Por Pedro Simon Camarão, no site da Fundação Perseu Abramo:
A exploração sempre foi a regra no Brasil. Aqueles que ousaram lutar contra os ricos poderosos foram torturados, assassinados e praticamente apagados da História ao longo dos séculos. Foram pouquíssimos os períodos em que houve leis para proteger o trabalhador. Em mais de cinco séculos, poucos foram os governos que fizeram algo para impedir que os trabalhadores fossem duramente explorados.
A verdade é que o Brasil foi construído na base da exploração violenta, na base da tortura. Os primeiros a serem violentados foram os índios, dizimados, e a terra, maltratada. Depois, foram os negros, escravizados e açoitados. Quando deixaram de ser um bom negócio foram largados à própria sorte. Violências nunca reconhecidas nem devidamente corrigidas. Tiveram também os imigrantes europeus que foram trazidos com promessas de receberem terras, mas foram enganados. Se viram presos eternamente em dívidas que nunca poderiam ser pagas.
No atual momento, interrompeu-se o curto período de progresso e voltamos à lógica que governou o Brasil na maior parte de sua História. Temos um governo que trabalha para facilitar a exploração dos trabalhadores. O que se quer é dizer “trabalhe, dedique-se, entregue a sua vida e seja merecedor da recompensa”. Pedem que o trabalhador se submeta sem garantia alguma. Enfraquecem os sindicatos e a Justiça Trabalhista para que não se tenha a quem recorrer caso aconteça algum problema. Demonizam os direitos para que estes sejam vistos como barreiras que impedem que os mais ricos invistam, contratem e paguem “bons salários”. O que eles não dizem é que a retirada de direitos serve para garantir a proteção dos lucros. Em nenhum momento da história do Brasil os poderosos dividiram qualquer parcela de suas riquezas com os trabalhadores. Na atualidade, não vai ser diferente. Os poderosos continuam sendo os mesmos.
Aos trabalhadores, sejam eles proprietários de pequenos comércios, de serviços ou funcionários desses estabelecimentos, caberá trabalhar mais, ganhando menos e sem direitos ou garantias. O Brasil que se desenha para o futuro não é de geração de riquezas, de mobilidade social. Ao contrário, pobres estarão novamente fadados a se conformarem com a pobreza e com a falta de oportunidades. A classe média estará estagnada, colaborando apenas com a exploração dos mais pobres e com a sua própria.
Enquanto beneficia os ricos, Jair Bolsonaro oferece algumas distrações como a promessa do fim da violência através do assassinato de jovens na periferia. Enquanto discute valores, ele destrói as universidades públicas, a pesquisa, a ciência brasileira e cassa o direito dos jovens de terem acesso ao conhecimento e ao livre-pensar. Dessa forma, Bolsonaro e sua equipe destroem o futuro do Brasil.
O maior dos ataques, o maior dos golpes é contra a “família”. Essa instituição que Bolsonaro jurava defender é a principal vítima dos seus atos. Ao desregulamentar o trabalho, o bolsonarismo submete pais, mães e jovens a longas jornadas de trabalho, ou seja, a passar menos tempo com seus filhos, com seus amigos, com seus parentes. A destruição do ensino público acaba com a educação gratuita. O fim da universalização do SUS reduz a proteção de mulheres, homens e crianças. O ataque ao meio ambiente destrói a identidade brasileira. Portanto, cada ato deste governo é um golpe contra a “família”, é um golpe contra a possibilidade de um país mais justo e igualitário.
A exploração sempre foi a regra no Brasil. Aqueles que ousaram lutar contra os ricos poderosos foram torturados, assassinados e praticamente apagados da História ao longo dos séculos. Foram pouquíssimos os períodos em que houve leis para proteger o trabalhador. Em mais de cinco séculos, poucos foram os governos que fizeram algo para impedir que os trabalhadores fossem duramente explorados.
A verdade é que o Brasil foi construído na base da exploração violenta, na base da tortura. Os primeiros a serem violentados foram os índios, dizimados, e a terra, maltratada. Depois, foram os negros, escravizados e açoitados. Quando deixaram de ser um bom negócio foram largados à própria sorte. Violências nunca reconhecidas nem devidamente corrigidas. Tiveram também os imigrantes europeus que foram trazidos com promessas de receberem terras, mas foram enganados. Se viram presos eternamente em dívidas que nunca poderiam ser pagas.
No atual momento, interrompeu-se o curto período de progresso e voltamos à lógica que governou o Brasil na maior parte de sua História. Temos um governo que trabalha para facilitar a exploração dos trabalhadores. O que se quer é dizer “trabalhe, dedique-se, entregue a sua vida e seja merecedor da recompensa”. Pedem que o trabalhador se submeta sem garantia alguma. Enfraquecem os sindicatos e a Justiça Trabalhista para que não se tenha a quem recorrer caso aconteça algum problema. Demonizam os direitos para que estes sejam vistos como barreiras que impedem que os mais ricos invistam, contratem e paguem “bons salários”. O que eles não dizem é que a retirada de direitos serve para garantir a proteção dos lucros. Em nenhum momento da história do Brasil os poderosos dividiram qualquer parcela de suas riquezas com os trabalhadores. Na atualidade, não vai ser diferente. Os poderosos continuam sendo os mesmos.
Aos trabalhadores, sejam eles proprietários de pequenos comércios, de serviços ou funcionários desses estabelecimentos, caberá trabalhar mais, ganhando menos e sem direitos ou garantias. O Brasil que se desenha para o futuro não é de geração de riquezas, de mobilidade social. Ao contrário, pobres estarão novamente fadados a se conformarem com a pobreza e com a falta de oportunidades. A classe média estará estagnada, colaborando apenas com a exploração dos mais pobres e com a sua própria.
Enquanto beneficia os ricos, Jair Bolsonaro oferece algumas distrações como a promessa do fim da violência através do assassinato de jovens na periferia. Enquanto discute valores, ele destrói as universidades públicas, a pesquisa, a ciência brasileira e cassa o direito dos jovens de terem acesso ao conhecimento e ao livre-pensar. Dessa forma, Bolsonaro e sua equipe destroem o futuro do Brasil.
O maior dos ataques, o maior dos golpes é contra a “família”. Essa instituição que Bolsonaro jurava defender é a principal vítima dos seus atos. Ao desregulamentar o trabalho, o bolsonarismo submete pais, mães e jovens a longas jornadas de trabalho, ou seja, a passar menos tempo com seus filhos, com seus amigos, com seus parentes. A destruição do ensino público acaba com a educação gratuita. O fim da universalização do SUS reduz a proteção de mulheres, homens e crianças. O ataque ao meio ambiente destrói a identidade brasileira. Portanto, cada ato deste governo é um golpe contra a “família”, é um golpe contra a possibilidade de um país mais justo e igualitário.
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