Por Bepe Damasco, em seu blog:
É certo que nada se pode esperar de grupos de mídia tão calhordas como os nossos. No entanto, não deixa de ser estarrecedor o tratamento dado pelo monopólio midiático à violência protagonizada por seguidores do capitão nazista, que cresceu de forma alarmante na primeira semana do segundo turno.
Para o portal UOL, da Folha de São Paulo, a violência não tem digitais nem rosto. Matéria publicada com destaque pelo veículo enfatiza que a violência verificada nesta campanha é algo inédito desde a redemocratização. Mas deve estar sendo praticada por ectoplasmas, porque o UOL se limita a fazer uma pobre análise sociológica do problema.
Pior ainda fez o Globo que descaradamente culpou as vítimas (até agora os vermes fascistas que pedem votos para Bolsonaro perpetraram mais de 50 atentados país afora, deixando um rastro de dezenas de feridos e um morto). Segundo o editorial do jornal dos Marinho, a responsabilidade deve ser dividida igualmente entre os candidatos, mesmo que um deles estimule a violência e o banditismo como métodos de ação política o tempo inteiro e o outro obedeça às regras do jogo democrático, atuando de forma republicana e pacífica.
Já pensou no escarcéu midiático que estaria ocorrendo caso as agressões partissem de militantes do PT e partidos de esquerda? A esta altura já tramitariam no TSE ações pedindo a impugnação da candidatura de Haddad.
O fato é que os barões da mídia e o sistema de justiça do país lavaram as mãos e naturalizaram o fascismo, depois de terem sido peças-chave para a propagação da ideologia da intolerância e do ódio na sociedade. Lá na frente, quando a boca da besta-fera se arreganhar na sua direção, não terão do que se queixar.
Mas, fora a conivência com a selvageria dos bolsonaristas, há outras evidências de que a mídia, em nome do seu antipetismo doentio, prefere a destruição da democracia a correr o risco de ter um intelectual preparado e respeitado na presidência, como Fernando Haddad. Nenhuma crítica se lê ou se ouve quando o inominável debocha da democracia e dos eleitores se negando a comparecer a debates. Os jornalões e as emissoras de televisão apenas noticiam o fato, como se fosse um episódio banal.
Um amigo jornalista, o Gaba, lembrou dia desses no seu perfil do facebook que os candidatos petistas que chegaram ao segundo turno com larga vantagem jamais se furtaram a debater com o concorrente. Foi assim com Lula em 2002 e 2006 e com Dilma em 2010 e 2014. E pergunta: “Já imaginou se a Dilma se negasse a debater com Aécio?”
Mas contra o PT vale tudo, inclusive não se condenar com a veemência necessária as dezenas de milhares de fake news da campanha nazi que inundam as redes sociais todos os dias, principalmente através de grupos de WhatsApp. Muitos deles, de acordo com denúncias consistentes, criados fora do país e operados aqui por uma legião de robôs.
Só para fingir alguma isenção, volta e meia o TSE determina a retirada de algumas dessas mensagens caluniosas e de um nível escandalosamente rasteiro. Nada que abale, porém, o modus operandi dos cabos eleitorais do candidato das trevas.
É certo que nada se pode esperar de grupos de mídia tão calhordas como os nossos. No entanto, não deixa de ser estarrecedor o tratamento dado pelo monopólio midiático à violência protagonizada por seguidores do capitão nazista, que cresceu de forma alarmante na primeira semana do segundo turno.
Para o portal UOL, da Folha de São Paulo, a violência não tem digitais nem rosto. Matéria publicada com destaque pelo veículo enfatiza que a violência verificada nesta campanha é algo inédito desde a redemocratização. Mas deve estar sendo praticada por ectoplasmas, porque o UOL se limita a fazer uma pobre análise sociológica do problema.
Pior ainda fez o Globo que descaradamente culpou as vítimas (até agora os vermes fascistas que pedem votos para Bolsonaro perpetraram mais de 50 atentados país afora, deixando um rastro de dezenas de feridos e um morto). Segundo o editorial do jornal dos Marinho, a responsabilidade deve ser dividida igualmente entre os candidatos, mesmo que um deles estimule a violência e o banditismo como métodos de ação política o tempo inteiro e o outro obedeça às regras do jogo democrático, atuando de forma republicana e pacífica.
Já pensou no escarcéu midiático que estaria ocorrendo caso as agressões partissem de militantes do PT e partidos de esquerda? A esta altura já tramitariam no TSE ações pedindo a impugnação da candidatura de Haddad.
O fato é que os barões da mídia e o sistema de justiça do país lavaram as mãos e naturalizaram o fascismo, depois de terem sido peças-chave para a propagação da ideologia da intolerância e do ódio na sociedade. Lá na frente, quando a boca da besta-fera se arreganhar na sua direção, não terão do que se queixar.
Mas, fora a conivência com a selvageria dos bolsonaristas, há outras evidências de que a mídia, em nome do seu antipetismo doentio, prefere a destruição da democracia a correr o risco de ter um intelectual preparado e respeitado na presidência, como Fernando Haddad. Nenhuma crítica se lê ou se ouve quando o inominável debocha da democracia e dos eleitores se negando a comparecer a debates. Os jornalões e as emissoras de televisão apenas noticiam o fato, como se fosse um episódio banal.
Um amigo jornalista, o Gaba, lembrou dia desses no seu perfil do facebook que os candidatos petistas que chegaram ao segundo turno com larga vantagem jamais se furtaram a debater com o concorrente. Foi assim com Lula em 2002 e 2006 e com Dilma em 2010 e 2014. E pergunta: “Já imaginou se a Dilma se negasse a debater com Aécio?”
Mas contra o PT vale tudo, inclusive não se condenar com a veemência necessária as dezenas de milhares de fake news da campanha nazi que inundam as redes sociais todos os dias, principalmente através de grupos de WhatsApp. Muitos deles, de acordo com denúncias consistentes, criados fora do país e operados aqui por uma legião de robôs.
Só para fingir alguma isenção, volta e meia o TSE determina a retirada de algumas dessas mensagens caluniosas e de um nível escandalosamente rasteiro. Nada que abale, porém, o modus operandi dos cabos eleitorais do candidato das trevas.
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