Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Na campanha, Bolsonaro prometeu abrir a caixa preta do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). E exigiu o cumprimento da promessa pelo novo presidente do banco, Joaquim Levy.
Daqui a alguns dias, Levy entregará o prometido, de forma organizada, transparente, deixando Bolsonaro, os generais Heleno e Mourão, e a torcida do Flamengo espantados com o detalhamento das operações.
Vamos escolher um grande grupo nacional, a Gerdau, por exemplo.
No sistema que Levy irá apresentar aos iluminados do Planalto, haverá uma tela inicial, onde colocar o nome do grupo.
No caso da Gerdau, haverá 7 projetos financiados.
Clicando em qualquer um deles, o primeiro, por exemplo, Bolsonaro irá para a segunda tela:
Três tipos de financiamento, portanto. Clicando no primeiro deles, se abrirá mais uma camada da caixa preta.
Na nova tela, 11 caixas pretas adicionais a serem abertas. Clicando na primeira, se verá na tela seguinte:
Há muito mais dados nessas caixas pretas. Por exemplo, o número de empregos gerados, o volume de impostos pagos, o impacto sobre o desenvolvimento regional. Mas Bolsonaro não se importa com esses detalhes. Eles quer saber dos dados de financiamento à exportação, inclusive de serviços de engenharia, que o douto Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, considerou operação criminosa.
Ali, verá os nomes suspeitos de Angola, Cuba, Moçambique, antes que a Lava Jato destruísse o potencial de exportação da engenharia nacional.
Clicando em Angola, por exemplo, se verá a relação de obras financiadas:
Clicando em qualquer linha se terá, alvíssaras!, todos os dados do contrato (clique aqui).
E aí, serão abertas todas as caixas pretas do BNDES.
Aliás, quem quiser saber antecipadamente o que Joaquim Levy oferecerá a Bolsonaro, basta ir ao portal de Transparência do banco - http://www.bndes.gov/transparencia -, pois esses dados são públicos há muito tempo.
Mas como, hoje em dia, há a obrigação de levar carne fresca para os ogros que assumiram a Esplanada, o bravo Levy terá o trabalho apenas de organizar os financiamentos por ordem de valor. E, depois, ficar rezando que para a ignorância bruta da turma se contente com essas iguarias e não descubra que não existe caixa preta no BNDES.
Na campanha, Bolsonaro prometeu abrir a caixa preta do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). E exigiu o cumprimento da promessa pelo novo presidente do banco, Joaquim Levy.
Daqui a alguns dias, Levy entregará o prometido, de forma organizada, transparente, deixando Bolsonaro, os generais Heleno e Mourão, e a torcida do Flamengo espantados com o detalhamento das operações.
Vamos escolher um grande grupo nacional, a Gerdau, por exemplo.
No sistema que Levy irá apresentar aos iluminados do Planalto, haverá uma tela inicial, onde colocar o nome do grupo.
No caso da Gerdau, haverá 7 projetos financiados.
Clicando em qualquer um deles, o primeiro, por exemplo, Bolsonaro irá para a segunda tela:
Três tipos de financiamento, portanto. Clicando no primeiro deles, se abrirá mais uma camada da caixa preta.
Na nova tela, 11 caixas pretas adicionais a serem abertas. Clicando na primeira, se verá na tela seguinte:
Há muito mais dados nessas caixas pretas. Por exemplo, o número de empregos gerados, o volume de impostos pagos, o impacto sobre o desenvolvimento regional. Mas Bolsonaro não se importa com esses detalhes. Eles quer saber dos dados de financiamento à exportação, inclusive de serviços de engenharia, que o douto Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, considerou operação criminosa.
Ali, verá os nomes suspeitos de Angola, Cuba, Moçambique, antes que a Lava Jato destruísse o potencial de exportação da engenharia nacional.
Clicando em Angola, por exemplo, se verá a relação de obras financiadas:
Clicando em qualquer linha se terá, alvíssaras!, todos os dados do contrato (clique aqui).
E aí, serão abertas todas as caixas pretas do BNDES.
Aliás, quem quiser saber antecipadamente o que Joaquim Levy oferecerá a Bolsonaro, basta ir ao portal de Transparência do banco - http://www.bndes.gov/transparencia -, pois esses dados são públicos há muito tempo.
Mas como, hoje em dia, há a obrigação de levar carne fresca para os ogros que assumiram a Esplanada, o bravo Levy terá o trabalho apenas de organizar os financiamentos por ordem de valor. E, depois, ficar rezando que para a ignorância bruta da turma se contente com essas iguarias e não descubra que não existe caixa preta no BNDES.
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