Por Altamiro Borges
Os “coxinhas” não se emendam. Trajando as camisetas da “ética” CBF e carregando os patinhos amarelos da Fiesp, eles foram às ruas para golpear a democracia e derrubar Dilma Rousseff. Na prática, serviram de massa de manobra da elite – ou melhor, da cloaca burguesa – e ajudaram a alçar ao poder a quadrilha de Michel Temer. Aos poucos, com a contrarreforma trabalhista e outros golpes, muitos se arrependeram da besteira que fizeram. Mesmo assim, não se emendaram. Nas eleições de 2018, manipulados pelo discurso da negação da política, a egoísta classe “mérdia” ajudou a eleger o “mito”, um deputado com 28 anos de mandato que se dizia novo na política e vestal da ética. Não durou muito e já surgem várias denúncias de corrupção contra a famiglia Bolsonaro. E o que fazem os desnorteados “coxinhas”, que não tomam vergonha na cara?
Segundo relato da Folha, eles voltaram às ruas neste domingo (21). Não para fazer autocrítica pela cagada eleitoral ou para exigir a apuração rigorosa das denúncias de corrupção envolvendo o senador recém-eleito Flávio Bolsonaro, filho do capetão-presidente. Usando a velha tática diversionista, talvez sem conhecer seus fundamentos, eles foram às ruas protestar contra a candidatura de Renan Calheiros (MDB-AL) à presidência do Senado. Haja maluquice ou safadeza! De acordo com a matéria, intitulada “De verde e amarelo, manifestantes voltam à Paulista contra Renan”, o ato foi pequeno – mas serviu para mostrar o mau-caratismo dos grupelhos de ultradireita que manipulam os “coxinhas”, verdadeiros otários. Confira alguns trechos:
*****
Movimentos de direita, incluindo o Vem Pra Rua e o Nas Ruas, organizaram manifestação contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) neste domingo (20) à tarde, na avenida Paulista, em São Paulo. O objetivo é pressionar para que o parlamentar não consiga se eleger presidente do Senado, posto que já ocupou duas vezes. Os manifestantes pedem que a votação, no dia 1º de fevereiro, seja aberta – o que poderia afastar votos de parlamentares que não querem se desgastar votando em Renan... ‘Renan é corrupto, é um rato’, disse Francine Castanho, que levou uma faixa de apoio a Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato e atual ministro da Justiça. Os manifestantes também inflaram um boneco de Renan vestido de presidiário, à moda Pixuleco, em frente à Fiesp, e estenderam uma faixa ao longo da avenida.
Segundo os organizadores, 400 pessoas participaram do ato – a Folha estimou cerca de 150 manifestantes. Assim como nas manifestações contra o PT, a maior parte vestia verde e amarelo. Muitas camisetas apoiavam o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Os depósitos suspeitos nas contas do seu filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e do ex-assessor Fabrício Queiroz não foram tema de cartazes ou de falas no carro de som. Questionada pela Folha sobre as suspeitas contra Flávio, Castanho respondeu: ‘Quando me explicarem como o filho do Lula (PT) ficou bilionário, a gente conversa’. ‘Se alguém quiser bater panela contra Queiroz, pode bater, eu não vou’”.
(...)
"Óbvio que o Vem Pra Rua quer que as investigações prossigam, nosso pilar é o combate à corrupção", diz Renato Sella, da organização. "Mas até a eleição no Senado, temos que insistir com esse problema enorme chamado Renan Calheiros. Depois vamos debater institucionalmente como vai ser exigido e trabalhado [o caso Queiroz]", completou... Rogério Chequer, ex-líder do Vem Pra Rua e que concorreu ao governo de São Paulo pelo Partido Novo, esteve na manifestação, falou contra Renan e cobrou explicações de Bolsonaro... Já Luísa Raiol, presidente do grupo Fiscais da Nação, respondeu "foda-se" quando a reportagem perguntou sobre Flávio. "Não somos da turma dos petralhas, não aceitamos que fale mal de Bolsonaro e da família de Bolsonaro", disse, classificando o presidente de pessoa com "caráter, princípio e noção administrativa".
