Por Eric Nepomuceno
Neste fim de um ano especialmente nefasto, que termina pior, muito pior do que começou (e começou mal), finalmente surge uma notícia que, se for confirmada, será bem-vinda: tudo indica que uma das mais aberrantes aberrações do governo mais abjeto da história da República será devidamente catapultada da poltrona onde nunca deveria ter assentado o traseiro.
Estou me referindo a Abraham Weintraub, o ministro de Educação – Educação! – que comete erros de concordância quando fala e de ortografia quando escreve.
Não é o único, verdade seja dita, nem o mais perigoso.
Sergio Moro, por exemplo, é outro que jorra erros quando escreve e quando fala, e é o mais perigoso de todos, até mesmo considerando que enfrenta no mesmo páreo um Ricardo Salles.
Se um quer liquidar o meio ambiente, o juiz manipulador e desonesto quer liquidar a democracia.
É que Weintraub tem, como agravante, o fato – nada simbólico – de ser ministro da Educação.
Claro que, em se tratando do governo de Jair Messias Bolsonaro, o sucessor será do mesmo naipe. Ele terá, porém, de dedicar o melhor de seus esforços para conseguir arrumar alguém com a capacidade de estupidez, grosseria, prepotência e imbecilidade de Weintraub.
E se descobrir alguém do mesmo calibre é tarefa dificílima, encontrar quem o supere parece quase impossível, mesmo considerando o tino de Jair Messias para o desastre.
Weintraub sucedeu uma outra aberração chamada Ricardo Vélez Rodríguez, um colombiano tirado do breu das tocas.
Há, porém, uma diferença fundamental entre os dois: o colombiano abobado não fez nada, enquanto o sucessor tratou o tempo todo de arrasar tudo. Quase conseguiu.
Dia desses, num surto de masoquismo, perdi quase uma hora assistindo Weintraub falar diante de uma comissão mista no Congresso.
Ele tinha sido convocado para esclarecer as denúncias absurdas e mentirosas de que universidades públicas abrigam vastas plantações de maconha e usam seus laboratórios para produzir drogas químicas.
Poucas vezes na vida, aqui ou em qualquer rincão do mundo, pude ver e ouvir alguém tão absurdamente despreparado e com semelhante capacidade de dizer asneiras.
Se os rumores enfim se transformarem em realidade, esse monumento ambulante à mediocridade terá permanecido no cargo por infindáveis oito meses.
O que não se sabe é quanto tempo será necessário, quando este país esfacelado voltar à tona, para refazer o que ele destruiu.
Em todo caso, e como alerta, vale recordar, sempre e sempre, a capacidade de Jair Messias para ser um rei Midas peculiar: se um transformava tudo que tocava em ouro, esse tresloucado transforma tudo que toca em excremento.
Os rumores indicam que, apesar de ainda contar com as graças do clã familiar do presidente, Weintraub caiu em desgraça com o pinochetista Paulo Guedes. Caso seu sucessor venha daí, todo cuidado será pouco: o ensino público estará a caminho da forca.
Pensando bem, boa mesmo seria a notícia de que todos cairão fora de uma vez por todas. Mas enfim, como dizem os hispânicos, algo es algo...
Neste fim de um ano especialmente nefasto, que termina pior, muito pior do que começou (e começou mal), finalmente surge uma notícia que, se for confirmada, será bem-vinda: tudo indica que uma das mais aberrantes aberrações do governo mais abjeto da história da República será devidamente catapultada da poltrona onde nunca deveria ter assentado o traseiro.
Estou me referindo a Abraham Weintraub, o ministro de Educação – Educação! – que comete erros de concordância quando fala e de ortografia quando escreve.
Não é o único, verdade seja dita, nem o mais perigoso.
Sergio Moro, por exemplo, é outro que jorra erros quando escreve e quando fala, e é o mais perigoso de todos, até mesmo considerando que enfrenta no mesmo páreo um Ricardo Salles.
Se um quer liquidar o meio ambiente, o juiz manipulador e desonesto quer liquidar a democracia.
É que Weintraub tem, como agravante, o fato – nada simbólico – de ser ministro da Educação.
Claro que, em se tratando do governo de Jair Messias Bolsonaro, o sucessor será do mesmo naipe. Ele terá, porém, de dedicar o melhor de seus esforços para conseguir arrumar alguém com a capacidade de estupidez, grosseria, prepotência e imbecilidade de Weintraub.
E se descobrir alguém do mesmo calibre é tarefa dificílima, encontrar quem o supere parece quase impossível, mesmo considerando o tino de Jair Messias para o desastre.
Weintraub sucedeu uma outra aberração chamada Ricardo Vélez Rodríguez, um colombiano tirado do breu das tocas.
Há, porém, uma diferença fundamental entre os dois: o colombiano abobado não fez nada, enquanto o sucessor tratou o tempo todo de arrasar tudo. Quase conseguiu.
Dia desses, num surto de masoquismo, perdi quase uma hora assistindo Weintraub falar diante de uma comissão mista no Congresso.
Ele tinha sido convocado para esclarecer as denúncias absurdas e mentirosas de que universidades públicas abrigam vastas plantações de maconha e usam seus laboratórios para produzir drogas químicas.
Poucas vezes na vida, aqui ou em qualquer rincão do mundo, pude ver e ouvir alguém tão absurdamente despreparado e com semelhante capacidade de dizer asneiras.
Se os rumores enfim se transformarem em realidade, esse monumento ambulante à mediocridade terá permanecido no cargo por infindáveis oito meses.
O que não se sabe é quanto tempo será necessário, quando este país esfacelado voltar à tona, para refazer o que ele destruiu.
Em todo caso, e como alerta, vale recordar, sempre e sempre, a capacidade de Jair Messias para ser um rei Midas peculiar: se um transformava tudo que tocava em ouro, esse tresloucado transforma tudo que toca em excremento.
Os rumores indicam que, apesar de ainda contar com as graças do clã familiar do presidente, Weintraub caiu em desgraça com o pinochetista Paulo Guedes. Caso seu sucessor venha daí, todo cuidado será pouco: o ensino público estará a caminho da forca.
Pensando bem, boa mesmo seria a notícia de que todos cairão fora de uma vez por todas. Mas enfim, como dizem os hispânicos, algo es algo...
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