Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A pesquisa CNI-Ibope divulgada hoje confirma o que todos os levantamentos têm indicado e avança mais um degrau: o apoiamento público do governo de Jair Bolsonaro está se erodindo continuamente e ele ainda preserva seu núcleo mais fanático, embora esteja perdendo progressivamente outro tanto que lhe deu o voto em outubro.
Desta vez, porém, o número de insatisfeitos com o ex-capitão supera, pela primeira vez, o número de satisfeitos.
Em março, há três meses, esta diferença era de 10 pontos: 34% o achavam bom ou ótimo e 24% ruim ou péssimo. Em abril, cai para oito pontos (35% a 27%) e, agora, zerou: 32% para cada opção e igual percentual para os que julgam “regular”.
É, porém, o único quesito da pesquisa em que ele perde a vantagem mas não fica atrás:. Na avaliação de sua maneira de governar, 48% desaprovam (oito por cento a mais que há dois meses) contra 46% que a desaprovam.
Na confiança no presidente, outro desastre: 51% dizem não confiar – eram 45% em abril – contra 46 que dizem confiar.
Há, porém, uma avaliação que é ainda mais cruel. Perguntados se consideram o governo Bolsonaro melhor, igual ou pior do que o de Michel Temer, nada menos que 50% acha que é pior (17%) ou igual (33%).
Ser pior ou igual a Michel Temer, convenhamos, é um troféu nada desejável.
No resto, as mesmas tendências. Bolsonaro vai pior entre as mulheres, os pobres, os nordestinos. Seu apoio é masculino, de alta renda e sulista.
A pesquisa CNI-Ibope divulgada hoje confirma o que todos os levantamentos têm indicado e avança mais um degrau: o apoiamento público do governo de Jair Bolsonaro está se erodindo continuamente e ele ainda preserva seu núcleo mais fanático, embora esteja perdendo progressivamente outro tanto que lhe deu o voto em outubro.
Desta vez, porém, o número de insatisfeitos com o ex-capitão supera, pela primeira vez, o número de satisfeitos.
Em março, há três meses, esta diferença era de 10 pontos: 34% o achavam bom ou ótimo e 24% ruim ou péssimo. Em abril, cai para oito pontos (35% a 27%) e, agora, zerou: 32% para cada opção e igual percentual para os que julgam “regular”.
É, porém, o único quesito da pesquisa em que ele perde a vantagem mas não fica atrás:. Na avaliação de sua maneira de governar, 48% desaprovam (oito por cento a mais que há dois meses) contra 46% que a desaprovam.
Na confiança no presidente, outro desastre: 51% dizem não confiar – eram 45% em abril – contra 46 que dizem confiar.
Há, porém, uma avaliação que é ainda mais cruel. Perguntados se consideram o governo Bolsonaro melhor, igual ou pior do que o de Michel Temer, nada menos que 50% acha que é pior (17%) ou igual (33%).
Ser pior ou igual a Michel Temer, convenhamos, é um troféu nada desejável.
No resto, as mesmas tendências. Bolsonaro vai pior entre as mulheres, os pobres, os nordestinos. Seu apoio é masculino, de alta renda e sulista.
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