Por Alexandre Guerra, no site da Fundação Perseu Abramo:
No dia 22 de julho, o Ministério da Agricultura liberou o registro de 51 novos tipos de agrotóxicos. Desde o inicio do governo Bolsonaro já foram liberados o registro de 290 agrotóxicos no país, sendo 41% extremamente tóxicos. Do total de agrotóxicos liberados por Bolsonaro, 32% estão proibidos na Europa.
Além disso, no dia 23 de julho de 2019, houve a divulgação de uma nova classificação de agrotóxicos feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que ameniza o rótulo de toxidade dessas substâncias. A regulação legal em vigor classifica os agrotóxicos atuantes no país em quatro categorias segundo grau de perigo. As novas normas aumentarão para cinco categorias de toxidade, entretanto flexibilizará a categoria classificada como extremamente tóxica, que passará de 800 para 300 substâncias - ou seja, o consumidor ficará sem advertências de manipulação e de risco para um conjunto significativo de agrotóxicos.
As duas medidas potencializam o uso de agrotóxicos no Brasil, que além da morte podem causar agravos como câncer, perda de visão, complicações no sistema nervoso e irritações graves na pele. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em média mais de 190 mil mortes anuais são relacionadas ao uso de agrotóxicos.
A liberação de agrotóxicos associados ao conjunto de novas medidas promovidas pelo governo Bolsonaro enfraquecem as políticas públicas direcionadas ao meio ambiente e a produção de alimentos orgânicos. A perda do peso da produção orgânica pelo Estado brasileiro ocorre em decorrência do favorecimento do setor ruralista e do agronegócio, que vê a alternativa de produção de alimentos saudáveis como um obstáculo para suas atividades de negócios de larga escala.
No dia 22 de julho, o Ministério da Agricultura liberou o registro de 51 novos tipos de agrotóxicos. Desde o inicio do governo Bolsonaro já foram liberados o registro de 290 agrotóxicos no país, sendo 41% extremamente tóxicos. Do total de agrotóxicos liberados por Bolsonaro, 32% estão proibidos na Europa.
Além disso, no dia 23 de julho de 2019, houve a divulgação de uma nova classificação de agrotóxicos feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que ameniza o rótulo de toxidade dessas substâncias. A regulação legal em vigor classifica os agrotóxicos atuantes no país em quatro categorias segundo grau de perigo. As novas normas aumentarão para cinco categorias de toxidade, entretanto flexibilizará a categoria classificada como extremamente tóxica, que passará de 800 para 300 substâncias - ou seja, o consumidor ficará sem advertências de manipulação e de risco para um conjunto significativo de agrotóxicos.
As duas medidas potencializam o uso de agrotóxicos no Brasil, que além da morte podem causar agravos como câncer, perda de visão, complicações no sistema nervoso e irritações graves na pele. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em média mais de 190 mil mortes anuais são relacionadas ao uso de agrotóxicos.
A liberação de agrotóxicos associados ao conjunto de novas medidas promovidas pelo governo Bolsonaro enfraquecem as políticas públicas direcionadas ao meio ambiente e a produção de alimentos orgânicos. A perda do peso da produção orgânica pelo Estado brasileiro ocorre em decorrência do favorecimento do setor ruralista e do agronegócio, que vê a alternativa de produção de alimentos saudáveis como um obstáculo para suas atividades de negócios de larga escala.
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