Por Altamiro Borges
O jornalista Ricardo Feltrin postou no UOL nesta terça-feira (15) mais uma notinha que confirma a gravidade da crise da TV paga no país. “Ao mesmo tempo em que perde assinantes – e foram mais de 3,5 milhões nos últimos cinco anos –, a TV por assinatura obviamente também está perdendo consumo e público. Os últimos dados da Anatel apontam que há hoje no Brasil 16,3 milhões de domicílios com pontos de TV por assinatura. Cinco anos atrás esse número estava batendo a casa dos 20 milhões. Desde então só houve perda da base”.
Já no tocante à audiência, a pesquisa Kantar Ibope Media, obtida com exclusividade pelo colunista, apresenta dados alarmantes. “No ano passado, entre janeiro a setembro, a média de ibope dos canais fechados foi de 6,8 pontos e 18,2% de share (ou seja, quase 18 em cada 100 aparelhos no país estava sintonizando TV paga). Em 2019, de janeiro a setembro, essa média caiu para 6,2 pontos e 16,7% de share, queda de 9%. Para melhor visualização: no auge do consumo da TV paga, em setembro de 2016, os canais pagos registravam 8,1 pontos nas 24 horas do dia. No mês passado essa média foi de 6,2 pontos – uma queda de 22% de público”.
Ricardo Feltrin, que é especialista em mídia, aponta várias razões para essa vertiginosa queda. “Entre tantas causas podemos sempre citar desemprego, crise econômica (com consequente cancelamento de pacotes), o ‘boom’ de novas mídias para o lazer com preços mais acessíveis (como o streaming); e, naturalmente, o desânimo e até a revolta de muitos assinantes que pagam caro pelos pacotes e são servidos com programação repetida, intervalos comerciais a cada cinco minutos e falta de novidades e criatividade por parte dos canais”. Ele culpa ainda a pirataria e a venda de novos equipamentos para captação ilegal de sinais das TVs pagas.
De fato, as causas são muitas. No final de setembro, por exemplo, a Netflix confirmou que já possui mais de 10 milhões de assinantes no Brasil. Esse serviço de streaming, através da internet, tem sido fatal para a mídia televisiva no país. Com base em cálculos conservadores, estima-se que a Netflix já fature quase R$ 4 bilhões anuais no Brasil, cerca de metade do faturamento da TV Globo em 2018. Isto sem precisar pagar impostos ou qualquer outra contribuição. E a tendência é que esses serviços por internet avance ainda mais no futuro.
O jornalista Ricardo Feltrin postou no UOL nesta terça-feira (15) mais uma notinha que confirma a gravidade da crise da TV paga no país. “Ao mesmo tempo em que perde assinantes – e foram mais de 3,5 milhões nos últimos cinco anos –, a TV por assinatura obviamente também está perdendo consumo e público. Os últimos dados da Anatel apontam que há hoje no Brasil 16,3 milhões de domicílios com pontos de TV por assinatura. Cinco anos atrás esse número estava batendo a casa dos 20 milhões. Desde então só houve perda da base”.
Já no tocante à audiência, a pesquisa Kantar Ibope Media, obtida com exclusividade pelo colunista, apresenta dados alarmantes. “No ano passado, entre janeiro a setembro, a média de ibope dos canais fechados foi de 6,8 pontos e 18,2% de share (ou seja, quase 18 em cada 100 aparelhos no país estava sintonizando TV paga). Em 2019, de janeiro a setembro, essa média caiu para 6,2 pontos e 16,7% de share, queda de 9%. Para melhor visualização: no auge do consumo da TV paga, em setembro de 2016, os canais pagos registravam 8,1 pontos nas 24 horas do dia. No mês passado essa média foi de 6,2 pontos – uma queda de 22% de público”.
Ricardo Feltrin, que é especialista em mídia, aponta várias razões para essa vertiginosa queda. “Entre tantas causas podemos sempre citar desemprego, crise econômica (com consequente cancelamento de pacotes), o ‘boom’ de novas mídias para o lazer com preços mais acessíveis (como o streaming); e, naturalmente, o desânimo e até a revolta de muitos assinantes que pagam caro pelos pacotes e são servidos com programação repetida, intervalos comerciais a cada cinco minutos e falta de novidades e criatividade por parte dos canais”. Ele culpa ainda a pirataria e a venda de novos equipamentos para captação ilegal de sinais das TVs pagas.
De fato, as causas são muitas. No final de setembro, por exemplo, a Netflix confirmou que já possui mais de 10 milhões de assinantes no Brasil. Esse serviço de streaming, através da internet, tem sido fatal para a mídia televisiva no país. Com base em cálculos conservadores, estima-se que a Netflix já fature quase R$ 4 bilhões anuais no Brasil, cerca de metade do faturamento da TV Globo em 2018. Isto sem precisar pagar impostos ou qualquer outra contribuição. E a tendência é que esses serviços por internet avance ainda mais no futuro.
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