Editorial do site Vermelho:
Uma grande, concreta e inovadora manifestação contra o fascismo representado pelo candidato Jair Bolsonaro marcou a campanha eleitoral nesta semana. Trata-se do grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro que, em poucos dias, reuniu mais de um milhão de mulheres. Apenas na terça-feira (11) foram mais de 600 mil adesões.
“O primeiro milhão de mulheres contra o Bolsonaro! É uma marca histórica em meio a tantos retrocessos e perseguições políticas!”, comemorou a publicitária baiana Ludimilla Teixeira, uma das criadoras do grupo.
A iniciativa faz parte do protagonismo político das mulheres, que se acentuou no Brasil nos últimos anos. Ao longo da história, e mais acentuadamente nos governos de Lula e Dilma, as mulheres passaram a ocupar mais espaços na sociedade e conquistaram mais direitos, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.
As mulheres compõem 51,5% da população brasileira e 52,5% do eleitorado. Apesar disso, a presença feminina na política deixa muito a desejar. O Brasil ocupa um vexaminoso 161º lugar (entre 186 países) em relação à presença da mulher em cargos executivos. E o 154º lugar (entre 193 países) quando se analisa a participação parlamentar. É o 3º pior colocado na América Latina, ficando à frente apenas de Belize e do Haiti.
Este quadro reforça e reafirma a situação de opressão e restrições vivida pela metade da população formada pelas mulheres. Quadro de violências frequentemente denunciadas, sejam físicas (que pode chegar ao feminicídio), simbólicas ou institucionais, como as diferenças de renda e salário entre homens e mulheres, mesmo com igual trabalho e função; não se pode esquecer também a dupla jornada de trabalho (em alguns casos até tripla jornada) que joga sobre a mulher a responsabilidade exclusiva de cuidar da casa, dos filhos e companheiros.
O grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro reúne mulheres de diferentes posições políticas e ideológicas, mas unidas na repulsa ao voto “em quem não as respeita. Somos a maioria do eleitorado. Vamos mudar a política!”, afirmou Manuela d’Ávila, candidata a vice-presidente ao lado de Fernando Haddad.
As declarações e ações de Bolsonaro contra mulheres, negros, homossexuais e suas opiniões reacionárias de todo tipo estão na base da reação das mulheres, que dão cor e voz aos altos índices de rejeição nos quais o candidato fascista é campeão em todas as pesquisas. Biombo conservador que oculta seu programa ultraliberal de ameaças ao povo, aos trabalhadores e à economia brasileira – cortar ainda mais direitos sociais, aumentando o peso da carga de empobrecimento e desemprego jogada por Temer sobre os trabalhadores e os setores produtivos da economia.
“Ter alguém como o Bolsonaro disputando as eleições é desumano”, disse Vanja Santos, presidenta da União Brasileira de Mulheres (UBM). Ela tem razão. A reação massiva das mulheres contra Bolsonaro e a extrema-direita que ele representa é uma grande novidade desta campanha eleitoral. Ela indica uma tomada de posição democrática e avançada contra a ameaça fascista que se fortaleceu no cenário de ódio e restrições políticas do Brasil pós golpe de 2016.
Ação democrática que influenciará, positivamente, o resultado das urnas em outubro, ajudando a eleger Fernando Haddad e Manuela d’Ávila e aprovando nas urnas um programa democrático, que impulsionará o desenvolvimento com geração de emprego e renda para o povo e que combata a exclusão social. Um programa compromissado com o empoderamento e os direitos das mulheres e com o combate aos preconceitos, discriminações de qualquer origem.
Uma grande, concreta e inovadora manifestação contra o fascismo representado pelo candidato Jair Bolsonaro marcou a campanha eleitoral nesta semana. Trata-se do grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro que, em poucos dias, reuniu mais de um milhão de mulheres. Apenas na terça-feira (11) foram mais de 600 mil adesões.
“O primeiro milhão de mulheres contra o Bolsonaro! É uma marca histórica em meio a tantos retrocessos e perseguições políticas!”, comemorou a publicitária baiana Ludimilla Teixeira, uma das criadoras do grupo.
A iniciativa faz parte do protagonismo político das mulheres, que se acentuou no Brasil nos últimos anos. Ao longo da história, e mais acentuadamente nos governos de Lula e Dilma, as mulheres passaram a ocupar mais espaços na sociedade e conquistaram mais direitos, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.
As mulheres compõem 51,5% da população brasileira e 52,5% do eleitorado. Apesar disso, a presença feminina na política deixa muito a desejar. O Brasil ocupa um vexaminoso 161º lugar (entre 186 países) em relação à presença da mulher em cargos executivos. E o 154º lugar (entre 193 países) quando se analisa a participação parlamentar. É o 3º pior colocado na América Latina, ficando à frente apenas de Belize e do Haiti.
Este quadro reforça e reafirma a situação de opressão e restrições vivida pela metade da população formada pelas mulheres. Quadro de violências frequentemente denunciadas, sejam físicas (que pode chegar ao feminicídio), simbólicas ou institucionais, como as diferenças de renda e salário entre homens e mulheres, mesmo com igual trabalho e função; não se pode esquecer também a dupla jornada de trabalho (em alguns casos até tripla jornada) que joga sobre a mulher a responsabilidade exclusiva de cuidar da casa, dos filhos e companheiros.
O grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro reúne mulheres de diferentes posições políticas e ideológicas, mas unidas na repulsa ao voto “em quem não as respeita. Somos a maioria do eleitorado. Vamos mudar a política!”, afirmou Manuela d’Ávila, candidata a vice-presidente ao lado de Fernando Haddad.
As declarações e ações de Bolsonaro contra mulheres, negros, homossexuais e suas opiniões reacionárias de todo tipo estão na base da reação das mulheres, que dão cor e voz aos altos índices de rejeição nos quais o candidato fascista é campeão em todas as pesquisas. Biombo conservador que oculta seu programa ultraliberal de ameaças ao povo, aos trabalhadores e à economia brasileira – cortar ainda mais direitos sociais, aumentando o peso da carga de empobrecimento e desemprego jogada por Temer sobre os trabalhadores e os setores produtivos da economia.
“Ter alguém como o Bolsonaro disputando as eleições é desumano”, disse Vanja Santos, presidenta da União Brasileira de Mulheres (UBM). Ela tem razão. A reação massiva das mulheres contra Bolsonaro e a extrema-direita que ele representa é uma grande novidade desta campanha eleitoral. Ela indica uma tomada de posição democrática e avançada contra a ameaça fascista que se fortaleceu no cenário de ódio e restrições políticas do Brasil pós golpe de 2016.
Ação democrática que influenciará, positivamente, o resultado das urnas em outubro, ajudando a eleger Fernando Haddad e Manuela d’Ávila e aprovando nas urnas um programa democrático, que impulsionará o desenvolvimento com geração de emprego e renda para o povo e que combata a exclusão social. Um programa compromissado com o empoderamento e os direitos das mulheres e com o combate aos preconceitos, discriminações de qualquer origem.
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