Por Jeferson Miola, em seu blog:
As revelações do Intercept comprovam documentalmente que Luiz Fux era tratado como um velho parceiro; um grande amigo, um aliado da gangue da Lava Jato. Enfim, um “bom carioca” que convida a frequentar sua casa, como disse um deslumbrado e provinciano Deltan Dallagnol.
É de perguntar, ante tamanha efusividade do Dallagnol, se Fux não será um equivalente do “Uhu aha, o Fachin é nosso!”, o outro ministro do Supremo que também é “deles”.
Ninguém tem o direito de se opor às relações e vínculos pessoais, societários, de amizade ou afetivos que qualquer pessoa queira estabelecer na vida.
Luiz Fux, por isso, na sua vida privada poderia ser visto em qualquer lugar, sozinho ou acompanhado – num bar, na casa de amigos, no parque, numa reunião de condomínio, num campo de golfe, numa quadra de tênis, num motel, num restaurante etc – sem precisar dar satisfação a quem quer que seja.
Como ministro do STF, todavia, Fux só não poderia ser visto – ou melhor, jamais poderia ter sido flagrado, como foi – em chats ou em áudios comprometedores de procuradores.
Principalmente de procuradores que, está documentalmente provado, fazem parte daquilo que Gilmar Mendes, colega do próprio Fux, considera ser uma organização criminosa.
A associação orgânica do Fux com a Lava Jato atravessa os tempos. Ele, afinal, é conhecido como um “homem de compromisso” que, na escalada da carreira até o Supremo, se notabilizou por prometer “matar no peito” decisões de interesse dos clientes dos seus interlocutores.
Não é por outro motivo que em 22 de abril de 2016, mais de 3 anos atrás e apenas 5 dias depois da aprovação do impeachment fraudulento da Dilma na Câmara, Moro exultou aos seus comandados do MPF: “Excelente, in Fux we trust”.
Vale repetir: o juiz de primeiro piso exultou aos seus comandados do MPF: “Excelente, in Fux we trust”. Fux, como está repetidamente citado no presente artigo, é ninguém menos que 1 dos 11 ministros do STF!
O incrível é que, questionado sobre esses chats da Lava Jato, Fux não só não desmentiu nenhum diálogo, como declarou que “‘Tenho profundo respeito pelo magistrado’ – o que o faz suspeito no julgamento da suspeição do Moro [aqui].
O áudio divulgado pelo Intercept [aqui], em que Dallagnol celebra a decisão do Fux de proibir a entrevista do Lula à Folha de São Paulo 4 dias antes da eleição de 2018, agrava a situação do Fux.
Fux já não é somente um ministro em suspeição para participar do julgamento de casos que envolvem o Lula, mas a de alguém que está irremediavelmente impedido de continuar integrando a Suprema Corte do país.
Fux é qualquer coisa, menos juiz! E menos ainda da Suprema Corte!
A permanência de Fux no STF é uma ofensa à Constituição Brasileira; é eticamente, legalmente e constitucionalmente inaceitável.
O Senado deve ser provocado a iniciar, imediatamente, um processo de impeachment dele por crime de responsabilidade, com base no artigo 52 da Constituição.
As revelações do Intercept comprovam documentalmente que Luiz Fux era tratado como um velho parceiro; um grande amigo, um aliado da gangue da Lava Jato. Enfim, um “bom carioca” que convida a frequentar sua casa, como disse um deslumbrado e provinciano Deltan Dallagnol.
É de perguntar, ante tamanha efusividade do Dallagnol, se Fux não será um equivalente do “Uhu aha, o Fachin é nosso!”, o outro ministro do Supremo que também é “deles”.
Ninguém tem o direito de se opor às relações e vínculos pessoais, societários, de amizade ou afetivos que qualquer pessoa queira estabelecer na vida.
Luiz Fux, por isso, na sua vida privada poderia ser visto em qualquer lugar, sozinho ou acompanhado – num bar, na casa de amigos, no parque, numa reunião de condomínio, num campo de golfe, numa quadra de tênis, num motel, num restaurante etc – sem precisar dar satisfação a quem quer que seja.
Como ministro do STF, todavia, Fux só não poderia ser visto – ou melhor, jamais poderia ter sido flagrado, como foi – em chats ou em áudios comprometedores de procuradores.
Principalmente de procuradores que, está documentalmente provado, fazem parte daquilo que Gilmar Mendes, colega do próprio Fux, considera ser uma organização criminosa.
A associação orgânica do Fux com a Lava Jato atravessa os tempos. Ele, afinal, é conhecido como um “homem de compromisso” que, na escalada da carreira até o Supremo, se notabilizou por prometer “matar no peito” decisões de interesse dos clientes dos seus interlocutores.
Não é por outro motivo que em 22 de abril de 2016, mais de 3 anos atrás e apenas 5 dias depois da aprovação do impeachment fraudulento da Dilma na Câmara, Moro exultou aos seus comandados do MPF: “Excelente, in Fux we trust”.
Vale repetir: o juiz de primeiro piso exultou aos seus comandados do MPF: “Excelente, in Fux we trust”. Fux, como está repetidamente citado no presente artigo, é ninguém menos que 1 dos 11 ministros do STF!
O incrível é que, questionado sobre esses chats da Lava Jato, Fux não só não desmentiu nenhum diálogo, como declarou que “‘Tenho profundo respeito pelo magistrado’ – o que o faz suspeito no julgamento da suspeição do Moro [aqui].
O áudio divulgado pelo Intercept [aqui], em que Dallagnol celebra a decisão do Fux de proibir a entrevista do Lula à Folha de São Paulo 4 dias antes da eleição de 2018, agrava a situação do Fux.
Fux já não é somente um ministro em suspeição para participar do julgamento de casos que envolvem o Lula, mas a de alguém que está irremediavelmente impedido de continuar integrando a Suprema Corte do país.
Fux é qualquer coisa, menos juiz! E menos ainda da Suprema Corte!
A permanência de Fux no STF é uma ofensa à Constituição Brasileira; é eticamente, legalmente e constitucionalmente inaceitável.
O Senado deve ser provocado a iniciar, imediatamente, um processo de impeachment dele por crime de responsabilidade, com base no artigo 52 da Constituição.
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