Por Bepe Damasco, em seu blog:
Quem dera os crimes contra a democracia, a soberania popular e a pátria fossem obra e graça apenas do juiz Moro e seus subordinados da força-tarefa de Curitiba, cujos meandros de sua atuação fraudulenta à frente da Lava Jato vêm sendo revelados ao país pelo site The Intercept.
Quem dera fosse possível fulanizar os responsáveis pela manobra de submundo que culminou com a fraude nas eleições de 2018 e a condenação de um inocente.
Quem dera essas ações em série de sabotagem à democracia, que teve início com o golpe de 2016, pudessem ser creditadas a alguns altos servidores do Estado que traíram suas funções públicas e seus compromissos republicanos.
O buraco é mais embaixo. Aliás, bem mais embaixo, pois a cadeia de cumplicidade envolve as próprias instituições do Estado brasileiro, corrompidas politicamente até a raiz dos cabelos. Lideradas pela Globo, e contando com a cooperação internacional dos Estados Unidos, elas, elas formam um time de futebol completo.
Vamos direito, então, à escalação da equipe que conquistou o troféu República Bananeira, dedicado aos que destacaram no esporte de degradar o regime democrático, rasgar a Constituição e esculhambar a nação aos olhos do mundo
Técnico – Organizações Globo
Definiu e pôs em prática de forma brilhante o ritmo e a intensidade da exposição pública negativa dos adversários, com base na tática da mentira e da manipulação. Cuidou, por outro lado, com extrema competência de proteger os seus. O desempenho da Globo mostra que ela deixou de lado esquemas de jogo “superados”, como as premissas básicas do bom jornalismo.
Goleiro - Polícia Federal
Uma parede. Não deixou passar nada que pudesse incriminar os políticos e partidos que jogam ou torcem para o seu time. Saiu do gol com frequência para realizar conduções coercitivas e prisões espetaculosas sempre com a presença do técnico do time. No início do campeonato era muto aplaudido pela torcida, tanto que virou até tema de filme. Mas hoje boa parte do distinto público não a escalaria nem para o banco de reservas.
Lateral direito – Forças Armadas
Durante todo o campeonato atacou a democracia pelo flanco direito do campo, como é de sua especialidade. Em momentos críticos de algumas partidas, quando a derrota parecia iminente, pressionou a cartolagem nos bastidores com ameaças e chantagens. A pressão para o STF não soltar Lula é sua jogada mais conhecida. Vive dizendo que pode rasgar as regras do jogo e interromper a competição a qualquer momento.
Zagueiro central – Supremo Tribunal Federal
Xerife da zaga, rebateu todas as tentativas dos adversários da ditadura de novo tipo de restaurar o regime democrático. Também se omitiu em outras jogadas para não desagradar as elites e os militares. Três participações suas ao longo da disputa são dignas de entrar para a história: o adiamento para as calendas gregas da votação da prisão em segunda instância, a negativa da suspeição de Moro para julgar Lula e a derrota do HC para Lula, quando nitidamente se acovardou diante dos gritos dos adversários.
Quarto zagueiro – Tribunal Superior Eleitoral
Formou uma dupla de defesa perfeita com o STF. Tratou de limpar a área ante qualquer possibilidade de o candidato preferido do povo brasileiro disputar a eleição. Manteve-se firme e invulnerável, desprezando até mesmo decisão da ONU. Fez letra morta da lei brasileira, proibindo o maior craque do país não só de participar da disputa, mas até de dar entrevistas.
Lateral esquerdo – Militantes do moralismo “esquerdista”
Merecem louvor nesta posição os políticos e militantes pretensamente do campo da esquerda que passaram um bom tempo enaltecendo os méritos de um certo adversário encastelado na cidade de Curitiba. As investidas por este lado do campo serviram para ajudar a legitimar as táticas e as estratégias dos responsáveis pela derrota da democracia. O moralismo udenista é sua fonte de inspiração.
Cabeça de área - Superior Tribunal de Justiça
Marcou de forma implacável, tipo homem a homem, todos os recursos dos advogados do nosso melhor jogador visando restabelecer a verdade e preservar a lei. Notabilizou-se pela frieza e omissão no tocante às barbaridades cometidas no campo de jogo. Inflexível e repetitivo, suas jogadas foram o tempo inteiro previstas com antecedência pela mídia.
