Por Altamiro Borges
A expulsão do deputado-pornô Alexandre Frota azedou o clima no PSL – também já apelidado de “Partido Só de Laranjas”. A abrupta decisão confirmou que a sigla de aluguel é controlada pelo “capetão” Jair Bolsonaro e por seus filhotes e milicianos. Quem discordar ou fizer qualquer crítica será fuzilado sem dó nem piedade. Como desabafou o deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP), a punição foi assustadora. “O sistema é bruto. Para aqueles que não estão acostumados, ou a pessoa surta ou aguenta calada. E o Frota surtou. É uma pena, é um amigo. Acho que a grande maioria da bancada do partido não gostou da decisão”.
Já a deputada Joice Hasselmann, líder do governo no Congresso Nacional, adotou uma postura acovardada e evitou defender seu aliado nas disputas internas. Antes da expulsão, ela até havia rechaçado a perseguição. “Acabou virando uma mania de um grupo pequeno do PSL de São Paulo de querer expulsar qualquer um que diga uma vírgula que não esteja absolutamente alinhada com esse mesmo grupo. Ele (Frota) tem ajudado bastante, com o jeito dele, como o nosso presidente também tem o seu jeitão. Ele foi um leão na questão da Previdência e não é justo nem correto expulsarem”. Agora, ela simplesmente responde: “Sem comentários”.
A expulsão de Alexandre Frota, porém, pode indicar que a tensão tende a se agravar no partido de aluguel do “presidente-capetão”. Segundo matéria da BBC-News, o que está em jogo é a disputa pelo poder na legenda. “A Executiva Nacional do Partido Social Liberal decidiu na terça-feira (13) expulsar o ex-ator e deputado federal Alexandre Frota, eleito pela sigla em outubro passado. Formalmente, a expulsão foi motivada pelas críticas de Frota ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Mas, segundo políticos e analistas, também pesou para a expulsão a disputa pelo comando do PSL em São Paulo e as eleições municipais de 2020”.
“A disputa contrapõe Frota e a deputada Joice Hasselmann ao líder no Senado, Major Olímpio, e ao filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro. No centro da refrega está a definição sobre o candidato do partido à prefeitura de São Paulo... A expulsão é resultado de ao menos duas representações de congressistas do PSL. Uma é do líder da bancada no Senado, Major Olímpio, e a outra da deputada federal Carla Zambelli... A decisão do partido não inclui um pedido de tomada do mandato de Frota”, informa a BBC, que apimenta ainda mais a reportagem lembrando que além da disputa pelo poder também há a guerra fratricida pela grana.
“Até a entrada de Jair Bolsonaro, em março de 2018, o PSL era um partido irrelevante – fez apenas um deputado federal nas eleições de 2014. Agora, graças à votação massiva conquistada nas eleições do ano passado, o partido recebe a maior fatia do Fundo Partidário – mais de R$ 8 milhões mensais. Também ficará com o maior montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), o chamado ‘fundão eleitoral’, para a disputa de 2020 – que elegerá prefeitos e vereadores... Somando o valor do horário político, os recursos do ‘fundão eleitoral’ e o dinheiro do Fundo Partidário, o PSL poderá receber quase R$ 500 milhões em dinheiro público em 2020, se os deputados aprovarem o aumento proposto para campanhas este ano”.
A expulsão do deputado-pornô Alexandre Frota azedou o clima no PSL – também já apelidado de “Partido Só de Laranjas”. A abrupta decisão confirmou que a sigla de aluguel é controlada pelo “capetão” Jair Bolsonaro e por seus filhotes e milicianos. Quem discordar ou fizer qualquer crítica será fuzilado sem dó nem piedade. Como desabafou o deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP), a punição foi assustadora. “O sistema é bruto. Para aqueles que não estão acostumados, ou a pessoa surta ou aguenta calada. E o Frota surtou. É uma pena, é um amigo. Acho que a grande maioria da bancada do partido não gostou da decisão”.
Já a deputada Joice Hasselmann, líder do governo no Congresso Nacional, adotou uma postura acovardada e evitou defender seu aliado nas disputas internas. Antes da expulsão, ela até havia rechaçado a perseguição. “Acabou virando uma mania de um grupo pequeno do PSL de São Paulo de querer expulsar qualquer um que diga uma vírgula que não esteja absolutamente alinhada com esse mesmo grupo. Ele (Frota) tem ajudado bastante, com o jeito dele, como o nosso presidente também tem o seu jeitão. Ele foi um leão na questão da Previdência e não é justo nem correto expulsarem”. Agora, ela simplesmente responde: “Sem comentários”.
A expulsão de Alexandre Frota, porém, pode indicar que a tensão tende a se agravar no partido de aluguel do “presidente-capetão”. Segundo matéria da BBC-News, o que está em jogo é a disputa pelo poder na legenda. “A Executiva Nacional do Partido Social Liberal decidiu na terça-feira (13) expulsar o ex-ator e deputado federal Alexandre Frota, eleito pela sigla em outubro passado. Formalmente, a expulsão foi motivada pelas críticas de Frota ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Mas, segundo políticos e analistas, também pesou para a expulsão a disputa pelo comando do PSL em São Paulo e as eleições municipais de 2020”.
“A disputa contrapõe Frota e a deputada Joice Hasselmann ao líder no Senado, Major Olímpio, e ao filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro. No centro da refrega está a definição sobre o candidato do partido à prefeitura de São Paulo... A expulsão é resultado de ao menos duas representações de congressistas do PSL. Uma é do líder da bancada no Senado, Major Olímpio, e a outra da deputada federal Carla Zambelli... A decisão do partido não inclui um pedido de tomada do mandato de Frota”, informa a BBC, que apimenta ainda mais a reportagem lembrando que além da disputa pelo poder também há a guerra fratricida pela grana.
“Até a entrada de Jair Bolsonaro, em março de 2018, o PSL era um partido irrelevante – fez apenas um deputado federal nas eleições de 2014. Agora, graças à votação massiva conquistada nas eleições do ano passado, o partido recebe a maior fatia do Fundo Partidário – mais de R$ 8 milhões mensais. Também ficará com o maior montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), o chamado ‘fundão eleitoral’, para a disputa de 2020 – que elegerá prefeitos e vereadores... Somando o valor do horário político, os recursos do ‘fundão eleitoral’ e o dinheiro do Fundo Partidário, o PSL poderá receber quase R$ 500 milhões em dinheiro público em 2020, se os deputados aprovarem o aumento proposto para campanhas este ano”.
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