Por Altamiro Borges
O bordel de Jair Bolsonaro – que reúne milicos rancorosos, abutres financeiros, corruptos laranjas, milicianos fascistas e fanáticos religiosos, entre outros aloprados – vive em guerra permanente e sangrenta. A turma gosta mesmo do gesto da arma na mão! Até recentemente, parecia que o clã do capetão estava unido nessa batalha fratricida interminável – e tão destrutiva para a nação. Mas não é bem assim. Duas notinhas recentes da mídia que ajudou a chocar o ovo da serpente fascista indicam que a famiglia é bem complicada, mais parece um bando de psicopatas.
A revista Época postou no sábado (23): “A perda de força de Flávio dentro do clã Bolsonaro, devido ao caso Queiroz, foi ruim para o governo de seu pai. Na crise da vez, com Rodrigo Maia, Flávio até tentou ajudar ontem, telefonando para Maia, mas o presidente da Câmara deu pouca importância: sabia que não estava falando com um dos filhos que realmente estão com o poder. Flávio é o mais equilibrado e maduro dos três filhos de Bolsonaro que têm atuação política. Menos estridente nas redes sociais, sempre foi a voz da sensatez dentro de casa – um substantivo raro na família”.
Ainda segunda nota da revista da famiglia Marinho, o senador Flávio Bolsonaro “teve, nos últimos anos, embates duros com os irmãos, em especial com Carlos Bolsonaro, e, até se descobrir o rolo do vendedor de carros Fabrício Queiroz, se preparava para encarnar o papel de mais poderoso dos três filhos. Dizia a interlocutores que pretendia ser a voz do pai no Senado, e sabia ser o mais preparado, dentre os três irmãos, para dialogar com oposição, Judiciário e imprensa... E isso, nem Eduardo nem Carlos Bolsonaro parecem saber fazer. E nem querer aprender”.
A outra notinha, ainda mais apimentada, foi publicada na Folha nesta quarta-feira (20). Ela evidencia que a famiglia Bolsonaro não é tão unida assim e vive em guerra há muito tempo. Segundo a matéria, assinada pela jornalista Catia Seabra, as disputas no clã já geraram confusões inclusive no PSL – o Partido Só de Laranjas. Vale conferir a íntegra da reportagem:
*****
O senador Flávio Bolsonaro cedeu poder a deputados do PSL para evitar sua destituição da presidência do partido no Rio de Janeiro. Sob ameaça de perda do comando partidário desde a revelação de movimentações financeiras suspeitas envolvendo ex-assessores na Assembleia Legislativa do Rio, isso quando era deputado, o filho do presidente convidou parlamentares para cargos de direção da sigla. Alvo de críticas na bancada, Flávio transferiu a deputados estaduais recém-eleitos no Rio o direito de indicar os presidentes de diretórios municipais do PSL e demais ocupantes de direção partidária.
Além de conter um motim na bancada, a costura, oficializada nesta terça (19), visou impedir uma possível interferência de seu irmão e vereador Carlos Bolsonaro (PSC) na cúpula do PSL. Embora seja filiado ao PSC, Carlos já criticou publicamente a atuação do PSL na Assembleia Legislativa do Rio. Nas eleições de 2018, o vereador também se opôs à filiação do hoje deputado estadual Rodrigo Amorim ao partido presidido pelo irmão. Amorim, que foi vice de Flávio na disputa pela Prefeitura do Rio, teve sua ficha abonada na véspera do prazo final para filiações.
Segundo integrantes do PSL, Carlos chegou a apoiar, de forma velada, o nome da deputada estadual Alana Passos para o lugar do irmão na presidência do partido. A Folha apurou que o nome de Alana foi apresentado a Jair Bolsonaro para a substituição de Flávio. Ao perceber a movimentação, há 15 dias, Flávio informou ao partido sua disposição de permanecer no cargo. À frente da comissão provisória que preside o PSL do Rio, o senador teria que deixar a cadeira no dia 30 de junho. Agora, pretende ser eleito para a direção permanente do partido. Por isso, procurou os deputados.
