Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Antes de tudo, peço licença para dar prioridade aos fatos sobre as impressões e destacar dados da pesquisa Datafolha que são essenciais para compreender o quadro eleitoral e deixar para comentar depois a passagem de Fernando Haddad pela sessão de grosseria e arrogância do Jornal Nacional.
Há quatro dias, logo após a divulgação da pesquisa anterior, destaquei que A onda (Hadadd) vem do “fundo do povo”, cuidando de verificar aquilo que todos diziam, e com razão, que a chave essencial do processo eleitoral era o volume e a velocidade de transferência dos votos de Lula.
Ela está ocorrendo, está se acelerando e ainda conta com um terreno enorme para se expandir nas áreas onde o ex-presidente tinha a preferência maciça do eleitor, como você pode ver nos gráficos deste post, todos retirados do site da Folha de S. Paulo.
Lá em cima, os dados sobre aqueles que representam 43% do eleitorado: os brasileiros que ganham até dois salários mínimos. Entre os nossos irmãos mais desvalidos, o crescimento das intenções de voto de Haddad teve o ritmo devastador de 1,5% ao dia durante os últimos quatro dias, até ontem. No ponto inicial do gráfico, Lula tinha,entre eleitores, 49% das preferências, o que faz que se possa dizer que Haddad ainda não chegou sequer à metade do que teria apenas com os votos lulistas.
E o exemplo o caso do eleitorado nordestino, onde Lula arrastava também a metade dos votos, mostra que essa identidade está sendo rapidamente alcançada: lá, a transferência ocorre a uma velocidade ainda mais expressiva: mais de 2% do eleitorado ao dia. É esta a causado murchamento de Marina Silva e de não se sustentar o crescimento de Ciro Gomes, registrado logo após o impedimento de Lula.
Como é natural, essa transferência ocorre com menos facilidade entre os de menor grau de instrução, em geral pessoas mais isoladas de outras fontes de informação que não a massacrante TV aberta, onde até terça-feira nem os programas eleitorais podiam ser claros sobre a indicação de Haddad. Veja abaixo que, também entre eles, a transferência está ocorrendo, agora, à impressionante taxa de 1,5% dos eleitores por dia.
Essa é a pressão que vem de baixo e tende a influenciar as outras camadas da sociedade. E, que se perceba até agora, se reflete num prognóstico de 2° turno entre o candidato fascista e Haddad.
O resto, e a pesquisa mostra isso, cresce, na expressão dos gaúchos, como “cola de cavalo”: para baixo.
Antes de tudo, peço licença para dar prioridade aos fatos sobre as impressões e destacar dados da pesquisa Datafolha que são essenciais para compreender o quadro eleitoral e deixar para comentar depois a passagem de Fernando Haddad pela sessão de grosseria e arrogância do Jornal Nacional.
Há quatro dias, logo após a divulgação da pesquisa anterior, destaquei que A onda (Hadadd) vem do “fundo do povo”, cuidando de verificar aquilo que todos diziam, e com razão, que a chave essencial do processo eleitoral era o volume e a velocidade de transferência dos votos de Lula.
Ela está ocorrendo, está se acelerando e ainda conta com um terreno enorme para se expandir nas áreas onde o ex-presidente tinha a preferência maciça do eleitor, como você pode ver nos gráficos deste post, todos retirados do site da Folha de S. Paulo.
Lá em cima, os dados sobre aqueles que representam 43% do eleitorado: os brasileiros que ganham até dois salários mínimos. Entre os nossos irmãos mais desvalidos, o crescimento das intenções de voto de Haddad teve o ritmo devastador de 1,5% ao dia durante os últimos quatro dias, até ontem. No ponto inicial do gráfico, Lula tinha,entre eleitores, 49% das preferências, o que faz que se possa dizer que Haddad ainda não chegou sequer à metade do que teria apenas com os votos lulistas.
E o exemplo o caso do eleitorado nordestino, onde Lula arrastava também a metade dos votos, mostra que essa identidade está sendo rapidamente alcançada: lá, a transferência ocorre a uma velocidade ainda mais expressiva: mais de 2% do eleitorado ao dia. É esta a causado murchamento de Marina Silva e de não se sustentar o crescimento de Ciro Gomes, registrado logo após o impedimento de Lula.
Como é natural, essa transferência ocorre com menos facilidade entre os de menor grau de instrução, em geral pessoas mais isoladas de outras fontes de informação que não a massacrante TV aberta, onde até terça-feira nem os programas eleitorais podiam ser claros sobre a indicação de Haddad. Veja abaixo que, também entre eles, a transferência está ocorrendo, agora, à impressionante taxa de 1,5% dos eleitores por dia.
Essa é a pressão que vem de baixo e tende a influenciar as outras camadas da sociedade. E, que se perceba até agora, se reflete num prognóstico de 2° turno entre o candidato fascista e Haddad.
O resto, e a pesquisa mostra isso, cresce, na expressão dos gaúchos, como “cola de cavalo”: para baixo.
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