Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O fenômeno que fez o STJ reduzir em 1/3 a pena de Lula e o STF permitir que ele dê entrevistas, pode, agora, libertá-lo. Tanto nas Forças Armadas quanto no Judiciário há grande preocupação com o descontrole emocional de Bolsonaro e sua legião de zumbis. O antipetismo está em queda livre no Judiciário, nas Forças Armadas e na mídia.
Em poucos dias, o Brasil se surpreendeu com decisões judiciais de Cortes Superiores a favor do ex-presidente Lula.
A primeira decisão foi do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Apesar de o Tribunal negar todos os pedidos da defesa do ex-presidente para anular ações da Lava Jato, reduziu drasticamente a pena de prisão e a multa milionária impostas a ele.
Em seguida, o STF tomou decisão inédita no Judiciário desde que o ex-presidente começou a perder toda e qualquer ação nos tribunais, muitas vezes em processos obscuros dos quais transparecia, escandalosamente, o desejo de condená-lo a qualquer preço: a Corte liberou as temíveis entrevistas de Lula, que o Judiciário vinha se empenhando em impedir.
Como se sabe, a Lava Jato se confundiu com o Bolsonarismo e passou a perseguir os inimigos do fundador da seita. Por uma série de razões absolutamente diferentes entre si, as hordas bolsonarianas passaram a atacar o Supremo e a mídia corporativa.
Os ataques ao Judiciário começaram a partir das ações dos filhos de Bolsonaro contra o Supremo no fim do ano passado, quando Eduardo Bolsonaro insinuou que o STF poderia ser “fechado” pelos militares se não se submetesse à vontade do pai.
A partir dali, a Lava Jato, braço judicial do clã Bolsonaro, começou a atacar o Supremo valendo-se do apoio à Operação nas redes sociais, instigando os bolsomínions contra o tribunal.
Com o recrudescimento da guerra entre o STF e o bolsonarismo lavajatista, os ataques ao Supremo se intensificaram ainda mais.
Eis que o Supremo começou a reagir contra a Lava Jato e seus líderes, como Sergio Moro e Deltan Dallagnol
À medida que os ataques ao STF por indução da Lava Jato foram se intensificando, o Tribunal começou a reagir na mesma medida.
Conforme a Lava Jato, Moro e o clã Bolsonaro começaram a instigar bolsomínions contra o STF, este subiu o tom, abriu investigação contra os ataques a si e passou a dar declarações igualmente fortes.
Eis que o STF deu o golpe de misericórdia ao liberar a entrevista de Lula. Mas como o Bolsonarismo parece não querer recuar, o Supremo pode ir mais longe…
Por ir “mais longe”, entenda-se fazer aquilo que o bolsonarismo mais teme: libertar Lula.
Bolsonaro e a Lava Jato compram briga com todo mundo, achando-se superpoderosos. Porém, o bolsonarismo está em queda no país, com forte aumento de impopularidade de Bolsonaro devido à liquefação da economia, com explosão do desemprego, aumento da pobreza etc.
Era a deixa para os tribunais superiores, os militares e a mídia tradicional reagirem ao bolsonarismo.
Reportagem da Folha de SP recém-publicada revela o surgimento de uma chance de ouro para o STF dar o troco no bolsonarismo.
A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) deve rediscutir, em breve, os critérios para prisão em segunda instância.
O que está ocorrendo no STF é o seguinte: um advogado entrou com um pedido de anulação de todas as prisões após condenação em segunda instância porque a Corte não tornou obrigatória a prisão de ninguém após ser condenado em segunda instância e juízes do país todo – inclusive da Lava Jato – vêm prendendo pessoas só por terem sofrido tal condenação.
A segunda turma do STF irá julgar se as prisões em segunda instância podem ocorrer independentemente de os juízes analisarem os casos um a um, só porque a condenação em segunda instância ocorreu. Lula foi condenado dessa forma. Assim, se o STF decidir contra a prisão pura e simples, a prisão de Lula será anulada…
Será mais um “troco” que o STF dará no fascismo.
* Confira a reportagem em vídeo [aqui].
