Reprodução do Facebook |
Mesmo quando um bolsonarista é vítima, ele é culpado, e eu posso provar.
Karol Eller, a youtuber bolsominion que supostamente sofrera um ataque homofóbico na Barra da Tijuca – inspirando algumas pessoas um lamento e à maioria delas o mais sincero foda-se – não passa, na verdade, de uma picareta.
Ela disse que levou uma coça por andar de mãos dadas com sua namorada, mas a Polícia Civil logo descobriu que Karol apanhou porque provocou uma briga (vindo de uma eleitora de Bolsonaro, por que isso não me surpreende?) e inventou a história do ataque homofóbico pra não perder a chance de posar de vítima.
Quer dizer: e os vitimistas somos nós?
É frequente perceber que os bolsominions atribuem aos outros (em geral, aos esquerdistas, comunistas, etc e tal) características que são notáveis neles próprios.
O vitimismo claramente é uma delas (nessa lista entra também o “esquerdista é tudo drogado”, frase que sempre parte da pessoa que dorme com rivotril e acorda com cocaína).
Procurar uma briga na rua, voltar pra casa e culpar a homofobia é vitimismo, e dos mais baixos. Lutar pela existência de espaços seguros para serem frequentados por casais gays, não.
Para ocultar o próprio vitimismo – e a própria falta de vergonha na cara – gente como Karol Eller proclama que o vitimismo está no outro.
Usar uma situação tão estarrecedora quanto a homofobia – que mata, de verdade, todos os dias! – como subterfúgio para o próprio mau caratismo não é a cara da “ética” bolsonarista?
Uma mentira deslavada, um desrespeito à polícia, à imprensa, a todos que lamentaram e, principalmente, a todos já que sofreram homofobia na vida. Um desrespeito generalizado a la bolsonaristas.
De acordo com o que foi apurado pela Polícia Civil – que ouviu todas as testemunhas -, não houve homofobia alguma.
O que houve foi uma sapatão galo-de-briga procurando confusão na rua por ciúme da namorada e voltando pra casa com a cara quebrada (já que, felizmente nesse caso, soco dado ninguém tira).
Apenas uma lésbica direitista reproduzindo merda heteronormativa (ciúme, violência) e pondo a culpa na homofobia por pura covardia.
E o pior é que o desfecho dessa história pode deixar a impressão – ao menos aos desavisados e mal intencionados – de que a homofobia é só uma desculpa dos brigões de plantão, quando ela não apenas existe como faz milhares de vítimas fatais todos os dias no Brasil e no mundo.
É pra isso que gente como Karol existe: pra cagar o rolê dos outros.
Está explicado por que ela insiste tanto em seus vídeos na internet no ponto de que gays vítimas de homofobia são “vitimistas” e “mimizentos”: “nós não vemos o mundo como ele é, nós vemos o mundo como nós somos”.
Karol Eller, a youtuber bolsominion que supostamente sofrera um ataque homofóbico na Barra da Tijuca – inspirando algumas pessoas um lamento e à maioria delas o mais sincero foda-se – não passa, na verdade, de uma picareta.
Ela disse que levou uma coça por andar de mãos dadas com sua namorada, mas a Polícia Civil logo descobriu que Karol apanhou porque provocou uma briga (vindo de uma eleitora de Bolsonaro, por que isso não me surpreende?) e inventou a história do ataque homofóbico pra não perder a chance de posar de vítima.
Quer dizer: e os vitimistas somos nós?
É frequente perceber que os bolsominions atribuem aos outros (em geral, aos esquerdistas, comunistas, etc e tal) características que são notáveis neles próprios.
O vitimismo claramente é uma delas (nessa lista entra também o “esquerdista é tudo drogado”, frase que sempre parte da pessoa que dorme com rivotril e acorda com cocaína).
Procurar uma briga na rua, voltar pra casa e culpar a homofobia é vitimismo, e dos mais baixos. Lutar pela existência de espaços seguros para serem frequentados por casais gays, não.
Para ocultar o próprio vitimismo – e a própria falta de vergonha na cara – gente como Karol Eller proclama que o vitimismo está no outro.
Usar uma situação tão estarrecedora quanto a homofobia – que mata, de verdade, todos os dias! – como subterfúgio para o próprio mau caratismo não é a cara da “ética” bolsonarista?
Uma mentira deslavada, um desrespeito à polícia, à imprensa, a todos que lamentaram e, principalmente, a todos já que sofreram homofobia na vida. Um desrespeito generalizado a la bolsonaristas.
De acordo com o que foi apurado pela Polícia Civil – que ouviu todas as testemunhas -, não houve homofobia alguma.
O que houve foi uma sapatão galo-de-briga procurando confusão na rua por ciúme da namorada e voltando pra casa com a cara quebrada (já que, felizmente nesse caso, soco dado ninguém tira).
Apenas uma lésbica direitista reproduzindo merda heteronormativa (ciúme, violência) e pondo a culpa na homofobia por pura covardia.
E o pior é que o desfecho dessa história pode deixar a impressão – ao menos aos desavisados e mal intencionados – de que a homofobia é só uma desculpa dos brigões de plantão, quando ela não apenas existe como faz milhares de vítimas fatais todos os dias no Brasil e no mundo.
É pra isso que gente como Karol existe: pra cagar o rolê dos outros.
Está explicado por que ela insiste tanto em seus vídeos na internet no ponto de que gays vítimas de homofobia são “vitimistas” e “mimizentos”: “nós não vemos o mundo como ele é, nós vemos o mundo como nós somos”.
vindo de uma bolsonarista, realmente, não surpreende ninguem
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