Por Jeferson Miola, em seu blog:
Qualquer pessoa decente ficaria aterrorizada ao saber que um matador de aluguel, frio e sanguinário, autor de um atentado bárbaro contra uma vereadora e contra a democracia, mora exatamente na mesma rua do seu condomínio, apenas três casas adiante da sua.
Quem não se aterrorizaria com o fato desse bandido ser um miliciano que armazena impressionante arsenal de 117 fuzis novos e centenas de munições em outro imóvel, e possivelmente é vinculado ao tráfico internacional e comércio clandestino de armas?
Incrivelmente, todavia, nada disso aterrorizou Bolsonaro, que não demonstrou nenhum assombro com o fato de Ronnie Lessa, o suspeito de assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes, ser seu vizinho de rua, pai da namorada do seu filho e perigoso miliciano.
Em se tratando do presidente do Brasil, no mínimo se esperaria que Bolsonaro expressasse indignação, cobrasse explicações e demitisse os responsáveis por falha tão gritante do sistema de segurança da instituição Presidência da República [GSI e PF], que “não detectaram” o risco do assassino que mora na casa ao lado.
Bolsonaro, contudo, parece ter motivos secretos, íntimos e muito específicos para não se horrorizar com toda essa situação.
Um desses motivos, por exemplo, pode ser a “relação de trabalho” de Ronnie Lessa com o Escritório do Crime, milícia especializada em pistoleiros de aluguel chefiada pelo foragido Adriano da Nóbrega – cuja mãe trabalhou durante 1 ano e meio e cuja esposa atuou por 12 anos no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro.
A investigação provou que no dia da execução da Marielle, 14 de março de 2018, o carro usado por Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa no atentado – um Cobalt/GM prata – saiu de Rio das Pedras em direção ao centro da cidade do Rio para perseguir o carro da Marielle com o objetivo de perpetrar o ataque fatal.
Rio das Pedras, como se sabe, é o território controlado pelo Escritório do Crime. Não por coincidência, foi o local onde Fabrício Queiroz – o motorista, assessor, amigo e parceiro de pescarias, churrascadas e de maracutaias dos Bolsonaro – se refugiou em dezembro passado para fugir da polícia e da justiça para não prestar esclarecimentos sobre práticas de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito da “familícia” Bolsonaro.
Ou tudo isso é uma incrível e fantástica coincidência, ou então os Bolsonaro terão de encontrar meios convincentes e irrefutáveis para demonstrar que não têm nada a ver com esse crime bárbaro que atentou contra a vida da Marielle e do Anderson e alvejou o Estado de Direito.
Qualquer pessoa decente ficaria aterrorizada ao saber que um matador de aluguel, frio e sanguinário, autor de um atentado bárbaro contra uma vereadora e contra a democracia, mora exatamente na mesma rua do seu condomínio, apenas três casas adiante da sua.
Quem não se aterrorizaria com o fato desse bandido ser um miliciano que armazena impressionante arsenal de 117 fuzis novos e centenas de munições em outro imóvel, e possivelmente é vinculado ao tráfico internacional e comércio clandestino de armas?
Incrivelmente, todavia, nada disso aterrorizou Bolsonaro, que não demonstrou nenhum assombro com o fato de Ronnie Lessa, o suspeito de assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes, ser seu vizinho de rua, pai da namorada do seu filho e perigoso miliciano.
Em se tratando do presidente do Brasil, no mínimo se esperaria que Bolsonaro expressasse indignação, cobrasse explicações e demitisse os responsáveis por falha tão gritante do sistema de segurança da instituição Presidência da República [GSI e PF], que “não detectaram” o risco do assassino que mora na casa ao lado.
Bolsonaro, contudo, parece ter motivos secretos, íntimos e muito específicos para não se horrorizar com toda essa situação.
Um desses motivos, por exemplo, pode ser a “relação de trabalho” de Ronnie Lessa com o Escritório do Crime, milícia especializada em pistoleiros de aluguel chefiada pelo foragido Adriano da Nóbrega – cuja mãe trabalhou durante 1 ano e meio e cuja esposa atuou por 12 anos no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro.
A investigação provou que no dia da execução da Marielle, 14 de março de 2018, o carro usado por Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa no atentado – um Cobalt/GM prata – saiu de Rio das Pedras em direção ao centro da cidade do Rio para perseguir o carro da Marielle com o objetivo de perpetrar o ataque fatal.
Rio das Pedras, como se sabe, é o território controlado pelo Escritório do Crime. Não por coincidência, foi o local onde Fabrício Queiroz – o motorista, assessor, amigo e parceiro de pescarias, churrascadas e de maracutaias dos Bolsonaro – se refugiou em dezembro passado para fugir da polícia e da justiça para não prestar esclarecimentos sobre práticas de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito da “familícia” Bolsonaro.
Ou tudo isso é uma incrível e fantástica coincidência, ou então os Bolsonaro terão de encontrar meios convincentes e irrefutáveis para demonstrar que não têm nada a ver com esse crime bárbaro que atentou contra a vida da Marielle e do Anderson e alvejou o Estado de Direito.
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