O fenômeno que fez o STJ reduzir em 1/3 a pena de Lula e o STF permitir que ele dê entrevistas, pode, agora, libertá-lo. Tanto nas Forças Armadas quanto no Judiciário há grande preocupação com o descontrole emocional de Bolsonaro e sua legião de zumbis. O antipetismo está em queda livre no Judiciário, nas Forças Armadas e na mídia.
Em poucos dias, o Brasil se surpreendeu com decisões judiciais de Cortes Superiores a favor do ex-presidente Lula.
A primeira decisão foi do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Apesar de o Tribunal negar todos os pedidos da defesa do ex-presidente para anular ações da Lava Jato, reduziu drasticamente a pena de prisão e a multa milionária impostas a ele.
Em seguida, o STF tomou decisão inédita no Judiciário desde que o ex-presidente começou a perder toda e qualquer ação nos tribunais, muitas vezes em processos obscuros dos quais transparecia, escandalosamente, o desejo de condená-lo a qualquer preço: a Corte liberou as temíveis entrevistas de Lula, que o Judiciário vinha se empenhando em impedir.
Como se sabe, a Lava Jato se confundiu com o Bolsonarismo e passou a perseguir os inimigos do fundador da seita. Por uma série de razões absolutamente diferentes entre si, as hordas bolsonarianas passaram a atacar o Supremo e a mídia corporativa.
Os ataques ao Judiciário começaram a partir das ações dos filhos de Bolsonaro contra o Supremo no fim do ano passado, quando Eduardo Bolsonaro insinuou que o STF poderia ser “fechado” pelos militares se não se submetesse à vontade do pai.
A partir dali, a Lava Jato, braço judicial do clã Bolsonaro, começou a atacar o Supremo valendo-se do apoio à Operação nas redes sociais, instigando os bolsomínions contra o tribunal.
Com o recrudescimento da guerra entre o STF e o bolsonarismo lavajatista, os ataques ao Supremo se intensificaram ainda mais.
Eis que o Supremo começou a reagir contra a Lava Jato e seus líderes, como Sergio Moro e Deltan Dallagnol
À medida que os ataques ao STF por indução da Lava Jato foram se intensificando, o Tribunal começou a reagir na mesma medida.
Conforme a Lava Jato, Moro e o clã Bolsonaro começaram a instigar bolsomínions contra o STF, este subiu o tom, abriu investigação contra os ataques a si e passou a dar declarações igualmente fortes.
Eis que o STF deu o golpe de misericórdia ao liberar a entrevista de Lula. Mas como o Bolsonarismo parece não querer recuar, o Supremo pode ir mais longe…
Por ir “mais longe”, entenda-se fazer aquilo que o bolsonarismo mais teme: libertar Lula.
Bolsonaro e a Lava Jato compram briga com todo mundo, achando-se superpoderosos. Porém, o bolsonarismo está em queda no país, com forte aumento de impopularidade de Bolsonaro devido à liquefação da economia, com explosão do desemprego, aumento da pobreza etc.
Era a deixa para os tribunais superiores, os militares e a mídia tradicional reagirem ao bolsonarismo.
Reportagem da Folha de SP recém-publicada revela o surgimento de uma chance de ouro para o STF dar o troco no bolsonarismo.
A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) deve rediscutir, em breve, os critérios para prisão em segunda instância.
O que está ocorrendo no STF é o seguinte: um advogado entrou com um pedido de anulação de todas as prisões após condenação em segunda instância porque a Corte não tornou obrigatória a prisão de ninguém após ser condenado em segunda instância e juízes do país todo – inclusive da Lava Jato – vêm prendendo pessoas só por terem sofrido tal condenação.
A segunda turma do STF irá julgar se as prisões em segunda instância podem ocorrer independentemente de os juízes analisarem os casos um a um, só porque a condenação em segunda instância ocorreu. Lula foi condenado dessa forma. Assim, se o STF decidir contra a prisão pura e simples, a prisão de Lula será anulada…
Será mais um “troco” que o STF dará no fascismo.
* Confira a reportagem em vídeo [aqui].
Este artigo está pressupondo que ainda existem instituições dignas neste país, instituições capazes de fazer justiça, esqueçam meus caros amigos.
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