Por Altamiro Borges
Com a sua imagem queimando no exterior e derretendo no país – recente pesquisa da CNT/MDA mostra que a avaliação negativa do governo subiu de 19% para 39,5% e que sua desaprovação pessoal subiu de 28,2% para 53,7% –, o “capetão” Jair Bolsonaro anunciou na semana passada um plano criminoso de privatização de nove empresas estatais. Na prática, um plano de entrega a preço de banana do patrimônio público, de bens pertencentes ao povo, à iniciativa privada – nos dois sentidos da palavra.
O anúncio visou agradar o chamado mercado – nome fictício da cloaca empresarial que investiu na eleição do fascista e que ainda dá sustentação ao seu laranjal. O plano bolsonariano lembra a desastrosa privataria promovida pelo detestado FHC, que ajudou a enricar tucanos de alta plumagem e a abastecer paraísos fiscais no exterior. Entre outras estatais, ele prevê a entrega de empresas estratégicas para o desenvolvimento nacional, como a Eletrobrás, e vitais para a sociedade, como os Correios – empresa que, privatizada, dificilmente entregará correspondências e encomendas nos rincões do país.
Cloaca burguesa vibra de alegria
O plano prevê ainda a venda do Serpro e da Dataprev, que prestam serviços de tecnologia de informação, armazenamento e processamento de dados, lidando com dados sensíveis sobre Previdência Social, carteiras de motorista, multas, registros fiscais, entre outros exemplos. Essas informações serão entregues à iniciativa privada – novamente nos dois sentidos da palavra – que não tem qualquer preocupação social e só visa o lucro.
Logo que a privataria foi anunciada pelo falso nacionalista que obra na cadeira presidencial, o ‘deus-mercado’ vibrou de alegria. Os abutres financeiros elogiaram seu miliciano no governo, o rentista Paulo Guedes, e o seu laranja na presidência, Jair Messias Bolsonaro. A mídia monopolista, mesmo aquela que critica os retrocessos nos costumes e o autoritarismo na política, novamente também saiu em defesa do plano ultraneoliberal na economia.
Imprensa gostou, mas achou tímido
Na sua selvageria privatista, alguns veículos até criticaram a “timidez” do governo. Em editorial na segunda-feira (26), a Folha elogiou a iniciativa: “Enfim, algo se move para a privatização de estatais diretamente controladas pelo Tesouro Nacional”. Mas registrou que o “plano de vendas ainda é tímido diante das expectativas criadas... Para um governo que se alardeia liberal, o plano de desestatização ainda caminha de modo lento”.
No mesmo rumo, o jornal Valor – expressão da cloaca burguesa chique – também deixou de lado as brigas com o governo fascista, aplaudiu as privatizações e pediu mais. Lembrou que a venda da Petrobras ainda está sendo gestada pela equipe entreguista de Paulo Guedes. Contraditoriamente, o jornal registrou que as estatais deram lucro de R$ 71 bilhões no primeiro trimestre desse ano.
Já no Estadão, a economista Elena Landau, musa das privatizações no triste reinado de FHC, também cobrou mais de Jair Bolsonaro. “Para quem prometeu R$ 1 trilhão com venda de empresas, esse programa é frustrante... Nem Valec nem EBC foram incluídos como prometido. Isso é inexplicável”.
Outro jagunço do “deus-mercado” – sabe-se lá a que preço –, o blogueiro Josias de Souza também chiou: “O mais recente pacote de privatizações desembrulhado pelo governo peca pela timidez e pelo improviso... No gogó, Paulo Guedes fala em passar as estatais na faca. Na prática, o governo parece lidar com a encrenca armado de canivete. É pouco, muito pouco, pouquíssimo”.
Como já foi dito, parte da mídia monopolista não gosta dos retrocessos nos costumes e teme o autoritarismo na política. Mas ama de paixão a agenda privatista, entreguista e contrária aos direitos dos trabalhadores do laranjal de Bolsonaro. No terreno econômico, a unidade da cloaca empresarial – incluindo a midiática – é total!
