Por Fernando Brito, em seu blog:
Ontem à tarde escreveu-se aqui que a Polícia Federal estava “na fila” para sofrer a direta interferência do Presidente da República, passando por cima de sua autonomia, tal como se fez com o Coaf e com a Receita. E, de uma só tacada, da de Sérgio Moro.
Hoje, desmentiu a direção da PF, que já havia sido atropelada ontem com o anúncio, pelo presidente, de que seria trocado o Superintendente do órgão no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, por “questões de produtividade” e um “sentimento” de que evitaria problemas.
A PF soltou nota dizendo que Saadi sairia por vontade própria e que seria substituído por Carlos Henrique Oliveira, atual superintendente de Pernambuco, nome escolhido pelo diretor-geral Maurício Valeixo, homem de confiança de Sergio Moro.
Hoje, Bolsonaro disse à imprensa que não era “um presidente banana” e que o novo superintendente “seria o lá de Manaus”.
- O que eu fiquei sabendo, se ele resolveu mudar, vai ter que falar comigo. Quem manda sou eu. Deixar bem claro. Eu dou liberdade para os ministros todos, mas quem manda sou eu. Pelo que está pré-acertado, seria o lá de Manaus.
E mandou “ir perguntar para o Moro” quais seriam as razões:
- Pergunta para o Moro. Já estava há três, quatro meses para sair o cara de lá. Está há três, quatro meses. O que acontece, quando vão nomear alguém, falam comigo. Ué? Eu tenho poder de veto. Ou vou ser um presidente banana agora? Cada um faz o que entende e tudo bem?
Militares, juízes, promotores, policiais, todas as categorias – com honrosas exceções – que se acumpliciaram para permitir a ascensão de Jair Bolsonaro ao poder, muito mais rápido do que se pensava, estão sendo atropeladas e transformadas em empregados de servir ao atual presidente.
Ontem à tarde escreveu-se aqui que a Polícia Federal estava “na fila” para sofrer a direta interferência do Presidente da República, passando por cima de sua autonomia, tal como se fez com o Coaf e com a Receita. E, de uma só tacada, da de Sérgio Moro.
Hoje, desmentiu a direção da PF, que já havia sido atropelada ontem com o anúncio, pelo presidente, de que seria trocado o Superintendente do órgão no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, por “questões de produtividade” e um “sentimento” de que evitaria problemas.
A PF soltou nota dizendo que Saadi sairia por vontade própria e que seria substituído por Carlos Henrique Oliveira, atual superintendente de Pernambuco, nome escolhido pelo diretor-geral Maurício Valeixo, homem de confiança de Sergio Moro.
Hoje, Bolsonaro disse à imprensa que não era “um presidente banana” e que o novo superintendente “seria o lá de Manaus”.
- O que eu fiquei sabendo, se ele resolveu mudar, vai ter que falar comigo. Quem manda sou eu. Deixar bem claro. Eu dou liberdade para os ministros todos, mas quem manda sou eu. Pelo que está pré-acertado, seria o lá de Manaus.
E mandou “ir perguntar para o Moro” quais seriam as razões:
- Pergunta para o Moro. Já estava há três, quatro meses para sair o cara de lá. Está há três, quatro meses. O que acontece, quando vão nomear alguém, falam comigo. Ué? Eu tenho poder de veto. Ou vou ser um presidente banana agora? Cada um faz o que entende e tudo bem?
Militares, juízes, promotores, policiais, todas as categorias – com honrosas exceções – que se acumpliciaram para permitir a ascensão de Jair Bolsonaro ao poder, muito mais rápido do que se pensava, estão sendo atropeladas e transformadas em empregados de servir ao atual presidente.
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