Editorial do site Vermelho:
A Embraer, que foi fundada em 19 de agosto de 1969, corre o risco de completar seu primeiro meio século de existência sob a bandeira estrelada e listrada dos Estados Unidos e não mais sob a bandeira verde-amarela do Brasil. Sob a qual nasceu para atender à segurança nacional. E tornou-se símbolo da capacidade técnica, científica, militar e produtiva dos brasileiros, vindo a ser a terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais, executivos (é líder na produção de jatos com até 130 lugares), agrícolas, e também militares, além de peças para espaçonaves. Nesta quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu governo não vai se opor à entrega da Embraer pois - acredita - ela não fere a soberania nacional e os interesses do país.
O governo do submisso Jair Bolsonaro lavou as mãos ante a tramóia iniciada sob o governo do usurpador Michel Temer, em julho de 2018, para entregar a fabricante brasileira de aviões à Boeing, a gigante multinacional estadunidense, e sua concorrente.
A concordância de Bolsonaro, o vende-pátria, com essa entrega é outro ato da submissão do governo da direita inaugurado em Brasília no dia 1º de Janeiro. Neste ato, não se trata de palavras servis, mas da ação concreta da entrega de um patrimônio brasileiro estratégico no altar da fortaleza da direita no mundo, os EUA.
A Embraer extrapolou, em muito, a intenção original que levou à sua fundação há quase 50 anos. Na ocasião, o objetivo era a autonomia na fabricação de aviões militares para a defesa do país. A empresa brasileira tornou-se uma gigante nesta área, e na produção de aviões de uso civil, essenciais para as comunicações em um país das dimensões do Brasil. Neste rumo, desenvolveu tecnologia própria – ninguém no mundo vende esse tipo de conhecimento -, com a criatividade e capacidade de invenção que caracterizam os brasileiros. Foi, assim, fator poderoso de desenvolvimento da ciência e da engenharia nacionais e, portanto, fator fundamental para o crescimento do país.
Tudo isso está às vésperas de ser entregue ao imperialismo estadunidense, a uma de suas empresas símbolo – a fabricante do famigerado super-bombardeiro B-52, que deixou uma memória amarga e terrível no Vietnã.
Nesta quarta feira (9) o Partido Democrático Trabalhista (PDT) iniciou, na justiça em Brasília, uma Ação Cível Pública, com Pedido de Tutela Provisória de Urgência, para tentar conter a insânia iniciada por Temer e que Bolsonaro promete completar. A ação cível alega que há risco para a segurança nacional e para a independência tecnológica e científica do país. Mesmo porque o governo brasileiro abre mão das golden share (ações preferenciais de classe especial). Instituídas quando a Embraer foi privatizada, em dezembro de 1994, estas ações especiais dão ao governo federal o poder de veto sobre qualquer operação da empresa, em nome da defesa da segurança e soberania nacionais, sob todos os aspectos - militar, científico, tecnológico e comercial.
Bolsonaro, cuja submissão aos Estados Unidos não lhe permite enxergar com os olhos da realidade a ação impositiva de seu guru Donald Trump, não vê assim e apregoa que não há risco para a soberania nacional na entrega da Embraer à Boeing. Ele não pode ver, claro, que o grande risco para a soberania do Brasil e defesa de sua autonomia está instalado no Palácio do Planalto – é ele próprio e sua irrestrita subserviência ao imperialismo.
A Embraer, que foi fundada em 19 de agosto de 1969, corre o risco de completar seu primeiro meio século de existência sob a bandeira estrelada e listrada dos Estados Unidos e não mais sob a bandeira verde-amarela do Brasil. Sob a qual nasceu para atender à segurança nacional. E tornou-se símbolo da capacidade técnica, científica, militar e produtiva dos brasileiros, vindo a ser a terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais, executivos (é líder na produção de jatos com até 130 lugares), agrícolas, e também militares, além de peças para espaçonaves. Nesta quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu governo não vai se opor à entrega da Embraer pois - acredita - ela não fere a soberania nacional e os interesses do país.
O governo do submisso Jair Bolsonaro lavou as mãos ante a tramóia iniciada sob o governo do usurpador Michel Temer, em julho de 2018, para entregar a fabricante brasileira de aviões à Boeing, a gigante multinacional estadunidense, e sua concorrente.
A concordância de Bolsonaro, o vende-pátria, com essa entrega é outro ato da submissão do governo da direita inaugurado em Brasília no dia 1º de Janeiro. Neste ato, não se trata de palavras servis, mas da ação concreta da entrega de um patrimônio brasileiro estratégico no altar da fortaleza da direita no mundo, os EUA.
A Embraer extrapolou, em muito, a intenção original que levou à sua fundação há quase 50 anos. Na ocasião, o objetivo era a autonomia na fabricação de aviões militares para a defesa do país. A empresa brasileira tornou-se uma gigante nesta área, e na produção de aviões de uso civil, essenciais para as comunicações em um país das dimensões do Brasil. Neste rumo, desenvolveu tecnologia própria – ninguém no mundo vende esse tipo de conhecimento -, com a criatividade e capacidade de invenção que caracterizam os brasileiros. Foi, assim, fator poderoso de desenvolvimento da ciência e da engenharia nacionais e, portanto, fator fundamental para o crescimento do país.
Tudo isso está às vésperas de ser entregue ao imperialismo estadunidense, a uma de suas empresas símbolo – a fabricante do famigerado super-bombardeiro B-52, que deixou uma memória amarga e terrível no Vietnã.
Nesta quarta feira (9) o Partido Democrático Trabalhista (PDT) iniciou, na justiça em Brasília, uma Ação Cível Pública, com Pedido de Tutela Provisória de Urgência, para tentar conter a insânia iniciada por Temer e que Bolsonaro promete completar. A ação cível alega que há risco para a segurança nacional e para a independência tecnológica e científica do país. Mesmo porque o governo brasileiro abre mão das golden share (ações preferenciais de classe especial). Instituídas quando a Embraer foi privatizada, em dezembro de 1994, estas ações especiais dão ao governo federal o poder de veto sobre qualquer operação da empresa, em nome da defesa da segurança e soberania nacionais, sob todos os aspectos - militar, científico, tecnológico e comercial.
Bolsonaro, cuja submissão aos Estados Unidos não lhe permite enxergar com os olhos da realidade a ação impositiva de seu guru Donald Trump, não vê assim e apregoa que não há risco para a soberania nacional na entrega da Embraer à Boeing. Ele não pode ver, claro, que o grande risco para a soberania do Brasil e defesa de sua autonomia está instalado no Palácio do Planalto – é ele próprio e sua irrestrita subserviência ao imperialismo.
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