Por Jeferson Miola, em seu blog:
No final dos anos 1990, governos estaduais progressistas como do Olívio Dutra, do PT no Rio Grande do Sul, e do Garotinho do PDT, no Rio, testaram inventos humanistas para implementar uma perspectiva democrática de segurança pública.
No Rio, Luis Eduardo Soares estava à frente desse esforço, e no RS, José Paulo Bisol.
Ambos testavam políticas públicas revolucionárias, que, todavia, esbarraram no mesmo obstáculo: a banda podre das polícias e suas conexões com a política e o sistema econômico.
As milícias fazem parte daquilo que Luis Eduardo Soares chama da “economia política” do crime.
A reportagem “Metástase” [ler aqui], de autoria do Allan de Abreu, na Revista Piauí desse março de 2019, que merece todos os prêmios de excelência do jornalismo, reporta a evolução daquele processo que evoluiu para pior: para o domínio das milícias e de forças para-estatais armadas.
A leitura dessa reportagem é essencial para se entender a conexão entre o sacrifício da Marielle e o esquema de poder que quer se impor no país.
No final dos anos 1990, governos estaduais progressistas como do Olívio Dutra, do PT no Rio Grande do Sul, e do Garotinho do PDT, no Rio, testaram inventos humanistas para implementar uma perspectiva democrática de segurança pública.
No Rio, Luis Eduardo Soares estava à frente desse esforço, e no RS, José Paulo Bisol.
Ambos testavam políticas públicas revolucionárias, que, todavia, esbarraram no mesmo obstáculo: a banda podre das polícias e suas conexões com a política e o sistema econômico.
As milícias fazem parte daquilo que Luis Eduardo Soares chama da “economia política” do crime.
A reportagem “Metástase” [ler aqui], de autoria do Allan de Abreu, na Revista Piauí desse março de 2019, que merece todos os prêmios de excelência do jornalismo, reporta a evolução daquele processo que evoluiu para pior: para o domínio das milícias e de forças para-estatais armadas.
A leitura dessa reportagem é essencial para se entender a conexão entre o sacrifício da Marielle e o esquema de poder que quer se impor no país.
A sensação que fica é que a barbárie está vencendo. A prova dramática disso é a eleição do Bolsonaro e do Witzel.
É um verdadeiro horror.
Essa realidade exigirá um enorme esforço de reconstrução de um ideal civilizatório no Brasil.
Do contrário, a barbárie imporá seus critérios como projeto societário anti-civilizacional.
É imperativo derrotar a barbárie.
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