Segundo volante – Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público
Empenhou-se em não permitir a punição de nenhum dos integrantes de seu time. Correu os 90 minutos de cada jogo, marcando sob pressão e rechaçando qualquer ameaça de advertência, multa, suspensão ou afastamento de seus comandados devido a jogadas desleais.
Armador – Congresso Nacional
Brilhou na partida memorável do tapetão que tirou da competição o vitorioso time adversário, vencedor, na bola, dos últimos quatro campeonatos. Com isso, municiou e fortaleceu os tradicionais inimigos do respeito às regras do jogo e que odeiam a torcida.
Meia – Procuradoria-geral da República
Tanto faz com o antigo titular ou com a chefe atual, a performance foi a mesma : conivência total com as atrocidades jurídicas da Lava Jato, por um lado, e passes e chutes violentos e precisos desferidos em direção ao gol do principal time da esquerda brasileira.
Atacante de lado de campo – Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Com jogadas combinadas sempre pelo lado direito, às vezes pela extrema direita, apelou no jogo contra o adversário mais respeitado do Brasil e do mundo. Tem verdadeira aversão à parte do campo situado à esquerda, a ponto de condenar a todos que ousam pisá-la.
Centroavante – Lava Jato
Nesta posição jogam os mais desleais do time. Vale tudo para fazer o gol : chute abaixo da linha da cintura, dedo na cara dos adversários, enfim, todo tipo de agressão e jogadas covardes. Seus gols marcados de forma irregular, em impedimento, com a mão ou através de pênaltis inexistentes, nunca são anulados pelos juízes de tribunais superiores, com quem são mancomunados. Odeiam de morte o maior astro brasileiro, sendo capazes qualquer coisa para vê-lo fora dos gramados. No momento, encontram-se às voltas com o VAR da democracia, no escândalo da Vaza Jato. Mais dia, menos dia, serão banidos do esporte. E seu parceiros de time que ponham as barbas de molho, pois não escaparão do julgamento da história.
Quem dera os crimes contra a democracia, a soberania popular e a pátria fossem obra e graça apenas do juiz Moro e seus subordinados da força-tarefa de Curitiba, cujos meandros de sua atuação fraudulenta à frente da Lava Jato vêm sendo revelados ao país pelo site The Intercept.
Quem dera fosse possível fulanizar os responsáveis pela manobra de submundo que culminou com a fraude nas eleições de 2018 e a condenação de um inocente.
Quem dera essas ações em série de sabotagem à democracia, que teve início com o golpe de 2016, pudessem ser creditadas a alguns altos servidores do Estado que traíram suas funções públicas e seus compromissos republicanos.
O buraco é mais embaixo. Aliás, bem mais embaixo, pois a cadeia de cumplicidade envolve as próprias instituições do Estado brasileiro, corrompidas politicamente até a raiz dos cabelos. Lideradas pela Globo, e contando com a cooperação internacional dos Estados Unidos, elas, elas formam um time de futebol completo.
Vamos direito, então, à escalação da equipe que conquistou o troféu República Bananeira, dedicado aos que destacaram no esporte de degradar o regime democrático, rasgar a Constituição e esculhambar a nação aos olhos do mundo
Técnico – Organizações Globo
Definiu e pôs em prática de forma brilhante o ritmo e a intensidade da exposição pública negativa dos adversários, com base na tática da mentira e da manipulação. Cuidou, por outro lado, com extrema competência de proteger os seus. O desempenho da Globo mostra que ela deixou de lado esquemas de jogo “superados”, como as premissas básicas do bom jornalismo.
Goleiro - Polícia Federal
Uma parede. Não deixou passar nada que pudesse incriminar os políticos e partidos que jogam ou torcem para o seu time. Saiu do gol com frequência para realizar conduções coercitivas e prisões espetaculosas sempre com a presença do técnico do time. No início do campeonato era muto aplaudido pela torcida, tanto que virou até tema de filme. Mas hoje boa parte do distinto público não a escalaria nem para o banco de reservas.