Flávio ofereceu a Alana a secretaria-geral do partido no estado. O deputado federal Carlos Jordy assumiu a primeira-secretaria do PSL, e o deputado estadual Anderson de Moraes ocupará a tesouraria-geral do PSL. Até esta terça-feira, Valdenice de Oliveira Meliga era a tesoureira do partido. Conhecida como Val, ela é irmã dos gêmeos Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, que foram presos em recente operação que investiga quadrilha de PMs especializada em extorsões.
Com a articulação, Flávio tenta se livrar do fogo amigo. Pródigo em elogios públicos ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), Carlos, por exemplo, ainda não foi ao Twitter para defender Flávio das suspeitas de movimentação financeira atípica em seu gabinete. O ex-assessor dele Fabrício Queiroz virou alvo de uma investigação criminal após o Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) identificar a movimentação em sua conta bancária de R$ 1,2 milhão de janeiro de 2016 a janeiro de 2017.
Além do volume, chamou a atenção a forma das operações financeiras, com seguidos depósitos em dinheiro em espécie de altos valores e saques subsequentes. A entrada do dinheiro ocorria logo após as datas de pagamentos dos servidores da Assembleia, o que levantou a suspeita da prática da ‘rachadinha’ – devolução de parte do salário do funcionário ao deputado. Em fevereiro, com as investigações sobre Flávio já em curso, o vereador Carlos não poupou o irmão. Publicou uma crítica aos deputados estaduais do PSL que se abstiveram na eleição que levou um petista à presidência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
"O que leva um deputado estadual do PSL que se elegeu graças a Jair Bolsonaro a se abster na votação da presidência da Alerj tendo uma eleição de chapa única do PT? Qualquer um que tenha bom senso sabe a resposta”, publicou. Segundo interlocutores, a relação de Carlos e Flávio hoje é fria, mas já foi pior. O senador contou a amigos que Carlos ficou sem falar com ele por quase dois anos.
O relacionamento dos irmãos azedou na disputa municipal de 2016. Candidato à Prefeitura do Rio, Flávio foi amparado pela adversária Jandira Feghali (PC do B) ao passar mal durante debate eleitoral e agradeceu, em nota, sua solidariedade. Na mesma madrugada, Carlos trocou as senhas de acesso à página de Flávio na internet, assumindo por uma semana a comunicação da campanha nas redes sociais. Ainda segundo relatos, Carlos apagou o post de agradecimento da página pessoal de Flávio.
A opção do pai pelo nome de Flávio para a disputa ao Senado também teria contrariado Carlos. Eleito vereador aos 17 anos, em uma disputa que levou à derrota de sua mãe, Rogéria Nantes, Carlos está em seu quinto mandato. Vereador há 19 anos, ele tem se queixado de cansaço e avisado que não pretende concorrer ao cargos nas eleições de 2020. Procurados, Flávio e Carlos não se manifestaram sobre a crise interna do PSL.
*****
Como se observa nas duas notinhas, a briga no próprio clã Bolsonaro é violenta – bem sangrenta e inescrupulosa. O Brasil está entregue ao comando – real e virtual – desses malucos. Os otários que votaram no “mito” já devem estar arrependidos, mesmo que não confessem! E o pior ainda está em curso! Milicianos fascistas, os olavistas, atacam o general Hamilton Mourão, o vice dos milicos rancorosos. Fanáticos religiosos, a turma da goiabeira da Damares e do colombiano do MEC, atacam os abutres financeiros de Paulo Guedes. E os "pimpolhos" de Bolsonaro vivem em guerra familiar. Um fedelho quer matar o outro. O futuro do Brasil é realmente sombrio!
