Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O segundo turno das eleições presidenciais de 2018 foi dramático para a democracia brasileira. O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, valeu-se de rede de notícias falsas, impulsionada por caixa 2, para auferir vantagem injusta e até criminosa.
A chapa Fernando Haddad e Manuela D’Ávila largou em ampla desvantagem cronológica - a poucas semanas da eleição em primeiro turno - e sem recursos financeiros sequer parecidos com os do candidato da extrema-direita - só a rede bolsonarista no Whats App custou 1,8 bilhão de reais via caixa 2, segundo denúncia da Folha de São Paulo.
O mundo se espantou e estremeceu ante a guinada eleitoral do Brasil para a extrema-direita, fenômeno ainda inédito na América Latina. Órgãos de imprensa internacionais de extração conservadora, como The Economist ou Financial Times divulgaram editoriais críticos ao ex-capitão do Exército.
Personalidades nacionais e internacionais, universidades, a grande maioria da intelectualidade do Brasil e do mundo, emitiram manifestações de preocupação com o rumo do país em caso de vitória do extremista de direita.
Foi inútil. Apesar da diferença pouco significativa, o medo e o desespero levaram uma tênue maioria da população a fazer uma aposta inconsequente achando que medidas desesperadas e grandiloquência policialesca podem suprir a falta de políticas sociais e estimulo ao consumo de massas, imprescindíveis em um contexto socioeconômico como o atual.
As ameaças a opositores e a prevalência dos interesses de banqueiros e grandes empresários em detrimento dos interesses dos trabalhadores será a marca da governança do país nos próximos anos. O resultado disso será um rápido envelhecimento do novo governo.
A chapa Fernando Haddad e Manuela D’Ávila largou em ampla desvantagem cronológica - a poucas semanas da eleição em primeiro turno - e sem recursos financeiros sequer parecidos com os do candidato da extrema-direita - só a rede bolsonarista no Whats App custou 1,8 bilhão de reais via caixa 2, segundo denúncia da Folha de São Paulo.
O mundo se espantou e estremeceu ante a guinada eleitoral do Brasil para a extrema-direita, fenômeno ainda inédito na América Latina. Órgãos de imprensa internacionais de extração conservadora, como The Economist ou Financial Times divulgaram editoriais críticos ao ex-capitão do Exército.
Personalidades nacionais e internacionais, universidades, a grande maioria da intelectualidade do Brasil e do mundo, emitiram manifestações de preocupação com o rumo do país em caso de vitória do extremista de direita.
Foi inútil. Apesar da diferença pouco significativa, o medo e o desespero levaram uma tênue maioria da população a fazer uma aposta inconsequente achando que medidas desesperadas e grandiloquência policialesca podem suprir a falta de políticas sociais e estimulo ao consumo de massas, imprescindíveis em um contexto socioeconômico como o atual.
As ameaças a opositores e a prevalência dos interesses de banqueiros e grandes empresários em detrimento dos interesses dos trabalhadores será a marca da governança do país nos próximos anos. O resultado disso será um rápido envelhecimento do novo governo.
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