Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Quem viu a guerra suja que Bolsonaro travou para se eleger presidente, sendo seu apoiador ou crítico certamente ficou estarrecido com o que ele acaba de dizer sobre governar o Brasil ser um “abacaxi” e sobre estar apenas empurrando o governo com a barriga. Que tal, então, o Congresso Nacional providenciar a aposentadoria precoce dele para aliviá-lo desse fardo?
Matéria do jornal espanhol El País veiculada durante a eleição presidencial do ano passado revela que a campanha de Bolsonaro apelou a “difusão de mentiras camufladas como notícias, vídeos que tentavam desmentir publicações negativas da imprensa, desconfiança das pesquisas e falsos apoios de celebridades à candidatura Jair Bolsonaro”.
Bolsonaro fez tudo para se eleger presidente e, míseros três meses após seu governo começar, já dá declarações insinuando que está farto do contraditório e das cobranças que suas promessas de campanha estão gerando. Tudo porque suas atitudes, medidas e declarações disparatadas estão lhe causando vários problemas.
A emissora alemã Deutche Welle, um dos mais importantes veículos de comunicação DO MUNDO, assim como o jornal El País relata problemas que Bolsonaro criou para si mesmo e que o estão deixando enfezado com o cargo pelo qual jogou tão sujo para alcançar.
Segundo a imprensa alemã, Bolsonaro tenta produzir um revisionismo histórico, com fins políticos, baseado na negação e manipulação de fatos.
A emissora ainda explica que Bolsonaro dizer que não houve golpe em 1964 e que o nazismo foi um movimento de esquerda são apenas alguns exemplos das táticas esquizofrênicas que usa para desviar a atenção das promessas não cumpridas.
E não estamos falando só de promessas ao povão, estamos falando de promessas feitas até aos tubarões da República, como a poderosa bancada ruralista que apoiou o capitão reformado durante a campanha eleitoral do ano passado.
Segundo reportagem do jornal O Globo, o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), demonstrou revolta com mensagem agressiva do filho de Bolsonaro nas redes sociais em resposta a críticas que o grupo islâmico Hamas fez ao presidente da República pela abertura de um escritório de negócios em Jerusalém.
Disse o deputado ruralista:
- Chega! Chegamos ao limite! Não dá mais! Acabou a paciência [com Bolsonaro]
A razão da raiva do agronegócio é que os árabes vão deixar de fazer negócios com o Brasil devido ao adesismo de Bolsonaro a Israel e, assim, o país irá perder BILHÕES de dólares em exportações.
Bolsonaro ainda conseguiu a proeza de colocar contra si até a mídia de direita que apoiou ostensivamente o golpe militar de 1964 e a ditadura de 21 anos que resultou daquele golpe.
Em editorial, o mesmo jornal que exaltou a “volta da democracia” logo após o golpe de 1964, no dia seguinte a um golpe militar, acaba de publicar editorial descendo a lenha em Bolsonaro por todas as bobagens que tem feito.
Por conta da unanimidade que Bolsonaro está conseguindo contra si, por conta de sua resistência antidemocrática ao contraditório e a opiniões divergentes, o truculento capitão reformado agora diz que o governo pelo qual ele fez toda sorte de sujeira para alcançar é um “abacaxi”.
Mas não é só. Na entrevista, Bolsonaro disse que está no cargo de forma passageira e que o que o conforta é que não precisará ficar com esse “abacaxi” por muito tempo. E, aí, revelou o que cada vez mais gente está enxergando. Disse que está no governo apenas “tocando o barco”, ou seja, empurrando a administração do país com a barriga.
Se todo o empenho possível na busca de soluções para os graves problemas nacionais já seria insuficiente devido à magnitude dos desafios que a crise política impôs ao Brasil com o golpe de 2016, o fastio do presidente da República com o cargo é a pior notícia que um país afundando em recessão, desemprego, violência e pobreza poderia ter.
Quem sabe a gente não providencia uma aposentadoria precoce para esse imbecil ir verter seus preconceitos e taras diversas longe da administração pública, não é mesmo?
Confira a matéria em vídeo [aqui].