O bordel de Jair Bolsonaro – que reúne milicos rancorosos, abutres financeiros, corruptos laranjas, milicianos fascistas e fanáticos religiosos, entre outros aloprados – vive em guerra permanente e sangrenta. A turma gosta mesmo do gesto da arma na mão! Até recentemente, parecia que o clã do capetão estava unido nessa batalha fratricida interminável – e tão destrutiva para a nação. Mas não é bem assim. Duas notinhas recentes da mídia que ajudou a chocar o ovo da serpente fascista indicam que a famiglia é bem complicada, mais parece um bando de psicopatas.
A revista Época postou no sábado (23): “A perda de força de Flávio dentro do clã Bolsonaro, devido ao caso Queiroz, foi ruim para o governo de seu pai. Na crise da vez, com Rodrigo Maia, Flávio até tentou ajudar ontem, telefonando para Maia, mas o presidente da Câmara deu pouca importância: sabia que não estava falando com um dos filhos que realmente estão com o poder. Flávio é o mais equilibrado e maduro dos três filhos de Bolsonaro que têm atuação política. Menos estridente nas redes sociais, sempre foi a voz da sensatez dentro de casa – um substantivo raro na família”.
Ainda segunda nota da revista da famiglia Marinho, o senador Flávio Bolsonaro “teve, nos últimos anos, embates duros com os irmãos, em especial com Carlos Bolsonaro, e, até se descobrir o rolo do vendedor de carros Fabrício Queiroz, se preparava para encarnar o papel de mais poderoso dos três filhos. Dizia a interlocutores que pretendia ser a voz do pai no Senado, e sabia ser o mais preparado, dentre os três irmãos, para dialogar com oposição, Judiciário e imprensa... E isso, nem Eduardo nem Carlos Bolsonaro parecem saber fazer. E nem querer aprender”.
A outra notinha, ainda mais apimentada, foi publicada na Folha nesta quarta-feira (20). Ela evidencia que a famiglia Bolsonaro não é tão unida assim e vive em guerra há muito tempo. Segundo a matéria, assinada pela jornalista Catia Seabra, as disputas no clã já geraram confusões inclusive no PSL – o Partido Só de Laranjas. Vale conferir a íntegra da reportagem:
*****
O senador Flávio Bolsonaro cedeu poder a deputados do PSL para evitar sua destituição da presidência do partido no Rio de Janeiro. Sob ameaça de perda do comando partidário desde a revelação de movimentações financeiras suspeitas envolvendo ex-assessores na Assembleia Legislativa do Rio, isso quando era deputado, o filho do presidente convidou parlamentares para cargos de direção da sigla. Alvo de críticas na bancada, Flávio transferiu a deputados estaduais recém-eleitos no Rio o direito de indicar os presidentes de diretórios municipais do PSL e demais ocupantes de direção partidária.
Além de conter um motim na bancada, a costura, oficializada nesta terça (19), visou impedir uma possível interferência de seu irmão e vereador Carlos Bolsonaro (PSC) na cúpula do PSL. Embora seja filiado ao PSC, Carlos já criticou publicamente a atuação do PSL na Assembleia Legislativa do Rio. Nas eleições de 2018, o vereador também se opôs à filiação do hoje deputado estadual Rodrigo Amorim ao partido presidido pelo irmão. Amorim, que foi vice de Flávio na disputa pela Prefeitura do Rio, teve sua ficha abonada na véspera do prazo final para filiações.
Segundo integrantes do PSL, Carlos chegou a apoiar, de forma velada, o nome da deputada estadual Alana Passos para o lugar do irmão na presidência do partido. A Folha apurou que o nome de Alana foi apresentado a Jair Bolsonaro para a substituição de Flávio. Ao perceber a movimentação, há 15 dias, Flávio informou ao partido sua disposição de permanecer no cargo. À frente da comissão provisória que preside o PSL do Rio, o senador teria que deixar a cadeira no dia 30 de junho. Agora, pretende ser eleito para a direção permanente do partido. Por isso, procurou os deputados.
Flávio ofereceu a Alana a secretaria-geral do partido no estado. O deputado federal Carlos Jordy assumiu a primeira-secretaria do PSL, e o deputado estadual Anderson de Moraes ocupará a tesouraria-geral do PSL. Até esta terça-feira, Valdenice de Oliveira Meliga era a tesoureira do partido. Conhecida como Val, ela é irmã dos gêmeos Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, que foram presos em recente operação que investiga quadrilha de PMs especializada em extorsões.