Com a sua imagem queimando no exterior e derretendo no país – recente pesquisa da CNT/MDA mostra que a avaliação negativa do governo subiu de 19% para 39,5% e que sua desaprovação pessoal subiu de 28,2% para 53,7% –, o “capetão” Jair Bolsonaro anunciou na semana passada um plano criminoso de privatização de nove empresas estatais. Na prática, um plano de entrega a preço de banana do patrimônio público, de bens pertencentes ao povo, à iniciativa privada – nos dois sentidos da palavra.
O anúncio visou agradar o chamado mercado – nome fictício da cloaca empresarial que investiu na eleição do fascista e que ainda dá sustentação ao seu laranjal. O plano bolsonariano lembra a desastrosa privataria promovida pelo detestado FHC, que ajudou a enricar tucanos de alta plumagem e a abastecer paraísos fiscais no exterior. Entre outras estatais, ele prevê a entrega de empresas estratégicas para o desenvolvimento nacional, como a Eletrobrás, e vitais para a sociedade, como os Correios – empresa que, privatizada, dificilmente entregará correspondências e encomendas nos rincões do país.
Cloaca burguesa vibra de alegria
O plano prevê ainda a venda do Serpro e da Dataprev, que prestam serviços de tecnologia de informação, armazenamento e processamento de dados, lidando com dados sensíveis sobre Previdência Social, carteiras de motorista, multas, registros fiscais, entre outros exemplos. Essas informações serão entregues à iniciativa privada – novamente nos dois sentidos da palavra – que não tem qualquer preocupação social e só visa o lucro.
Logo que a privataria foi anunciada pelo falso nacionalista que obra na cadeira presidencial, o ‘deus-mercado’ vibrou de alegria. Os abutres financeiros elogiaram seu miliciano no governo, o rentista Paulo Guedes, e o seu laranja na presidência, Jair Messias Bolsonaro. A mídia monopolista, mesmo aquela que critica os retrocessos nos costumes e o autoritarismo na política, novamente também saiu em defesa do plano ultraneoliberal na economia.
Imprensa gostou, mas achou tímido
Na sua selvageria privatista, alguns veículos até criticaram a “timidez” do governo. Em editorial na segunda-feira (26), a Folha elogiou a iniciativa: “Enfim, algo se move para a privatização de estatais diretamente controladas pelo Tesouro Nacional”. Mas registrou que o “plano de vendas ainda é tímido diante das expectativas criadas... Para um governo que se alardeia liberal, o plano de desestatização ainda caminha de modo lento”.
No mesmo rumo, o jornal Valor – expressão da cloaca burguesa chique – também deixou de lado as brigas com o governo fascista, aplaudiu as privatizações e pediu mais. Lembrou que a venda da Petrobras ainda está sendo gestada pela equipe entreguista de Paulo Guedes. Contraditoriamente, o jornal registrou que as estatais deram lucro de R$ 71 bilhões no primeiro trimestre desse ano.
Já no Estadão, a economista Elena Landau, musa das privatizações no triste reinado de FHC, também cobrou mais de Jair Bolsonaro. “Para quem prometeu R$ 1 trilhão com venda de empresas, esse programa é frustrante... Nem Valec nem EBC foram incluídos como prometido. Isso é inexplicável”.
Outro jagunço do “deus-mercado” – sabe-se lá a que preço –, o blogueiro Josias de Souza também chiou: “O mais recente pacote de privatizações desembrulhado pelo governo peca pela timidez e pelo improviso... No gogó, Paulo Guedes fala em passar as estatais na faca. Na prática, o governo parece lidar com a encrenca armado de canivete. É pouco, muito pouco, pouquíssimo”.
Como já foi dito, parte da mídia monopolista não gosta dos retrocessos nos costumes e teme o autoritarismo na política. Mas ama de paixão a agenda privatista, entreguista e contrária aos direitos dos trabalhadores do laranjal de Bolsonaro. No terreno econômico, a unidade da cloaca empresarial – incluindo a midiática – é total!
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