Por Altamiro Borges
Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo fez uma denúncia gravíssima contra a TV Globo. Segundo a matéria, assinada pelo repórter Fábio Fabrini, ela se negou a exibir a campanha nacional de vacinação infantil contra o sarampo e a poliomielite apenas porque a peça publicitária exibiu uma artista, Xuxa, de outra rede. Segundo balanço parcial do Ministério da Saúde, a atitude ilegal pode ter contribuído para a queda do número de vacinações no país, colocando em risco a vida das crianças. Em qualquer outro país do mundo, uma emissora privada, que explora uma concessão pública de tevê, teria a sua outorga rediscutida e até cassada. Mas no Brasil, o império global manda e desmanda e nada mais se falou sobre a grave denúncia.
Segundo a reportagem, “dona da maior audiência em TV aberta, a TV Globo se recusou a veicular os comerciais da campanha nacional de vacinação infantil contra o sarampo e a poliomielite. Conforme e-mails obtidos pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação, um dos motivos alegados pela emissora foi a presença de personagens de mídias concorrentes, como a Galinha Pintadinha, no filme apresentado pelo Ministério da Saúde. Os índices de imunização de crianças atingiram em 2017 a pior marca em 16 anos, como noticiou a Folha em junho. A atual campanha, focada em pólio e sarampo, durou inicialmente de 6 a 31 de agosto, mas os resultados almejados pelo governo não foram alcançados. A mobilização terminou em 80% do público-alvo vacinado, embora a meta fosse de pelo menos 95%... Autoridades do ministério [da Saúde] avaliam que a adesão da emissora mais assistida no país era fundamental para o sucesso da campanha na reta inicial”.
Ainda segundo a matéria, as principais concorrentes do império global – Record, SBT, Band e Rede TV – mostraram as peças. “O filme tinha Zé Gotinha ao lado da Galinha Pintadinha, de um personagem do game ‘Just Dance’ e de Xuxa, madrinha da campanha, esta em dois momentos: nos anos de 1980, quando alcançou o estrelato na Globo, como ‘a rainha dos baixinhos’, e agora, após migrar para a Record. Em e-mail de 12 de junho enviado à agência Fields, contratada pela Saúde, o executivo de Negócios da Globo André Timóteo disse que não seria possível mostrar a campanha por uma série de restrições... A respeito de Xuxa, ele escreveu que a TV, ‘infelizmente’, recusa mensagens publicitárias com ‘personagens de programas da Globo ou que tenham a finalidade de evocar determinado personagem ou programa da Globo ou emissoras concorrentes’”.
“A recusa da Globo ensejou apelos do ministério e do Palácio do Planalto, segundo envolvidos na negociação. Diante disso, a TV sinalizou um recuo e informou em 1º de agosto (primeiro dia de veiculação do filme em TVs) que o mostraria ‘mesmo com a aparição do desenho animado da Galinha Pintadinha’. Mas apresentou uma nova restrição. Apesar da autorização dada pela Justiça Eleitoral no fim de junho, a executiva de negócios da TV Clarice Lima informou: ‘Estamos neste momento em processo de decisão sobre a assinatura do material, a partir da autorização do TSE, e logo retornarei com uma posição definitiva’. Por fim, a campanha foi reprovada pela Globo. A TV alegou que, embora não constasse a logomarca do governo federal, o filme vinha com a inscrição do ministério. Justificou que, uma vez que o ministério integra o governo, seu entendimento é o de que não poderia haver referência ao órgão”. Pura enrolação de uma concessionária pública que se considera acima da lei! Um crime!
Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo fez uma denúncia gravíssima contra a TV Globo. Segundo a matéria, assinada pelo repórter Fábio Fabrini, ela se negou a exibir a campanha nacional de vacinação infantil contra o sarampo e a poliomielite apenas porque a peça publicitária exibiu uma artista, Xuxa, de outra rede. Segundo balanço parcial do Ministério da Saúde, a atitude ilegal pode ter contribuído para a queda do número de vacinações no país, colocando em risco a vida das crianças. Em qualquer outro país do mundo, uma emissora privada, que explora uma concessão pública de tevê, teria a sua outorga rediscutida e até cassada. Mas no Brasil, o império global manda e desmanda e nada mais se falou sobre a grave denúncia.
Segundo a reportagem, “dona da maior audiência em TV aberta, a TV Globo se recusou a veicular os comerciais da campanha nacional de vacinação infantil contra o sarampo e a poliomielite. Conforme e-mails obtidos pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação, um dos motivos alegados pela emissora foi a presença de personagens de mídias concorrentes, como a Galinha Pintadinha, no filme apresentado pelo Ministério da Saúde. Os índices de imunização de crianças atingiram em 2017 a pior marca em 16 anos, como noticiou a Folha em junho. A atual campanha, focada em pólio e sarampo, durou inicialmente de 6 a 31 de agosto, mas os resultados almejados pelo governo não foram alcançados. A mobilização terminou em 80% do público-alvo vacinado, embora a meta fosse de pelo menos 95%... Autoridades do ministério [da Saúde] avaliam que a adesão da emissora mais assistida no país era fundamental para o sucesso da campanha na reta inicial”.
Ainda segundo a matéria, as principais concorrentes do império global – Record, SBT, Band e Rede TV – mostraram as peças. “O filme tinha Zé Gotinha ao lado da Galinha Pintadinha, de um personagem do game ‘Just Dance’ e de Xuxa, madrinha da campanha, esta em dois momentos: nos anos de 1980, quando alcançou o estrelato na Globo, como ‘a rainha dos baixinhos’, e agora, após migrar para a Record. Em e-mail de 12 de junho enviado à agência Fields, contratada pela Saúde, o executivo de Negócios da Globo André Timóteo disse que não seria possível mostrar a campanha por uma série de restrições... A respeito de Xuxa, ele escreveu que a TV, ‘infelizmente’, recusa mensagens publicitárias com ‘personagens de programas da Globo ou que tenham a finalidade de evocar determinado personagem ou programa da Globo ou emissoras concorrentes’”.
“A recusa da Globo ensejou apelos do ministério e do Palácio do Planalto, segundo envolvidos na negociação. Diante disso, a TV sinalizou um recuo e informou em 1º de agosto (primeiro dia de veiculação do filme em TVs) que o mostraria ‘mesmo com a aparição do desenho animado da Galinha Pintadinha’. Mas apresentou uma nova restrição. Apesar da autorização dada pela Justiça Eleitoral no fim de junho, a executiva de negócios da TV Clarice Lima informou: ‘Estamos neste momento em processo de decisão sobre a assinatura do material, a partir da autorização do TSE, e logo retornarei com uma posição definitiva’. Por fim, a campanha foi reprovada pela Globo. A TV alegou que, embora não constasse a logomarca do governo federal, o filme vinha com a inscrição do ministério. Justificou que, uma vez que o ministério integra o governo, seu entendimento é o de que não poderia haver referência ao órgão”. Pura enrolação de uma concessionária pública que se considera acima da lei! Um crime!
É isso aí brasileiros, continuem dando apoio para essa coisa podre conhecida como rede globo ( minúsculo mesmo). Sera que a dona regina duarte tem medo disso também??, claro que não!!, são atitudes tomadas pelo dono dela e la no fundo da senzala em que ela vive ninguém vai ouvir a sua voz.Miiiiiiiiiiiina....
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ResponderExcluirNo Brasil a Globo pode tudo até mesmo boicotar inocentes pode, nós somos um povo acometido de cegueira crônica a muitos anos, infelizmente até aqueles que enxergam teimam em não ver.