Com a articulação, Flávio tenta se livrar do fogo amigo. Pródigo em elogios públicos ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), Carlos, por exemplo, ainda não foi ao Twitter para defender Flávio das suspeitas de movimentação financeira atípica em seu gabinete. O ex-assessor dele Fabrício Queiroz virou alvo de uma investigação criminal após o Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) identificar a movimentação em sua conta bancária de R$ 1,2 milhão de janeiro de 2016 a janeiro de 2017.
Além do volume, chamou a atenção a forma das operações financeiras, com seguidos depósitos em dinheiro em espécie de altos valores e saques subsequentes. A entrada do dinheiro ocorria logo após as datas de pagamentos dos servidores da Assembleia, o que levantou a suspeita da prática da ‘rachadinha’ – devolução de parte do salário do funcionário ao deputado. Em fevereiro, com as investigações sobre Flávio já em curso, o vereador Carlos não poupou o irmão. Publicou uma crítica aos deputados estaduais do PSL que se abstiveram na eleição que levou um petista à presidência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
"O que leva um deputado estadual do PSL que se elegeu graças a Jair Bolsonaro a se abster na votação da presidência da Alerj tendo uma eleição de chapa única do PT? Qualquer um que tenha bom senso sabe a resposta”, publicou. Segundo interlocutores, a relação de Carlos e Flávio hoje é fria, mas já foi pior. O senador contou a amigos que Carlos ficou sem falar com ele por quase dois anos.
O relacionamento dos irmãos azedou na disputa municipal de 2016. Candidato à Prefeitura do Rio, Flávio foi amparado pela adversária Jandira Feghali (PC do B) ao passar mal durante debate eleitoral e agradeceu, em nota, sua solidariedade. Na mesma madrugada, Carlos trocou as senhas de acesso à página de Flávio na internet, assumindo por uma semana a comunicação da campanha nas redes sociais. Ainda segundo relatos, Carlos apagou o post de agradecimento da página pessoal de Flávio.
A opção do pai pelo nome de Flávio para a disputa ao Senado também teria contrariado Carlos. Eleito vereador aos 17 anos, em uma disputa que levou à derrota de sua mãe, Rogéria Nantes, Carlos está em seu quinto mandato. Vereador há 19 anos, ele tem se queixado de cansaço e avisado que não pretende concorrer ao cargos nas eleições de 2020. Procurados, Flávio e Carlos não se manifestaram sobre a crise interna do PSL.
*****
Como se observa nas duas notinhas, a briga no próprio clã Bolsonaro é violenta – bem sangrenta e inescrupulosa. O Brasil está entregue ao comando – real e virtual – desses malucos. Os otários que votaram no “mito” já devem estar arrependidos, mesmo que não confessem! E o pior ainda está em curso! Milicianos fascistas, os olavistas, atacam o general Hamilton Mourão, o vice dos milicos rancorosos. Fanáticos religiosos, a turma da goiabeira da Damares e do colombiano do MEC, atacam os abutres financeiros de Paulo Guedes. E os "pimpolhos" de Bolsonaro vivem em guerra familiar. Um fedelho quer matar o outro. O futuro do Brasil é realmente sombrio!
thanks for sharing with us...
ResponderExcluirimage manipulation service
Prezado jornalista, agradeço pelas suas postagens, que me ajudam a "organizar" os fatos e elementos desta balbúrdia que é o "governo" do país. E, quanto à possibilidade dos zumbis bolonaristas virem a se arrepender de alguma coisa, isso parece impossível diante da burrice abissal que ele teriam que superar, burrice essa que lhes impede de serem brasileiros de fato. O máximo que conseguem é ser zumbis e reverberar o que os bannon e o resto da quadrilha lhe mandam dizer/balbuciar.
ResponderExcluir