partir do MST, passamos a valorizar a cultura regional que sempre nos foi negada como classe trabalhadora", afirma.
A presença significativa de jovens na construção de um projeto popular para o país é resultado da inserção de todas as classes na sociedade permeada pelos governos Lula e Dilma, segundo Júlio César.
"A participação da juventude na Marcha Lula Livre e nesse clamor do povo brasileiro por Lula candidato e presidente é porquê reconhecemos todos os avanços dos governos Lula e Dilma. É uma forma que nós encontramos de participar ativamente desse processo e defender o companheiro Lula, como ele sempre nos defendeu como juventude e, principalmente, LGBTs", completa.
A Coluna Tereza de Benguela, Prestes e Ligas Camponesas seguem em marcha até Brasília (DF), com chegada no dia 15 de agosto. Cada coluna percorre mais de 50 quilômetros até a capital federal em defesa da democracia.
Além de seu caráter político, a Marcha Nacional Lula Livre evidencia a importância da mística cultural para a classe trabalhadora. Os povos indígenas Canelas do Araguaia, que atualmente vivem no Mato Grosso, no município de Luciara, são a prova disso. Curumara, capitão da cultura na Aldeia Nova Pucanú, afirma que os rituais tradicionais são uma das trincheiras de toda a luta.
"A cultura é tudo para nós, é um resgate de algo que pode ser perdido. É uma forma de resistência a nossa cultura ser passada para todos", salienta o indígena de 51 anos, que destaca a Dança do Toré como resumo da simbologia de seu povo. A dança é composta por uma roda de pessoas munidas com instrumentos artesanais.
A comunidade faz parte dos oito estados que compõem a Coluna Tereza de Benguela, líder quilombola homenageada pelas regiões Amazônica e Centro-Oeste do Brasil.
No final do primeiro dia de marcha, os sem terra organizaram um ato político-cultural na Praça Quadradão, em Samambaia (DF), com a presença de artistas locais. O município é o primeiro destino dos marchantes que saíram de Engenho das Lages (DF).
Do alto de sua varanda em frente ao ato da Coluna Tereza de Benguela, Ronaldo Silva e sua família, residentes na cidade de Samambaia, acenavam sorridentes para a concentração. O motorista Silva, de 42 anos, achou a mobilização maravilhosa. “Eu apoio totalmente o movimento. Votarei no Lula com certeza. O Lula é Lula e acabou. Ele mudou minha vida, não tem outro. Minha família toda é Lula! Me dá uma bandeira?”, pediu o símbolo do MST, que pendurou em sua janela.
A juventude também marcou presença nas místicas e intervenções culturais do ato. Júlio César tem 24 anos e reside no Acampamento Padre José Tencat, no Mato Grosso. Ele ressalta que a cultura vinculada à política é uma forma de expressar a indignação e a resistência da classe trabalhadora rumo a um novo mundo.
"Para nós, do Movimento Sem Terra, a participação da juventude é essencial porque, hoje em dia, a gente observa que a juventude vem se aculturando com uma cultura que não é nossa, então a gente acaba não valorizando a cultura regional. A partir do MST, passamos a valorizar a cultura regional que sempre nos foi negada como classe trabalhadora", afirma.
A presença significativa de jovens na construção de um projeto popular para o país é resultado da inserção de todas as classes na sociedade permeada pelos governos Lula e Dilma, segundo Júlio César.
"A participação da juventude na Marcha Lula Livre e nesse clamor do povo brasileiro por Lula candidato e presidente é porquê reconhecemos todos os avanços dos governos Lula e Dilma. É uma forma que nós encontramos de participar ativamente desse processo e defender o companheiro Lula, como ele sempre nos defendeu como juventude e, principalmente, LGBTs", completa.
A Coluna Tereza de Benguela, Prestes e Ligas Camponesas seguem em marcha até Brasília (DF), com chegada no dia 15 de agosto. Cada coluna percorre mais de 50 quilômetros até a capital federal em defesa da democracia.
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