Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site da Fundação Perseu Abramo:
A taxa de desocupação (12,1%) no trimestre de junho a agosto de 2018 caiu (-0,6 ponto percentual) em relação ao trimestre de março a maio de 2018 (12,7%). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (12,6%), também houve redução (-0,5 p.p.). É o que mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC).
Apesar da queda, acompanhada também da queda da população desocupada, que chegou a 12,7 milhões no trimestre investigado, a taxa de subutilização segue muito alta: foi de 24,4% no trimestre de junho a agosto de 2018, estável em relação ao trimestre de março a maio de 2018 (24,6%), mas com alta de 0,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre móvel de 2017 (24,0%). E a população subutilizada (27,5 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (27,6 milhões), mas em relação a igual trimestre de 2017 (26,8 milhões), este grupo cresceu 2,8%, um adicional de 756 mil pessoas subutilizadas.
O crescimento da subutilização ao longo dos últimos meses tem ocorrido pela ampliação do desalento: as pessoas têm desistido, e cada vez mais rápido, de procurar emprego e entrado no desalento. Segundo a PnadC, o contingente de pessoas desalentadas (4,8 milhões) no trimestre de junho a agosto de 2018 ficou estável em relação ao trimestre anterior, mas em relação ao mesmo trimestre de 2017 (4,2 milhões), houve alta (13,2%). Ou seja, em um ano, 600 mil pessoas entraram no desalento, deixando de contar nas estatísticas de desocupação, e nesse mesmo período 400 mil pessoas deixaram a desocupação. Ou seja, para a redução da desocupação tem sido muito importante a ampliação do desalento, o que não é uma notícia boa para a sociedade brasileira.
Sobre a população ocupada, esta chegou a 92,1 milhões, 1,2 milhão de pessoas a mais em relação ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (91,1 milhões), houve alta de 1,1%. Porém, esse crescimento tem sido puxado, fundamentalmente, pelo crescimento do emprego sem carteira e por conta própria, o que na verdade tem sido a tônica do governo Temer.
Percebe-se que essa queda da desocupação se deve a um aumento da precarização (empregos sem carteira e por conta própria) e do desalento. Notícias péssimas para os trabalhadores brasileiros.
A taxa de desocupação (12,1%) no trimestre de junho a agosto de 2018 caiu (-0,6 ponto percentual) em relação ao trimestre de março a maio de 2018 (12,7%). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (12,6%), também houve redução (-0,5 p.p.). É o que mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC).
Apesar da queda, acompanhada também da queda da população desocupada, que chegou a 12,7 milhões no trimestre investigado, a taxa de subutilização segue muito alta: foi de 24,4% no trimestre de junho a agosto de 2018, estável em relação ao trimestre de março a maio de 2018 (24,6%), mas com alta de 0,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre móvel de 2017 (24,0%). E a população subutilizada (27,5 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (27,6 milhões), mas em relação a igual trimestre de 2017 (26,8 milhões), este grupo cresceu 2,8%, um adicional de 756 mil pessoas subutilizadas.
O crescimento da subutilização ao longo dos últimos meses tem ocorrido pela ampliação do desalento: as pessoas têm desistido, e cada vez mais rápido, de procurar emprego e entrado no desalento. Segundo a PnadC, o contingente de pessoas desalentadas (4,8 milhões) no trimestre de junho a agosto de 2018 ficou estável em relação ao trimestre anterior, mas em relação ao mesmo trimestre de 2017 (4,2 milhões), houve alta (13,2%). Ou seja, em um ano, 600 mil pessoas entraram no desalento, deixando de contar nas estatísticas de desocupação, e nesse mesmo período 400 mil pessoas deixaram a desocupação. Ou seja, para a redução da desocupação tem sido muito importante a ampliação do desalento, o que não é uma notícia boa para a sociedade brasileira.
Sobre a população ocupada, esta chegou a 92,1 milhões, 1,2 milhão de pessoas a mais em relação ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (91,1 milhões), houve alta de 1,1%. Porém, esse crescimento tem sido puxado, fundamentalmente, pelo crescimento do emprego sem carteira e por conta própria, o que na verdade tem sido a tônica do governo Temer.
Percebe-se que essa queda da desocupação se deve a um aumento da precarização (empregos sem carteira e por conta própria) e do desalento. Notícias péssimas para os trabalhadores brasileiros.
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