Quem viu a guerra suja que Bolsonaro travou para se eleger presidente, sendo seu apoiador ou crítico certamente ficou estarrecido com o que ele acaba de dizer sobre governar o Brasil ser um “abacaxi” e sobre estar apenas empurrando o governo com a barriga. Que tal, então, o Congresso Nacional providenciar a aposentadoria precoce dele para aliviá-lo desse fardo?
Matéria do jornal espanhol El País veiculada durante a eleição presidencial do ano passado revela que a campanha de Bolsonaro apelou a “difusão de mentiras camufladas como notícias, vídeos que tentavam desmentir publicações negativas da imprensa, desconfiança das pesquisas e falsos apoios de celebridades à candidatura Jair Bolsonaro”.
Bolsonaro fez tudo para se eleger presidente e, míseros três meses após seu governo começar, já dá declarações insinuando que está farto do contraditório e das cobranças que suas promessas de campanha estão gerando. Tudo porque suas atitudes, medidas e declarações disparatadas estão lhe causando vários problemas.
A emissora alemã Deutche Welle, um dos mais importantes veículos de comunicação DO MUNDO, assim como o jornal El País relata problemas que Bolsonaro criou para si mesmo e que o estão deixando enfezado com o cargo pelo qual jogou tão sujo para alcançar.
Segundo a imprensa alemã, Bolsonaro tenta produzir um revisionismo histórico, com fins políticos, baseado na negação e manipulação de fatos.
A emissora ainda explica que Bolsonaro dizer que não houve golpe em 1964 e que o nazismo foi um movimento de esquerda são apenas alguns exemplos das táticas esquizofrênicas que usa para desviar a atenção das promessas não cumpridas.
E não estamos falando só de promessas ao povão, estamos falando de promessas feitas até aos tubarões da República, como a poderosa bancada ruralista que apoiou o capitão reformado durante a campanha eleitoral do ano passado.
Segundo reportagem do jornal O Globo, o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), demonstrou revolta com mensagem agressiva do filho de Bolsonaro nas redes sociais em resposta a críticas que o grupo islâmico Hamas fez ao presidente da República pela abertura de um escritório de negócios em Jerusalém.
Disse o deputado ruralista:
- Chega! Chegamos ao limite! Não dá mais! Acabou a paciência [com Bolsonaro]
A razão da raiva do agronegócio é que os árabes vão deixar de fazer negócios com o Brasil devido ao adesismo de Bolsonaro a Israel e, assim, o país irá perder BILHÕES de dólares em exportações.
Bolsonaro ainda conseguiu a proeza de colocar contra si até a mídia de direita que apoiou ostensivamente o golpe militar de 1964 e a ditadura de 21 anos que resultou daquele golpe.
Em editorial, o mesmo jornal que exaltou a “volta da democracia” logo após o golpe de 1964, no dia seguinte a um golpe militar, acaba de publicar editorial descendo a lenha em Bolsonaro por todas as bobagens que tem feito.
Por conta da unanimidade que Bolsonaro está conseguindo contra si, por conta de sua resistência antidemocrática ao contraditório e a opiniões divergentes, o truculento capitão reformado agora diz que o governo pelo qual ele fez toda sorte de sujeira para alcançar é um “abacaxi”.
Mas não é só. Na entrevista, Bolsonaro disse que está no cargo de forma passageira e que o que o conforta é que não precisará ficar com esse “abacaxi” por muito tempo. E, aí, revelou o que cada vez mais gente está enxergando. Disse que está no governo apenas “tocando o barco”, ou seja, empurrando a administração do país com a barriga.
Se todo o empenho possível na busca de soluções para os graves problemas nacionais já seria insuficiente devido à magnitude dos desafios que a crise política impôs ao Brasil com o golpe de 2016, o fastio do presidente da República com o cargo é a pior notícia que um país afundando em recessão, desemprego, violência e pobreza poderia ter.
Quem sabe a gente não providencia uma aposentadoria precoce para esse imbecil ir verter seus preconceitos e taras diversas longe da administração pública, não é mesmo?
Confira a matéria em vídeo [aqui].
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