Por Altamiro Borges
O vaidoso e rancoroso Jair Bolsonaro está em guerra. E não é apenas contra os comunistas, a “esquerdalha” e a “petralhada”. Ele agora dispara até contra seus fanáticos seguidores do passado – como o deputado-pornô Alexandre Frota, recém-expulso do PSL – ou aliados com potencial de concorrentes, como o governador João Doria (PSDB-SP). O “capetão”, que afirma dormir com uma arma debaixo do travesseiro, enxerga inimigos por todos os cantos. Nessa semana, ele decidiu abater o apresentador global Luciano Huck.
Em um evento em Vila Velha (ES), a celebridade midiática ousou fazer tímidas críticas ao presidente. “Com todo respeito a esse governo, que foi eleito de forma democrática, não acredito que ele é o primeiro capítulo da renovação, mas o último capítulo do que não deu certo”, disse o queridinho da TV Globo em tom de pré-campanha. De forma irônica, Luciano Huck ainda alfinetou. “As pessoas passam fome. Não vi em uma casa. Em dezenas, centenas de casas. E tem gente que ainda diz que não se passa fome no Brasil. Não está vendo? O Brasil tem sete milhões de pessoas vivendo com dois reais por dia. É justo? Não é”.
De imediato, Jair Bolsonaro – que adora bancar o valentão pelas redes sociais – partiu para a guerra. Em uma live na noite dessa quinta-feira (15), ele disparou uma indireta bem direta sem citar o nome de Luciano Huck. “Segunda-feira já tem a primeira parte da caixa-preta do BNDES. Pessoal que comprou jatinho, pessoal que comprou jatinho… só dois bilhões de reais. Todo o pessoal com jatinho, gente amiga do rei. Gente que está dizendo por aí, por exemplo, que estamos no último capítulo do fracasso do Brasil”.
O “capetão” lembrou de reportagem publicada pela Folha em 2018 que mostrou que o apresentador global usou um empréstimo de R$ 17,7 milhões do programa Finame do BNDES para comprar um jatinho particular da Embraer. Mesmo dizendo que o financiamento não era ilegal, ele questionou as condições de pagamento. “Juros de 3%, tá bom ou não? Isso é irresponsabilidade... Sim, não é ilegal. Teve contrato e assinou, pagando 3% ao ano. Mas a gente vai mostrar para você pobre e miserável, ou você até bem de vida, bom empresário, mas que não era amigo do rei ou da rainha na época, não tinha como comprar isso aí”.
Jair Bolsonaro botou fogo no caldeirão de Luciano Huck para inviabilizar qualquer tentativa de candidatura. O queridinho da TV Globo vai fugir ou enfrentar a briga?
O vaidoso e rancoroso Jair Bolsonaro está em guerra. E não é apenas contra os comunistas, a “esquerdalha” e a “petralhada”. Ele agora dispara até contra seus fanáticos seguidores do passado – como o deputado-pornô Alexandre Frota, recém-expulso do PSL – ou aliados com potencial de concorrentes, como o governador João Doria (PSDB-SP). O “capetão”, que afirma dormir com uma arma debaixo do travesseiro, enxerga inimigos por todos os cantos. Nessa semana, ele decidiu abater o apresentador global Luciano Huck.
Em um evento em Vila Velha (ES), a celebridade midiática ousou fazer tímidas críticas ao presidente. “Com todo respeito a esse governo, que foi eleito de forma democrática, não acredito que ele é o primeiro capítulo da renovação, mas o último capítulo do que não deu certo”, disse o queridinho da TV Globo em tom de pré-campanha. De forma irônica, Luciano Huck ainda alfinetou. “As pessoas passam fome. Não vi em uma casa. Em dezenas, centenas de casas. E tem gente que ainda diz que não se passa fome no Brasil. Não está vendo? O Brasil tem sete milhões de pessoas vivendo com dois reais por dia. É justo? Não é”.
De imediato, Jair Bolsonaro – que adora bancar o valentão pelas redes sociais – partiu para a guerra. Em uma live na noite dessa quinta-feira (15), ele disparou uma indireta bem direta sem citar o nome de Luciano Huck. “Segunda-feira já tem a primeira parte da caixa-preta do BNDES. Pessoal que comprou jatinho, pessoal que comprou jatinho… só dois bilhões de reais. Todo o pessoal com jatinho, gente amiga do rei. Gente que está dizendo por aí, por exemplo, que estamos no último capítulo do fracasso do Brasil”.
O “capetão” lembrou de reportagem publicada pela Folha em 2018 que mostrou que o apresentador global usou um empréstimo de R$ 17,7 milhões do programa Finame do BNDES para comprar um jatinho particular da Embraer. Mesmo dizendo que o financiamento não era ilegal, ele questionou as condições de pagamento. “Juros de 3%, tá bom ou não? Isso é irresponsabilidade... Sim, não é ilegal. Teve contrato e assinou, pagando 3% ao ano. Mas a gente vai mostrar para você pobre e miserável, ou você até bem de vida, bom empresário, mas que não era amigo do rei ou da rainha na época, não tinha como comprar isso aí”.
Jair Bolsonaro botou fogo no caldeirão de Luciano Huck para inviabilizar qualquer tentativa de candidatura. O queridinho da TV Globo vai fugir ou enfrentar a briga?
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