Os “coxinhas” não se emendam. Trajando as camisetas da “ética” CBF e carregando os patinhos amarelos da Fiesp, eles foram às ruas para golpear a democracia e derrubar Dilma Rousseff. Na prática, serviram de massa de manobra da elite – ou melhor, da cloaca burguesa – e ajudaram a alçar ao poder a quadrilha de Michel Temer. Aos poucos, com a contrarreforma trabalhista e outros golpes, muitos se arrependeram da besteira que fizeram. Mesmo assim, não se emendaram. Nas eleições de 2018, manipulados pelo discurso da negação da política, a egoísta classe “mérdia” ajudou a eleger o “mito”, um deputado com 28 anos de mandato que se dizia novo na política e vestal da ética. Não durou muito e já surgem várias denúncias de corrupção contra a famiglia Bolsonaro. E o que fazem os desnorteados “coxinhas”, que não tomam vergonha na cara?
Segundo relato da Folha, eles voltaram às ruas neste domingo (21). Não para fazer autocrítica pela cagada eleitoral ou para exigir a apuração rigorosa das denúncias de corrupção envolvendo o senador recém-eleito Flávio Bolsonaro, filho do capetão-presidente. Usando a velha tática diversionista, talvez sem conhecer seus fundamentos, eles foram às ruas protestar contra a candidatura de Renan Calheiros (MDB-AL) à presidência do Senado. Haja maluquice ou safadeza! De acordo com a matéria, intitulada “De verde e amarelo, manifestantes voltam à Paulista contra Renan”, o ato foi pequeno – mas serviu para mostrar o mau-caratismo dos grupelhos de ultradireita que manipulam os “coxinhas”, verdadeiros otários. Confira alguns trechos:
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Movimentos de direita, incluindo o Vem Pra Rua e o Nas Ruas, organizaram manifestação contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) neste domingo (20) à tarde, na avenida Paulista, em São Paulo. O objetivo é pressionar para que o parlamentar não consiga se eleger presidente do Senado, posto que já ocupou duas vezes. Os manifestantes pedem que a votação, no dia 1º de fevereiro, seja aberta – o que poderia afastar votos de parlamentares que não querem se desgastar votando em Renan... ‘Renan é corrupto, é um rato’, disse Francine Castanho, que levou uma faixa de apoio a Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato e atual ministro da Justiça. Os manifestantes também inflaram um boneco de Renan vestido de presidiário, à moda Pixuleco, em frente à Fiesp, e estenderam uma faixa ao longo da avenida.
Segundo os organizadores, 400 pessoas participaram do ato – a Folha estimou cerca de 150 manifestantes. Assim como nas manifestações contra o PT, a maior parte vestia verde e amarelo. Muitas camisetas apoiavam o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Os depósitos suspeitos nas contas do seu filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e do ex-assessor Fabrício Queiroz não foram tema de cartazes ou de falas no carro de som. Questionada pela Folha sobre as suspeitas contra Flávio, Castanho respondeu: ‘Quando me explicarem como o filho do Lula (PT) ficou bilionário, a gente conversa’. ‘Se alguém quiser bater panela contra Queiroz, pode bater, eu não vou’”.
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"Óbvio que o Vem Pra Rua quer que as investigações prossigam, nosso pilar é o combate à corrupção", diz Renato Sella, da organização. "Mas até a eleição no Senado, temos que insistir com esse problema enorme chamado Renan Calheiros. Depois vamos debater institucionalmente como vai ser exigido e trabalhado [o caso Queiroz]", completou... Rogério Chequer, ex-líder do Vem Pra Rua e que concorreu ao governo de São Paulo pelo Partido Novo, esteve na manifestação, falou contra Renan e cobrou explicações de Bolsonaro... Já Luísa Raiol, presidente do grupo Fiscais da Nação, respondeu "foda-se" quando a reportagem perguntou sobre Flávio. "Não somos da turma dos petralhas, não aceitamos que fale mal de Bolsonaro e da família de Bolsonaro", disse, classificando o presidente de pessoa com "caráter, princípio e noção administrativa".
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