Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Jair Bolsonaro reuniu a “tropa parlamentar”, ontem.
O que se deixou vazar é que pediu para que “engolissem o sapo” das derrotas sofridas ontem, nas realocações do Coaf e da Funai, retiradas, respectivamente das mãos de Sérgio Moro, da Agricultura e da ministra Damares Alves.
Pior, para se livrar da ameaça de que Rodrigo Maia, em razão da tentativa do que há de base governista (PSL, Novo e Podemos) de recuperar o texto original da MP que reorganizou a Esplanada, “melar o jogo” e fazer a reforma dos ministérios caducar.
Maia se tornou “dono” do Congresso, uma espécie de Eduardo Cunha sofisticado, que gradua de maneira mais refinada as bombas que planta no caminho do Governo.
Seu maior alvo, neste momento, é Sérgio Moro, que vem sendo forçado aos limites da exasperação.
O que todos apontaram como um “acerto” e um gesto de humildade – o fato de o Ministro da Justiça ir negociar, pessoalmente, no Congresso, a manutenção do Coaf em sua pasta – foi um erro grosseiro, típico de quem não tem experiência política: não era tema a negociar no varejo, mas com os chefes políticos do parlamento.
Maia o esmagou e não é outra a razão de Carlos e Eduardo Bolsonaro terem elevado a temperatura dos ataques ao presidente da Câmara, escudando-se, claro, no que seria a defesa de Sérgio Moro.
Há um evidente jogo duplo.
Da parte de Bolsonaro, promessas de concessões a Maia e ao Centrão. De outro, para a platéia, a “live” dizendo que “espera que o plenário da Câmara e do Senado mantenham o Coaf lá com o Ministério da Justiça, nas mãos do ministro Sergio Moro”.
Do lado de Maia, que tem a tropa parlamentar, é esticar a corda até obter concessões e, por elas, ir cedendo um palmo de cada vez.
Mas não se pense que isso é tarefa de pouco risco: Bolsonaro, como mostrou no episódio “Olavo vs. Militares“, não vai conter suas feras.
Jair Bolsonaro reuniu a “tropa parlamentar”, ontem.
O que se deixou vazar é que pediu para que “engolissem o sapo” das derrotas sofridas ontem, nas realocações do Coaf e da Funai, retiradas, respectivamente das mãos de Sérgio Moro, da Agricultura e da ministra Damares Alves.
Pior, para se livrar da ameaça de que Rodrigo Maia, em razão da tentativa do que há de base governista (PSL, Novo e Podemos) de recuperar o texto original da MP que reorganizou a Esplanada, “melar o jogo” e fazer a reforma dos ministérios caducar.
Maia se tornou “dono” do Congresso, uma espécie de Eduardo Cunha sofisticado, que gradua de maneira mais refinada as bombas que planta no caminho do Governo.
Seu maior alvo, neste momento, é Sérgio Moro, que vem sendo forçado aos limites da exasperação.
O que todos apontaram como um “acerto” e um gesto de humildade – o fato de o Ministro da Justiça ir negociar, pessoalmente, no Congresso, a manutenção do Coaf em sua pasta – foi um erro grosseiro, típico de quem não tem experiência política: não era tema a negociar no varejo, mas com os chefes políticos do parlamento.
Maia o esmagou e não é outra a razão de Carlos e Eduardo Bolsonaro terem elevado a temperatura dos ataques ao presidente da Câmara, escudando-se, claro, no que seria a defesa de Sérgio Moro.
Há um evidente jogo duplo.
Da parte de Bolsonaro, promessas de concessões a Maia e ao Centrão. De outro, para a platéia, a “live” dizendo que “espera que o plenário da Câmara e do Senado mantenham o Coaf lá com o Ministério da Justiça, nas mãos do ministro Sergio Moro”.
Do lado de Maia, que tem a tropa parlamentar, é esticar a corda até obter concessões e, por elas, ir cedendo um palmo de cada vez.
Mas não se pense que isso é tarefa de pouco risco: Bolsonaro, como mostrou no episódio “Olavo vs. Militares“, não vai conter suas feras.
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