Por Jeferson Miola, em seu blog:
Além de Posto Ipiranga, Bolsonaro tem seu Caixa Eletrônico privativo, uma espécie de saque fácil.
Bolsonaro já tinha apresentado ao país seu Posto Ipiranga, o ultraliberal Paulo Guedes, que promete liquidar o patrimônio público e as riquezas brasileiras; escancarar as portas do Brasil para empresas estrangeiras, em prejuízo da produção nacional; abandonar o mercado estratégico do Mercosul; restaurar o trabalho escravo e desregulamentado; privatizar a educação e monetizar o SUS; destruir a previdência social a la Chile – exemplo de reforma do sistema de aposentadorias e pensões que legou ao país andino a macabra condição de país com o mais assombroso índice de suicídios de idosos do mundo.
No último dia 6/12 o país foi apresentado ao Caixa Eletrônico do Bolsonaro. Ele atende pelo nome de Fabrício José Carlos de Queiroz, e é achegado ao clã bolsonarista há décadas.
Queiroz desempenha um combo de funções: de motorista e segurança do deputado Flavio Bolsonaro à fornecedor de abundante mão-de-obra familiar para empregar nos gabinetes parlamentares do clã, à parceiro do chefe e dos demais membros do clã em pescarias, festas e churrascadas.
No intervalo de 1 ano, o saque fácil do Caixa Eletrônico do Bolsonaro realizou 176 movimentações financeiras – a impressionante média de 2 operações a cada 3 dias úteis – girando a cifra de R$ 1,2 milhão, o que inclui depósito de R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro, a esposa.
O COAF considera atípicas tais movimentações – pois frenéticas e incompatíveis com os ganhos e o patrimônio do amigo de longa data e assessor da família Bolsonaro.
O escândalo dissolveu por completo o falso verniz moralista vendido durante a campanha eleitoral. Em lugar de esclarecimentos sobre o escândalo, os membros do clã e seus principais líderes políticos [Onyx e Moro] agem como quem não consegue explicar o inexplicável.
Os “twitteros” hiperativos Eduardo e Carlos, este último chamado pelo Bolsonaro-pai como seu “pitbull” protetor, curiosamente não publicaram nenhum tweet em defesa da família, o que é uma intrigante raridade. O único dos “garotos” a escrever algo foi Flavio, e o fez para transmitir a “confiança” em Queiroz.
O sempre loquaz Moro, que terá sob seu comando direto o COAF, órgão que constatou a movimentação atípica do Caixa Eletrônica do Bolsonaro, silenciou e saiu de fininho de encontro com jornalistas, com sorriso amarelo no rosto e dando um “tchauzinho” para as câmeras de TV. Sem nada dizer a respeito.
Já Onyx Lorenzoni, quem também enfrenta problemas policiais por ter escondido dinheiro de caixa 2, entendeu preferível dizer que “já me resolvi com Deus, o que é importante para mim” para desincumbir-se da obrigação de agir mundanamente e esclarecer aos comuns mortais o problema do Caixa Eletrônico do Bolsonaro. A irritação e agressividade do chefe da Casa Civil com os jornalistas é sintoma de que algo grave acontece naquelas hostes.
Os procuradores moralistas e pastores fanáticos da PGR que se notabilizam pela inventividade na fabricação de power point, parecem viver em outro planeta, tamanha é a indiferença com que agem em relação a este escândalo que atinge o governo que militaram para eleger.
Enquanto isso, os militares seguem o assunto quietos e com prudente distância. Observam os acontecimentos, os rolos e as atrapalhações do clã Bolsonaro. Por enquanto, jogam parados.
Além de Posto Ipiranga, Bolsonaro tem seu Caixa Eletrônico privativo, uma espécie de saque fácil.
Bolsonaro já tinha apresentado ao país seu Posto Ipiranga, o ultraliberal Paulo Guedes, que promete liquidar o patrimônio público e as riquezas brasileiras; escancarar as portas do Brasil para empresas estrangeiras, em prejuízo da produção nacional; abandonar o mercado estratégico do Mercosul; restaurar o trabalho escravo e desregulamentado; privatizar a educação e monetizar o SUS; destruir a previdência social a la Chile – exemplo de reforma do sistema de aposentadorias e pensões que legou ao país andino a macabra condição de país com o mais assombroso índice de suicídios de idosos do mundo.
No último dia 6/12 o país foi apresentado ao Caixa Eletrônico do Bolsonaro. Ele atende pelo nome de Fabrício José Carlos de Queiroz, e é achegado ao clã bolsonarista há décadas.
Queiroz desempenha um combo de funções: de motorista e segurança do deputado Flavio Bolsonaro à fornecedor de abundante mão-de-obra familiar para empregar nos gabinetes parlamentares do clã, à parceiro do chefe e dos demais membros do clã em pescarias, festas e churrascadas.
No intervalo de 1 ano, o saque fácil do Caixa Eletrônico do Bolsonaro realizou 176 movimentações financeiras – a impressionante média de 2 operações a cada 3 dias úteis – girando a cifra de R$ 1,2 milhão, o que inclui depósito de R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro, a esposa.
O COAF considera atípicas tais movimentações – pois frenéticas e incompatíveis com os ganhos e o patrimônio do amigo de longa data e assessor da família Bolsonaro.
O escândalo dissolveu por completo o falso verniz moralista vendido durante a campanha eleitoral. Em lugar de esclarecimentos sobre o escândalo, os membros do clã e seus principais líderes políticos [Onyx e Moro] agem como quem não consegue explicar o inexplicável.
Os “twitteros” hiperativos Eduardo e Carlos, este último chamado pelo Bolsonaro-pai como seu “pitbull” protetor, curiosamente não publicaram nenhum tweet em defesa da família, o que é uma intrigante raridade. O único dos “garotos” a escrever algo foi Flavio, e o fez para transmitir a “confiança” em Queiroz.
O sempre loquaz Moro, que terá sob seu comando direto o COAF, órgão que constatou a movimentação atípica do Caixa Eletrônica do Bolsonaro, silenciou e saiu de fininho de encontro com jornalistas, com sorriso amarelo no rosto e dando um “tchauzinho” para as câmeras de TV. Sem nada dizer a respeito.
Já Onyx Lorenzoni, quem também enfrenta problemas policiais por ter escondido dinheiro de caixa 2, entendeu preferível dizer que “já me resolvi com Deus, o que é importante para mim” para desincumbir-se da obrigação de agir mundanamente e esclarecer aos comuns mortais o problema do Caixa Eletrônico do Bolsonaro. A irritação e agressividade do chefe da Casa Civil com os jornalistas é sintoma de que algo grave acontece naquelas hostes.
Os procuradores moralistas e pastores fanáticos da PGR que se notabilizam pela inventividade na fabricação de power point, parecem viver em outro planeta, tamanha é a indiferença com que agem em relação a este escândalo que atinge o governo que militaram para eleger.
Enquanto isso, os militares seguem o assunto quietos e com prudente distância. Observam os acontecimentos, os rolos e as atrapalhações do clã Bolsonaro. Por enquanto, jogam parados.
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