Lateral direito – Forças Armadas
Durante todo o campeonato atacou a democracia pelo flanco direito do campo, como é de sua especialidade. Em momentos críticos de algumas partidas, quando a derrota parecia iminente, pressionou a cartolagem nos bastidores com ameaças e chantagens. A pressão para o STF não soltar Lula é sua jogada mais conhecida. Vive dizendo que pode rasgar as regras do jogo e interromper a competição a qualquer momento.
Zagueiro central – Supremo Tribunal Federal
Xerife da zaga, rebateu todas as tentativas dos adversários da ditadura de novo tipo de restaurar o regime democrático. Também se omitiu em outras jogadas para não desagradar as elites e os militares. Três participações suas ao longo da disputa são dignas de entrar para a história: o adiamento para as calendas gregas da votação da prisão em segunda instância, a negativa da suspeição de Moro para julgar Lula e a derrota do HC para Lula, quando nitidamente se acovardou diante dos gritos dos adversários.
Quarto zagueiro – Tribunal Superior Eleitoral
Formou uma dupla de defesa perfeita com o STF. Tratou de limpar a área ante qualquer possibilidade de o candidato preferido do povo brasileiro disputar a eleição. Manteve-se firme e invulnerável, desprezando até mesmo decisão da ONU. Fez letra morta da lei brasileira, proibindo o maior craque do país não só de participar da disputa, mas até de dar entrevistas.
Lateral esquerdo – Militantes do moralismo “esquerdista”
Merecem louvor nesta posição os políticos e militantes pretensamente do campo da esquerda que passaram um bom tempo enaltecendo os méritos de um certo adversário encastelado na cidade de Curitiba. As investidas por este lado do campo serviram para ajudar a legitimar as táticas e as estratégias dos responsáveis pela derrota da democracia. O moralismo udenista é sua fonte de inspiração.
Cabeça de área - Superior Tribunal de Justiça
Marcou de forma implacável, tipo homem a homem, todos os recursos dos advogados do nosso melhor jogador visando restabelecer a verdade e preservar a lei. Notabilizou-se pela frieza e omissão no tocante às barbaridades cometidas no campo de jogo. Inflexível e repetitivo, suas jogadas foram o tempo inteiro previstas com antecedência pela mídia.
Segundo volante – Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público
Empenhou-se em não permitir a punição de nenhum dos integrantes de seu time. Correu os 90 minutos de cada jogo, marcando sob pressão e rechaçando qualquer ameaça de advertência, multa, suspensão ou afastamento de seus comandados devido a jogadas desleais.
Armador – Congresso Nacional
Brilhou na partida memorável do tapetão que tirou da competição o vitorioso time adversário, vencedor, na bola, dos últimos quatro campeonatos. Com isso, municiou e fortaleceu os tradicionais inimigos do respeito às regras do jogo e que odeiam a torcida.
Meia – Procuradoria-geral da República
Tanto faz com o antigo titular ou com a chefe atual, a performance foi a mesma : conivência total com as atrocidades jurídicas da Lava Jato, por um lado, e passes e chutes violentos e precisos desferidos em direção ao gol do principal time da esquerda brasileira.
Atacante de lado de campo – Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Com jogadas combinadas sempre pelo lado direito, às vezes pela extrema direita, apelou no jogo contra o adversário mais respeitado do Brasil e do mundo. Tem verdadeira aversão à parte do campo situado à esquerda, a ponto de condenar a todos que ousam pisá-la.
Centroavante – Lava Jato
Nesta posição jogam os mais desleais do time. Vale tudo para fazer o gol : chute abaixo da linha da cintura, dedo na cara dos adversários, enfim, todo tipo de agressão e jogadas covardes. Seus gols marcados de forma irregular, em impedimento, com a mão ou através de pênaltis inexistentes, nunca são anulados pelos juízes de tribunais superiores, com quem são mancomunados. Odeiam de morte o maior astro brasileiro, sendo capazes qualquer coisa para vê-lo fora dos gramados. No momento, encontram-se às voltas com o VAR da democracia, no escândalo da Vaza Jato. Mais dia, menos dia, serão banidos do esporte. E seu parceiros de time que ponham as barbas de molho, pois não escaparão do julgamento da história.
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