Da Rede Brasil Atual:
Petróleo, gás e energia
A Bozano investe também em empresas que como a Equatorial, Energiza e Companhia de Transmissão de Energia Paulista (CTEP). A Equatorial, por exemplo, levou a Companhia de Energia do Piauí (Cepisa), distribuidora da Eletrobras privatizada pelo governo Temer em julho. Avaliada em R$ 490 milhões, a venda da estatal vai render só R$ 95 milhões aos cofres públicos. Relatório da própria Bozano aos seus acionistas informa que estatal foi adquirida com preço muito abaixo do valor de mercado, ampliando a possibilidade de lucros.
Guedes, ainda mais radical que o próprio candidato, tem defendido a privatização de todas as estatais, incluindo a Petrobras. A Bozano também investe em empresas do setor de óleo e gás que poderiam se beneficiar com a abertura acelerada do mercado.
A reportagem cita ainda que Guedes é sócio de Julio Bozano, que ficou conhecido como "rei das privatizações", durante o processo de venda das estatais pelo governo Fernando Henrique Cardoso, na década de 1990. Ele ficou, por exemplo, com a maior parte da Embraer, revendida a outros investidores em pouco tempo.
A GPG Participações, do próprio "posto Ipiranga", teria lucrado cerca de R$ 600 mil, entre 2004 e 2005, em operações fraudulentas envolvendo o Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Fapes), fundo de pensão dos funcionários do banco. O processo, que corre na Quinta Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, não inclui Guedes como réu.
Anunciado como futuro ministro da Fazenda em um eventual governo Bolsonaro, o economista Paulo Guedes deve se beneficiar diretamente com as propostas do seu plano de governo nas áreas de educação, energia e óleo e gás. Chamado pelo presidenciável de "posto Ipiranga", a quem cabe responder sobre os temas da economia, Guedes é sócio e membro do comitê executivo da Bozano Investimentos, que administra R$ 2,7 bilhões em capitais e tem participação direta ou indireta em empresas que atuam nesses setores.
Para evitar conflito de interesses, o economista seria obrigado a se desligar da Bozano caso seja nomeado ministro. Contudo, Guedes não informa se venderá suas ações, segundo reportagem do portal Uol. Recentemente, o economista havia se envolvido em outra forte polêmica ao propor alíquota única para o Imposto de Renda (IR), que, se aplicada, resultaria em um aumento na tributação sobre os que ganham menos e um alívio para quem ganha mais.
Uma das áreas em que Guedes concentra investimentos é a educação. São oito empresas ligadas a Bozano que exploram principalmente a modalidade de educação a distância e o ensino universitário. O grupo Ser Educacional, por exemplo, possui mais 150 mil alunos no ensino superior. Há ainda a Q Mágico, Wide e Passei Direto que atuam no ensino à distância. Guedes também participa da administração dos grupos educacionais HSM e Anima.
No programa de Bolsonaro, a educação a distância é defendida como "importante instrumento" e "alternativa" de ensino para "para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais". Eventuais ações de governo que facilitem a participação das empresas nesse setor, aumentando seus lucros, devem garantir dividendos a Guedes.
O economista também defendeu a utilização de "vauchers" no ensino superior, em que o Estado pagaria essa espécie de cupom para o estudante arcar com os custos de uma universidade pública. Novamente, empresas ligadas a Guedes seriam diretamente beneficiadas com a medida.
Para evitar conflito de interesses, o economista seria obrigado a se desligar da Bozano caso seja nomeado ministro. Contudo, Guedes não informa se venderá suas ações, segundo reportagem do portal Uol. Recentemente, o economista havia se envolvido em outra forte polêmica ao propor alíquota única para o Imposto de Renda (IR), que, se aplicada, resultaria em um aumento na tributação sobre os que ganham menos e um alívio para quem ganha mais.
Uma das áreas em que Guedes concentra investimentos é a educação. São oito empresas ligadas a Bozano que exploram principalmente a modalidade de educação a distância e o ensino universitário. O grupo Ser Educacional, por exemplo, possui mais 150 mil alunos no ensino superior. Há ainda a Q Mágico, Wide e Passei Direto que atuam no ensino à distância. Guedes também participa da administração dos grupos educacionais HSM e Anima.
No programa de Bolsonaro, a educação a distância é defendida como "importante instrumento" e "alternativa" de ensino para "para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais". Eventuais ações de governo que facilitem a participação das empresas nesse setor, aumentando seus lucros, devem garantir dividendos a Guedes.
O economista também defendeu a utilização de "vauchers" no ensino superior, em que o Estado pagaria essa espécie de cupom para o estudante arcar com os custos de uma universidade pública. Novamente, empresas ligadas a Guedes seriam diretamente beneficiadas com a medida.
Petróleo, gás e energia
A Bozano investe também em empresas que como a Equatorial, Energiza e Companhia de Transmissão de Energia Paulista (CTEP). A Equatorial, por exemplo, levou a Companhia de Energia do Piauí (Cepisa), distribuidora da Eletrobras privatizada pelo governo Temer em julho. Avaliada em R$ 490 milhões, a venda da estatal vai render só R$ 95 milhões aos cofres públicos. Relatório da própria Bozano aos seus acionistas informa que estatal foi adquirida com preço muito abaixo do valor de mercado, ampliando a possibilidade de lucros.
Guedes, ainda mais radical que o próprio candidato, tem defendido a privatização de todas as estatais, incluindo a Petrobras. A Bozano também investe em empresas do setor de óleo e gás que poderiam se beneficiar com a abertura acelerada do mercado.
A reportagem cita ainda que Guedes é sócio de Julio Bozano, que ficou conhecido como "rei das privatizações", durante o processo de venda das estatais pelo governo Fernando Henrique Cardoso, na década de 1990. Ele ficou, por exemplo, com a maior parte da Embraer, revendida a outros investidores em pouco tempo.
A GPG Participações, do próprio "posto Ipiranga", teria lucrado cerca de R$ 600 mil, entre 2004 e 2005, em operações fraudulentas envolvendo o Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Fapes), fundo de pensão dos funcionários do banco. O processo, que corre na Quinta Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, não inclui Guedes como réu.
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