domingo, 27 de janeiro de 2019

Um arranjo monstruoso comanda o país

Por Reginaldo Moraes

Turbilhão de fatos assombrosos. Um mais forte do que o outro. A cada um deles, mais se consolida a impressão de que está no comando do país algo que pode ser - e digo pode ser porque sempre se deve ser prudente em afirmações tão graves - pode ser um arranjo monstruoso de crime organizado, máfia financeira e forças imperiais.

Devo estar, é claro, delirando sob o efeito de substâncias alucinógenas, não é mesmo?

Afinal, mais uma teoria conspiratória? Antes fosse, antes fosse.

Mas, o que pensar, quando psicopatas investidos de autoridade nos dizem que a terra é plana, que mamães pervertidas holandesas ordenham seus filhos para que se acostumem ao vício, que o assassinato de encomenda é virtude pátria, merecedor de medalhas, que... bem, seria cansativo prosseguir na enumeração.

A lua é pequena e a caminhada, perigosa.

Nesta altura dos eventos, o surto psicótico em andamento faz com que tudo se inverta.

Vai durar um tempo para consertar esse estrago. O grupo mais extremado da pilhagem pode até ser deslocado, por alguma conveniência do restante da tripulação, mas a base em que se enraizou continua ali, pronta para novas alucinações. Ainda vai dar um tempo para que isso ganhe alguma razão - se é que há tempo.

Os dinossauros podiam desaparecer, dando lugar a sucessores no domínio do planeta.

Tanto quanto sabemos, e sabemos pouco, parece que pela primeira vez temos a possibilidade de uma espécie dominante desaparecer levando consigo o planeta.

Por conta de uma província distante do império, ali no Orinoco, pode ser que alucinados providos de botões fantásticos tenham a oportunidade de levar pelos ares esta pedrinha que roda no sistema planetário.

Tudo pode começar com alucinados que não levaram umas boas palmadas quando eram crianças no vale do Ribeira ou no bairro de Jamaica, distrito de Queens. Que fase!

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