Por Jeferson Miola, em seu blog:
Quando o assunto é o escândalo de R$ 1,2 milhão, inclusive com repasse de R$ 24 mil para a esposa do presidente eleito, aquele pessoal da Lava Jato coordenado pelo pastor Deltan Dallagnol faz de conta que o assunto não existe e se esconde ao melhor “estilo Queiroz”.
Sérgio Moro, implacável e duro na perseguição aos inimigos políticos, absolveu sumariamente o chefe: para ele, Bolsonaro “já esclareceu” [sic] “isso daí”.
O R$ 1,2 milhão é apenas uma gota do esquema; diz respeito às 176 operações atípicas feitas somente em 1 ano por Fabrício Queiroz – amigo e parceiro de Bolsonaro há mais de 30 anos e funcionário há cerca de 20.
Considerando que Queiroz, assim como a esposa & filhas, durante anos foram lotados nos gabinetes parlamentares dos Bolsonaro, em alguns casos como funcionárias fantasmas, é razoável supor-se que o total de dinheiro movimentado nesses anos todos seja muito maior.
O diabo mora nos detalhes, diz o provérbio popular. Em 1992, os detalhes fornecidos pelo então motorista Eriberto França sobre a “função bancária” do PC Farias bancando as despesas da família do Collor, as obras na mansão conhecida como “Casa da Dinda” e a compra do Fiat Elba, foram detonadores decisivos do impeachment do Collor.
No caso presente, a despeito da prevaricação da Lava Jato e do Sérgio Moro, e a despeito também do desaparecimento planejado do Queiroz [quem poderia oferecer pormenores do esquema, além dos próprios Bolsonaro]; os detalhes já descobertos pela imprensa sobre a prática de emprego de funcionários fantasmas e contratação de “laranjas”, são devastadores.
Descobriu-se que enquanto denunciava falsamente que médicos cubanos estavam submetidos a “condições escravas”, funcionários lotados nos gabinetes dos Bolsonaro eram obrigados a devolver até 99% do salário recebido – prática tipificada no artigo 312 do Código Penal como peculato.
Uma investigação séria e isenta pode apurar o montante arrecadado de maneira ilícita em décadas de mandatos parlamentares, bem como descobrir a destinação desses valores e analisar a conexão com aumento patrimonial ilícito e lavagem de dinheiro.
Este escândalo derrubou o véu da falsa moralidade da Lava Jato, do Bolsonaro, da turma do Deltan Dallagnol e do Sérgio Moro, que usam hipocritamente o discurso do combate à corrupção como mero instrumento para a conquista de poder.
Quando o assunto é o escândalo de R$ 1,2 milhão, inclusive com repasse de R$ 24 mil para a esposa do presidente eleito, aquele pessoal da Lava Jato coordenado pelo pastor Deltan Dallagnol faz de conta que o assunto não existe e se esconde ao melhor “estilo Queiroz”.
Sérgio Moro, implacável e duro na perseguição aos inimigos políticos, absolveu sumariamente o chefe: para ele, Bolsonaro “já esclareceu” [sic] “isso daí”.
O R$ 1,2 milhão é apenas uma gota do esquema; diz respeito às 176 operações atípicas feitas somente em 1 ano por Fabrício Queiroz – amigo e parceiro de Bolsonaro há mais de 30 anos e funcionário há cerca de 20.
Considerando que Queiroz, assim como a esposa & filhas, durante anos foram lotados nos gabinetes parlamentares dos Bolsonaro, em alguns casos como funcionárias fantasmas, é razoável supor-se que o total de dinheiro movimentado nesses anos todos seja muito maior.
O diabo mora nos detalhes, diz o provérbio popular. Em 1992, os detalhes fornecidos pelo então motorista Eriberto França sobre a “função bancária” do PC Farias bancando as despesas da família do Collor, as obras na mansão conhecida como “Casa da Dinda” e a compra do Fiat Elba, foram detonadores decisivos do impeachment do Collor.
No caso presente, a despeito da prevaricação da Lava Jato e do Sérgio Moro, e a despeito também do desaparecimento planejado do Queiroz [quem poderia oferecer pormenores do esquema, além dos próprios Bolsonaro]; os detalhes já descobertos pela imprensa sobre a prática de emprego de funcionários fantasmas e contratação de “laranjas”, são devastadores.
Descobriu-se que enquanto denunciava falsamente que médicos cubanos estavam submetidos a “condições escravas”, funcionários lotados nos gabinetes dos Bolsonaro eram obrigados a devolver até 99% do salário recebido – prática tipificada no artigo 312 do Código Penal como peculato.
Uma investigação séria e isenta pode apurar o montante arrecadado de maneira ilícita em décadas de mandatos parlamentares, bem como descobrir a destinação desses valores e analisar a conexão com aumento patrimonial ilícito e lavagem de dinheiro.
Este escândalo derrubou o véu da falsa moralidade da Lava Jato, do Bolsonaro, da turma do Deltan Dallagnol e do Sérgio Moro, que usam hipocritamente o discurso do combate à corrupção como mero instrumento para a conquista de poder.
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