Por Renato Rovai, em seu blog:
Há ainda outras tantas questões, mas essas são urgentes porque não respondê-las significa:
- deixar um sujeito que comandava uma quadrilha judicial organizando vazamentos para a mídia solto (Dallagnol)
- deixar um ex-presidente da República preso num inquérito montado e onde houve clara parcialidade no julgamento (Lula)
- deixar comandando a PF e o ministério da Justiça um sujeito que chefiou um conluio político-jurídico (Moro)
O STF já passou recibo. Seus ministros sabem ser verdadeiras as mensagens publicadas na Vaza Jato. Agora precisa agir. Em tudo, não só na parte que lhe toca.
Por fim, se os ministros do STF mantiverem Dallagnol livre, leve e solto, operando destruição de provas contra si e comandando ataques a adversários, esqueçam o STF. Ele acabou.
Se havia alguma dúvida acerca da veracidade da mensagens vazadas do celular do procurador Deltan Dallagnol, o STF enterrou todas na tarde de hoje. A decisão do ministro Alexandre Moraes de interromper a investigação que a Receita Federal fazia nas contas do ministro Gilmar Mendes e da esposa de Dias Toffoli é a confirmação de que houve, sim, uso da Lava Jato para perseguir quem pudesse significar algum freio aos seus exageros.
Quem operou esse abuso, pelo que se pode apreender da última reportagem do The Intercept, foi o procurador Deltan Dallagnol. Ele, inclusive, parece ter vazado documentos para que a revista Veja produzisse uma reportagem chantageando e intimidando Dias Toffoli. Se Moraes interrompeu as investigações da Receita, algumas perguntas precisam ser respondidas.
Por que não determinou imediato processo contra Dallagnol? Por que não requereu busca e apreensão de documentos e celulares na sua residência e local de trabalho? Por que não fez nada em relação aos vazamentos que demonstram conluio na condenação de Lula? Por que não determinou que se investigue a delação de Palocci?
Quem operou esse abuso, pelo que se pode apreender da última reportagem do The Intercept, foi o procurador Deltan Dallagnol. Ele, inclusive, parece ter vazado documentos para que a revista Veja produzisse uma reportagem chantageando e intimidando Dias Toffoli. Se Moraes interrompeu as investigações da Receita, algumas perguntas precisam ser respondidas.
Por que não determinou imediato processo contra Dallagnol? Por que não requereu busca e apreensão de documentos e celulares na sua residência e local de trabalho? Por que não fez nada em relação aos vazamentos que demonstram conluio na condenação de Lula? Por que não determinou que se investigue a delação de Palocci?
Há ainda outras tantas questões, mas essas são urgentes porque não respondê-las significa:
- deixar um sujeito que comandava uma quadrilha judicial organizando vazamentos para a mídia solto (Dallagnol)
- deixar um ex-presidente da República preso num inquérito montado e onde houve clara parcialidade no julgamento (Lula)
- deixar que uma delação que mudou uma eleição presidencial não seja investigada (caso Palocci)
- deixar comandando a PF e o ministério da Justiça um sujeito que chefiou um conluio político-jurídico (Moro)
O STF já passou recibo. Seus ministros sabem ser verdadeiras as mensagens publicadas na Vaza Jato. Agora precisa agir. Em tudo, não só na parte que lhe toca.
Por fim, se os ministros do STF mantiverem Dallagnol livre, leve e solto, operando destruição de provas contra si e comandando ataques a adversários, esqueçam o STF. Ele acabou.
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