Por Aristóteles Cardona Júnior, no jornal Brasil de Fato:
Como não poderia ser diferente, retomo, na coluna de hoje, as eleições em nosso país e o crucial momento no qual vivemos. E, de cara, peço a vocês que visualizem a seguinte cena: uma pessoa à beira de um precipício. Agora peço que exercitem a imaginação de vocês visualizando que, na realidade, quem está à beira do precipício é o nosso país. Para mim não há imagem mais representativa que esta ao imaginar a menor possibilidade de que Bolsonaro fosse eleito.
Da semana passada para cá, o cenário seguiu na mesma tendência: uma certa estagnação do candidato do PSL e o permanente crescimento de Fernando Haddad, candidato de Lula e do PT. E, muito dificilmente teremos um cenário diferente deste para o 2º turno. Sabemos que há um setor da grande mídia e das elites que deve tentar alguma armação contra a candidatura petista. Isso me soa até óbvio. Mas, não acredito que conseguirão sucesso.
Já que falei na grande mídia, atentei para um certo discurso que vejo ser propalado em alguns meios e também por alguns candidatos. É o discurso de que, se Bolsonaro representa a extrema-direita, o candidato do PT estaria na extrema-esquerda. Este discurso é tão falso quanto querer afirmar que Alckmin é um candidato de centro, por exemplo. Não devemos cair nesta conversa. O fato da eleição se encontrar polarizada entre Bolsonaro e Haddad, não os empurra para os extremos. É mentirosa esta afirmação. Se de um lado temos a barbárie da extrema-direita, do outro temos a luta pela civilidade.
Por vezes eu me pergunto em que momento nos perdemos enquanto sociedade ao nos depararmos hoje com pessoas que acham radicalismo de esquerda a defesa de três refeições diárias, saúde e educação públicas de qualidade, direito à moradia e o combate à violência contra a mulher. A direita no Brasil se tornou tão radical que até o Papa ao discursar contra a fome vira um suposto “esquerdista” no discurso de alguns tontos.
Como abordei na coluna anterior, derrotar Bolsonaro e o seu fascismo é tarefa fundamental agora. Significa tirar o Brasil da beira do precipício. Ainda não será a vitória definitiva, pois deveremos seguir lutando cotidianamente contra este monstro criado pela Globo, por Aécio Neves, pelo PSDB e outros tantos. Mas será um passo fundamental. E faltam poucos dias para isso. Não baixemos a guarda. Cada voto a mais neste momento é importante para novamente termos força para tornar o Brasil feliz de novo.
Da semana passada para cá, o cenário seguiu na mesma tendência: uma certa estagnação do candidato do PSL e o permanente crescimento de Fernando Haddad, candidato de Lula e do PT. E, muito dificilmente teremos um cenário diferente deste para o 2º turno. Sabemos que há um setor da grande mídia e das elites que deve tentar alguma armação contra a candidatura petista. Isso me soa até óbvio. Mas, não acredito que conseguirão sucesso.
Já que falei na grande mídia, atentei para um certo discurso que vejo ser propalado em alguns meios e também por alguns candidatos. É o discurso de que, se Bolsonaro representa a extrema-direita, o candidato do PT estaria na extrema-esquerda. Este discurso é tão falso quanto querer afirmar que Alckmin é um candidato de centro, por exemplo. Não devemos cair nesta conversa. O fato da eleição se encontrar polarizada entre Bolsonaro e Haddad, não os empurra para os extremos. É mentirosa esta afirmação. Se de um lado temos a barbárie da extrema-direita, do outro temos a luta pela civilidade.
Por vezes eu me pergunto em que momento nos perdemos enquanto sociedade ao nos depararmos hoje com pessoas que acham radicalismo de esquerda a defesa de três refeições diárias, saúde e educação públicas de qualidade, direito à moradia e o combate à violência contra a mulher. A direita no Brasil se tornou tão radical que até o Papa ao discursar contra a fome vira um suposto “esquerdista” no discurso de alguns tontos.
Como abordei na coluna anterior, derrotar Bolsonaro e o seu fascismo é tarefa fundamental agora. Significa tirar o Brasil da beira do precipício. Ainda não será a vitória definitiva, pois deveremos seguir lutando cotidianamente contra este monstro criado pela Globo, por Aécio Neves, pelo PSDB e outros tantos. Mas será um passo fundamental. E faltam poucos dias para isso. Não baixemos a guarda. Cada voto a mais neste momento é importante para novamente termos força para tornar o Brasil feliz de novo.
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