Por Altamiro Borges
Como já registrou Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo, “a posse de Bolsonaro foi um fiasco”. Ela ficou abaixo da expectativa de público projetada pelos bolsonaristas e alardeada pela mídia chapa-branca. “A equipe do presidente anunciou que colocaria na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios mais de 250 mil pessoas – havia assessores falando em 500 mil. A ideia era quebrar o recorde de público na posse de Lula, em 2003 – 250 mil. Mas na festa de Bolsonaro, segundo cálculo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), compareceram 115 mil”. Ela também foi um fracasso na presença de líderes estrangeiros – a mais baixa desde a posse de Collor de Mello, em 1990. O que não faltou na cerimônia de posse desta terça-feira (1) foi a retórica agressiva, arrogante, tosca e mentirosa do fascista, que ainda não desceu do palanque e segue pregando o ódio e a intolerância.
No discurso mais “protocolar”, lido em menos de dez minutos no Congresso Nacional – o que comprova o seu vazio de ideias e de propostas –, Jair Bolsonaro fez inúmeras citações a Deus, prometeu arrocho fiscal e reformas neoliberais, defendeu a liberação das armas e criticou a “ideologia de gênero” e a “submissão ideológica”. Já diante de seus fanáticos seguidores, no Parlatório, ele disse que o Brasil “começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto”. Ele ainda falou que os “inimigos da pátria e da ordem tentaram pôr fim à minha vida”, em referência ao atentado que sofreu em 6 de setembro em Juiz de Fora (MG), e esbravejou que “nossa bandeira não será vermelha", dizendo que apenas o será se for com o seu sangue. Os abestalhados presentes, acostumados com os tuites diários do farsante, foram ao delírio com estes chavões e idiotices.
Todas essas bravatas, porém, serviram apenas como tática diversionista para enganar os otários e para excitar a milícia fascista. Deixando de lado a retórica típica de campanha eleitoral, Jair Bolsonaro – o presidente do ricaços, dos falsos moralistas e dos charlatães religiosos – já prepara várias ações contra o povo brasileiro. Nesta terça-feira, algumas notinhas na imprensa sinalizaram o que está por vir. Segundo a Folha, o novo governo “pode usar brechas para flexibilizar regras trabalhistas” sem precisar mexer na Constituição ou na Consolidação das Leis do Trabalho para alterar, por exemplo, a forma de pagamento do 13º salário. “Promessa de campanha do presidente eleito para a geração de emprego, a carteira de trabalho verde e amarela existiria simultaneamente à tradicional azul, mas funcionaria como um contrato individual da empresa com cada funcionário. Suas determinações prevaleceriam sobre a CLT”.
Eufórica, a mídia neoliberal também festeja a aceleração da ‘reforma’ contra os aposentados e pensionistas. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil, disse que “todas as questões que envolvem a Previdência Social já estão bastante amadurecidas pela equipe técnico do professor Paulo Guedes", o Posto Ipiranga do novo governo. Uma reunião do czar da economia com o presidente inimigo dos aposentados está prevista para a próxima semana e deverá formalizar a contrarreforma previdenciária. Segundo o ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, “a tendência é que seja apresentada uma proposta fatiada, como afirmou Bolsonaro durante o governo de transição”.
Como já registrou Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo, “a posse de Bolsonaro foi um fiasco”. Ela ficou abaixo da expectativa de público projetada pelos bolsonaristas e alardeada pela mídia chapa-branca. “A equipe do presidente anunciou que colocaria na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios mais de 250 mil pessoas – havia assessores falando em 500 mil. A ideia era quebrar o recorde de público na posse de Lula, em 2003 – 250 mil. Mas na festa de Bolsonaro, segundo cálculo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), compareceram 115 mil”. Ela também foi um fracasso na presença de líderes estrangeiros – a mais baixa desde a posse de Collor de Mello, em 1990. O que não faltou na cerimônia de posse desta terça-feira (1) foi a retórica agressiva, arrogante, tosca e mentirosa do fascista, que ainda não desceu do palanque e segue pregando o ódio e a intolerância.
No discurso mais “protocolar”, lido em menos de dez minutos no Congresso Nacional – o que comprova o seu vazio de ideias e de propostas –, Jair Bolsonaro fez inúmeras citações a Deus, prometeu arrocho fiscal e reformas neoliberais, defendeu a liberação das armas e criticou a “ideologia de gênero” e a “submissão ideológica”. Já diante de seus fanáticos seguidores, no Parlatório, ele disse que o Brasil “começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto”. Ele ainda falou que os “inimigos da pátria e da ordem tentaram pôr fim à minha vida”, em referência ao atentado que sofreu em 6 de setembro em Juiz de Fora (MG), e esbravejou que “nossa bandeira não será vermelha", dizendo que apenas o será se for com o seu sangue. Os abestalhados presentes, acostumados com os tuites diários do farsante, foram ao delírio com estes chavões e idiotices.
Todas essas bravatas, porém, serviram apenas como tática diversionista para enganar os otários e para excitar a milícia fascista. Deixando de lado a retórica típica de campanha eleitoral, Jair Bolsonaro – o presidente do ricaços, dos falsos moralistas e dos charlatães religiosos – já prepara várias ações contra o povo brasileiro. Nesta terça-feira, algumas notinhas na imprensa sinalizaram o que está por vir. Segundo a Folha, o novo governo “pode usar brechas para flexibilizar regras trabalhistas” sem precisar mexer na Constituição ou na Consolidação das Leis do Trabalho para alterar, por exemplo, a forma de pagamento do 13º salário. “Promessa de campanha do presidente eleito para a geração de emprego, a carteira de trabalho verde e amarela existiria simultaneamente à tradicional azul, mas funcionaria como um contrato individual da empresa com cada funcionário. Suas determinações prevaleceriam sobre a CLT”.
Eufórica, a mídia neoliberal também festeja a aceleração da ‘reforma’ contra os aposentados e pensionistas. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil, disse que “todas as questões que envolvem a Previdência Social já estão bastante amadurecidas pela equipe técnico do professor Paulo Guedes", o Posto Ipiranga do novo governo. Uma reunião do czar da economia com o presidente inimigo dos aposentados está prevista para a próxima semana e deverá formalizar a contrarreforma previdenciária. Segundo o ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, “a tendência é que seja apresentada uma proposta fatiada, como afirmou Bolsonaro durante o governo de transição”.
COMENTAR O QUÊ, Altamiro.
ResponderExcluirSeu post resume tudo: um governo tosco, comandado por um ser humano tosco, rodeado de espertalhões e oportunistas. Estamos é lascados !!!