Do jornal Correio do Brasil:
Embora o líder da Operação Lava Jato tenha contribuído para a eleição de Bolsonaro, de acordo com o conteúdo vazado pela agência norte-americana de notícias Intercept Brasil, carregá-lo por muito tempo poderá ser fatal para o governo, que já sustenta o peso de investigações sobre envolvimento com a milícia, no Estado do Rio, e a morte da vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.
Na tentativa de prestigiar o servidor, Bolsonaro diz que o trabalho feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, quando juiz da Lava Jato “não tem preço”. Revelou, segundo o mandatário neofascista, a “promiscuidade do poder”, em sua primeira declaração pública sobre o vazamento.
— O que ele fez não tem preço. Ele realmente botou para fora, mostrou as vísceras do poder, a promiscuidade do poder no tocante à corrupção. A Petrobras quase quebrou, fundos de pensão, muitos quebraram, o próprio BNDES, eu falei agora há pouco aqui, nessa época R$ 400 e poucos bilhões entregues para companheiros comunistas e para amigos do “rei” aqui dentro. Ele (Moro, já) faz parte da história do Brasil — disse Bolsonaro a repórteres após evento no Palácio do Planalto, vacinando-se quanto aos desdobramentos dos fatos.
Flamengo
Bolsonaro levou quase uma semana para chegar ao discurso que o permite elogios ao ministro, sem se comprometer com a permanência dele no governo. A declaração foi a primeira manifestação do presidente sobre o caso envolvendo Moro, após vários dias de silêncio desde a revelação do caso, no domingo. O presidente se reuniu com o ministro duas vezes nesta semana e compareceu a dois eventos públicos ao lado do ex-juiz. Uma delas foi a um jogo do Flamengo, em Brasília, na noite passada, sempre calado para a imprensa.
Na terça-feira, Bolsonaro chegou a encerrar uma entrevista coletiva em São Paulo ao ser questionado sobre o caso. Agora, de forma protocolar, o presidente condenou o vazamento das supostas trocas de mensagens de Moro com o coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol. Aproveitou para colocar em dúvida a veracidade do conteúdo vazado, mesmo sabendo que uma perícia judicial poderá atestá-las, para que sirvam de provas nos processos a que Moro, seguramente, precisará responder.
O site Intercept Brasil publicou, no domingo, reportagens que mostram suposta troca de mensagens entre Moro e Dallagnol. Com base no que diz serem arquivos recebidos de uma fonte anônima, o site mostra um possível conluio entre Moro e Dallagnol sobre decisões, andamento das investigações e sugestões de testemunhas. Moro e os procuradores da Lava Jato negam irregularidades.
O presidente Jair Bolsonaro prestou uma homenagem ao ministro da Justiça, o ex-juiz Sérgio Moro, pronto a cumprir qualquer determinação judicial de afastá-lo da vida pública, após o vazamento continuado da interação entre o magistrado e o procurador da Justiça Federal Deltan Dallagnol. Caso o Supremo Tribunal Federal (STF) coloque o ex-juiz na condição de réu, não restará muito ao presidente senão pedir que Moro renuncie ao cargo, para responder às ações judiciais. O mesmo poderá ser exigido pela Corte Suprema.
Embora o líder da Operação Lava Jato tenha contribuído para a eleição de Bolsonaro, de acordo com o conteúdo vazado pela agência norte-americana de notícias Intercept Brasil, carregá-lo por muito tempo poderá ser fatal para o governo, que já sustenta o peso de investigações sobre envolvimento com a milícia, no Estado do Rio, e a morte da vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.
Na tentativa de prestigiar o servidor, Bolsonaro diz que o trabalho feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, quando juiz da Lava Jato “não tem preço”. Revelou, segundo o mandatário neofascista, a “promiscuidade do poder”, em sua primeira declaração pública sobre o vazamento.
— O que ele fez não tem preço. Ele realmente botou para fora, mostrou as vísceras do poder, a promiscuidade do poder no tocante à corrupção. A Petrobras quase quebrou, fundos de pensão, muitos quebraram, o próprio BNDES, eu falei agora há pouco aqui, nessa época R$ 400 e poucos bilhões entregues para companheiros comunistas e para amigos do “rei” aqui dentro. Ele (Moro, já) faz parte da história do Brasil — disse Bolsonaro a repórteres após evento no Palácio do Planalto, vacinando-se quanto aos desdobramentos dos fatos.
Flamengo
Bolsonaro levou quase uma semana para chegar ao discurso que o permite elogios ao ministro, sem se comprometer com a permanência dele no governo. A declaração foi a primeira manifestação do presidente sobre o caso envolvendo Moro, após vários dias de silêncio desde a revelação do caso, no domingo. O presidente se reuniu com o ministro duas vezes nesta semana e compareceu a dois eventos públicos ao lado do ex-juiz. Uma delas foi a um jogo do Flamengo, em Brasília, na noite passada, sempre calado para a imprensa.
Na terça-feira, Bolsonaro chegou a encerrar uma entrevista coletiva em São Paulo ao ser questionado sobre o caso. Agora, de forma protocolar, o presidente condenou o vazamento das supostas trocas de mensagens de Moro com o coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol. Aproveitou para colocar em dúvida a veracidade do conteúdo vazado, mesmo sabendo que uma perícia judicial poderá atestá-las, para que sirvam de provas nos processos a que Moro, seguramente, precisará responder.
O site Intercept Brasil publicou, no domingo, reportagens que mostram suposta troca de mensagens entre Moro e Dallagnol. Com base no que diz serem arquivos recebidos de uma fonte anônima, o site mostra um possível conluio entre Moro e Dallagnol sobre decisões, andamento das investigações e sugestões de testemunhas. Moro e os procuradores da Lava Jato negam irregularidades.
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