Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:
Os governadores do Nordeste se reuniram na última segunda feira e lançaram o Consórcio Nordeste, um pacto de cooperação entre os nove estados desta região. O objetivo do consórcio é que os estados da região passem a realizar grandes licitações conjuntas para a compra em diversas áreas, reduzindo assim o custo na aquisição de bens e serviços em áreas de infraestrutura, saúde e segurança pública, atraindo investimentos para a região e parcerias em áreas como educação, turismo, troca de tecnologia e ações de preservação ambiental.
O governador Rui Costa (PT-BA) será o primeiro presidente do conselho e será criada uma central única de compras, o que ajudará a reduzir custos e ampliar os recursos dos nove estados nordestinos, aumentando a concorrência entre fornecedores.
O Consórcio também pretende aumentar e reforçar a oferta de médicos, uma vez que os estados nordestinos foram os mais afetados com a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos, embora apoiem a iniciativa do Ministério da Saúde do governo de lançar um programa chamado Médicos pelo Brasil, ainda não detalhado.
Na área de segurança pública, o consórcio discutiu a necessidade de liberação urgente de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública pela União. Segundo Rui Costa, “os recursos somam a algo equivalente a R$ 1,1 bilhão. Não somente o Nordeste, mas todos os estados do Brasil clamam por mais recursos na segurança pública, portanto, esse dinheiro não pode ficar lá parado, sem uso”. Para Flávio Dino, governador do Maranhão (PCdoB), os governadores do Nordeste estão reivindicando a aprovação da pauta federativa, com o respeito aos direitos dos Estados e a liberação dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, “como a lei determina”.
Entre os próximos passos dos gestores nordestinos está a realização de um fórum em Teresina, Piauí, em agosto. Além disso, os governadores definiram uma agenda internacional conjunta para atrair investimentos privados. O Consórcio já realizou reuniões nas embaixadas da França e da Rússia e na próxima semana estão previstos encontros com representantes da China, Espanha e Itália e, em setembro, com investidores da Alemanha. Para o governador Rui Costa, presidente do consórcio, a chegada de nove governadores, representando 55 milhões de habitantes, aumenta o nível de atenção de empresários e investidores.
A despeito das polêmicas geradas por Jair Bolsonaro com os governadores nordestinos, tratando com preconceito, animosidade e retaliação os estados do Nordeste, a criação do Consórcio é uma importante ferramenta tanto do ponto de vista de gestão, como também para mostrar a força política do Nordeste. “Enquanto alguns querem criar conflitos, nós queremos trabalho, ação e resultados”, disse Flávio Dino, principal alvo das polêmicas.
Os governadores do Nordeste se reuniram na última segunda feira e lançaram o Consórcio Nordeste, um pacto de cooperação entre os nove estados desta região. O objetivo do consórcio é que os estados da região passem a realizar grandes licitações conjuntas para a compra em diversas áreas, reduzindo assim o custo na aquisição de bens e serviços em áreas de infraestrutura, saúde e segurança pública, atraindo investimentos para a região e parcerias em áreas como educação, turismo, troca de tecnologia e ações de preservação ambiental.
O governador Rui Costa (PT-BA) será o primeiro presidente do conselho e será criada uma central única de compras, o que ajudará a reduzir custos e ampliar os recursos dos nove estados nordestinos, aumentando a concorrência entre fornecedores.
O Consórcio também pretende aumentar e reforçar a oferta de médicos, uma vez que os estados nordestinos foram os mais afetados com a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos, embora apoiem a iniciativa do Ministério da Saúde do governo de lançar um programa chamado Médicos pelo Brasil, ainda não detalhado.
Na área de segurança pública, o consórcio discutiu a necessidade de liberação urgente de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública pela União. Segundo Rui Costa, “os recursos somam a algo equivalente a R$ 1,1 bilhão. Não somente o Nordeste, mas todos os estados do Brasil clamam por mais recursos na segurança pública, portanto, esse dinheiro não pode ficar lá parado, sem uso”. Para Flávio Dino, governador do Maranhão (PCdoB), os governadores do Nordeste estão reivindicando a aprovação da pauta federativa, com o respeito aos direitos dos Estados e a liberação dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, “como a lei determina”.
Entre os próximos passos dos gestores nordestinos está a realização de um fórum em Teresina, Piauí, em agosto. Além disso, os governadores definiram uma agenda internacional conjunta para atrair investimentos privados. O Consórcio já realizou reuniões nas embaixadas da França e da Rússia e na próxima semana estão previstos encontros com representantes da China, Espanha e Itália e, em setembro, com investidores da Alemanha. Para o governador Rui Costa, presidente do consórcio, a chegada de nove governadores, representando 55 milhões de habitantes, aumenta o nível de atenção de empresários e investidores.
A despeito das polêmicas geradas por Jair Bolsonaro com os governadores nordestinos, tratando com preconceito, animosidade e retaliação os estados do Nordeste, a criação do Consórcio é uma importante ferramenta tanto do ponto de vista de gestão, como também para mostrar a força política do Nordeste. “Enquanto alguns querem criar conflitos, nós queremos trabalho, ação e resultados”, disse Flávio Dino, principal alvo das polêmicas.
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