Por Fernando Brito, em seu blog:
Não se descarte a hipótese de, assim que sair do hospital – o lá de dentro mesmo – abrir fogo contra a nova CPMF que o Ministério da Economia anunciou hoje.
Não porque seja – e não é – a pior medida para acertar as contas públicas, mas porque é o mais emblemático ato para decepcionar os seus eleitores convencidos de que era para valer o seu proclamado “Mais Brasil, Menos Brasília”.
E, além disso, vai colocá-lo em péssima situação frente ao Congresso, que só tem chance – e remota – de aprovar isso se for entupido de benesses e emendas que, no parco Orçamento do país, já nem tem tanto espaço para acontecer.
Não será fácil sequer fazer tramitar uma proposta destas, porque – ao contrário do que ocorreu na Previdência – não haverá o apoio maciço da mídia, do empresariado e do mundo das finanças.
Por isso, até agora, os agentes econômicos ainda não levam a sério o novo imposto.
A ideia que isso vá substituir as contribuições previdenciárias patronais é, por enquanto, uma quimera não-dimensionada.
Por enquanto é barulho, mas vai causar muito desgaste ao governo se Bolsonaro não jogar logo água fria na fervura do noticiário.
Ou vai fritar com ele.
Não se descarte a hipótese de, assim que sair do hospital – o lá de dentro mesmo – abrir fogo contra a nova CPMF que o Ministério da Economia anunciou hoje.
Não porque seja – e não é – a pior medida para acertar as contas públicas, mas porque é o mais emblemático ato para decepcionar os seus eleitores convencidos de que era para valer o seu proclamado “Mais Brasil, Menos Brasília”.
E, além disso, vai colocá-lo em péssima situação frente ao Congresso, que só tem chance – e remota – de aprovar isso se for entupido de benesses e emendas que, no parco Orçamento do país, já nem tem tanto espaço para acontecer.
Não será fácil sequer fazer tramitar uma proposta destas, porque – ao contrário do que ocorreu na Previdência – não haverá o apoio maciço da mídia, do empresariado e do mundo das finanças.
Por isso, até agora, os agentes econômicos ainda não levam a sério o novo imposto.
A ideia que isso vá substituir as contribuições previdenciárias patronais é, por enquanto, uma quimera não-dimensionada.
Por enquanto é barulho, mas vai causar muito desgaste ao governo se Bolsonaro não jogar logo água fria na fervura do noticiário.
Ou vai fritar com ele.
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