Por Fernando Rosa, no blog Senhor X:
Depois de espantar a Nação e até mesmo o mundo com seu twitter pornográfico, o capitão-presidente tirou o dia para enquadrar o Congresso Nacional.
A fala de Bolsonaro pela manhã advertindo que “democracia só existe se os militares quiserem”, em um ambiente militar, ladeado por generais, teve um endereço certo.
No Jornal Nacional, à noite, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, deixou claro que entendeu perfeitamente o que foi dito, e pelo visto não gostou do que ouviu.
Traduzindo: o que Bolsonaro disse foi que, se o Congresso Nacional quiser continuar existindo, deve aprovar a proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo – “sem desidratá-la”.
Na sequência, em fila indiana, os generais Heleno e Mourão bateram continência para o capitão-presidente reafirmando a tese do “papel dos militares para a democracia brasileira”.
Também o chefe da (sua) Secom, o filho Carlos, se manifestou no twitter: “A VERDADE: É preciso agora cobrar firmemente o Congresso para que não mudem as regras enviadas que retiram os benefícios políticos e extinguem privilégios de muitas outras classes! Algo que nenhum Presidente jamais teve coragem de fazer!”
O recado também serviu aos sindicalistas do Partido do Exército que, ao que parece, resistem a dar “sua parcela de sacrífico” para que o Brasil, segundo o presidente, “não vire uma Grécia”.
Ainda no final do dia, Bolsonaro usou suas redes sociais para divulgar um “bate-papo”, com participação do porta-voz e do general Heleno, mais interessado em seu celular.
Além do conteúdo, o “live” do capitão-presidente estranhamente foi “compartilhado” pelo perfil do Palácio do Planalto, e não o contrário, como se imaginaria.
O fato, mais uma vez, demonstra o total desprezo de Bolsonaro pela institucionalidade, pela liturgia do cargo de Presidente da República, aliás, fiel ao seu histórico de “tenentinho desordeiro”, como definiu o articulista Janio de Freitas.
PS – no “live”, Bolsonaro confirmou que mantém sua estratégia suicida no comércio exterior: disse que fará três viagens ao exterior em março: EUA, Chile e Israel.
A fala de Bolsonaro pela manhã advertindo que “democracia só existe se os militares quiserem”, em um ambiente militar, ladeado por generais, teve um endereço certo.
No Jornal Nacional, à noite, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, deixou claro que entendeu perfeitamente o que foi dito, e pelo visto não gostou do que ouviu.
Traduzindo: o que Bolsonaro disse foi que, se o Congresso Nacional quiser continuar existindo, deve aprovar a proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo – “sem desidratá-la”.
Na sequência, em fila indiana, os generais Heleno e Mourão bateram continência para o capitão-presidente reafirmando a tese do “papel dos militares para a democracia brasileira”.
Também o chefe da (sua) Secom, o filho Carlos, se manifestou no twitter: “A VERDADE: É preciso agora cobrar firmemente o Congresso para que não mudem as regras enviadas que retiram os benefícios políticos e extinguem privilégios de muitas outras classes! Algo que nenhum Presidente jamais teve coragem de fazer!”
O recado também serviu aos sindicalistas do Partido do Exército que, ao que parece, resistem a dar “sua parcela de sacrífico” para que o Brasil, segundo o presidente, “não vire uma Grécia”.
Ainda no final do dia, Bolsonaro usou suas redes sociais para divulgar um “bate-papo”, com participação do porta-voz e do general Heleno, mais interessado em seu celular.
Além do conteúdo, o “live” do capitão-presidente estranhamente foi “compartilhado” pelo perfil do Palácio do Planalto, e não o contrário, como se imaginaria.
O fato, mais uma vez, demonstra o total desprezo de Bolsonaro pela institucionalidade, pela liturgia do cargo de Presidente da República, aliás, fiel ao seu histórico de “tenentinho desordeiro”, como definiu o articulista Janio de Freitas.
PS – no “live”, Bolsonaro confirmou que mantém sua estratégia suicida no comércio exterior: disse que fará três viagens ao exterior em março: EUA, Chile e Israel.
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