segunda-feira, 13 de maio de 2019

Mídia rifa Moro, o ministro que virou bagaço

Por Altamiro Borges

Os abusos da Operação Lava-Jato, que ajudaram a demonizar a política e a chocar o ovo da serpente fascista no país – resultando na eleição do miliciano Jair Bolsonaro –, só foram possíveis graças ao apoio entusiástico da mídia falsamente moralista. Sem cumprir o seu papel informativo, ela nunca questionou os métodos arbitrários e ilegais de Sergio Moro.

O juizeco de primeira instância, também apelidado de “marreco de Maringá”, virou herói do Partido da Imprensa Golpista – o PIG. Ele foi homenageado inúmeras vezes pela Rede Globo e paparicado por outras emissoras de rádio e tevê, ocupou várias capas da Veja e de outras revistonas e teve espaço generoso, quase diário, nos jornalões.

Doria quer uma TV Cultura “pró-mercado”

Por Altamiro Borges

O Estadão informou neste domingo (12) que João Doria, o lobista que virou governador de São Paulo, quer transformar a TV Cultura num canal “pró-mercado”. Um dia depois, o mesmo o jornal revelou que o fascista travestido de tucano já escolheu o novo presidente da Fundação Padre Anchieta, que controla a emissora pública paulista: será José Roberto Maluf, ex-dirigente da Band e SBT. O Estadão só não informou que o tal executivo também já foi vice-presidente executivo da Doria Associados, o biombo marqueteiro do atual governador.

Bolsonaro tira Moro da frente em 2022

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Falem o que quiserem do capitão presidente, mas burro ele não é, ou não teria vencido a eleição em 2018.

Pode parecer uma loucura - e é -, mas Bolsonaro já está pensando na reeleição em 2022.

Foi só por isso, e para agradar à sua seita nas redes sociais, que ele antecipou o pagamento da fatura a Sergio Moro por ter prendido Lula e deixado o campo livre para a sua vitória.

Vejam o que ele disse, com todas as letras, em entrevista à rádio Bandeirantes no domingo:

“A primeira vaga que tiver no STF, eu tenho esse compromisso com Moro, e se Deus quiser nós cumpriremos esse compromisso. Acho que a nação toda vai aplaudir um homem com esse perfil dentro do STF”.

Site do Barão-RJ sofre censura do Facebook

Por Larissa Ormay, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Quando o Facebook anunciou que contrataria o serviço de checagem de notícias para combater a desinformação na rede social, já sabíamos que a mídia alternativa correria um sério risco de censuras. É corriqueiro o silenciamento de vozes que ousam se levantar para contrapor a narrativa da mídia que atua como partido político das oligarquias na América Latina. A oportunidade do Facebook não seria desperdiçada.

Já se notabilizam casos estapafúrdios envolvendo a checagem de notícias com viés preconceituoso contra a blogosfera progressista. Talvez o exemplo mais famoso se refira ao episódio da tentativa de entrega de um terço a Lula.

Unir, unir e unir contra os retrocessos

Por João Guilherme Vargas Netto

Não me impressionaram as palavras do presidente Bolsonaro anunciando para esta semana um tsunami. Menos que um alerta, soaram como uma nova tentativa de turvar as águas.

E, como estamos sob o signo de personagens históricas da esquerda, há um trotskismo evidente no “tsunami permanente” que sofrem os milhões de brasileiros desempregados em uma economia que não lhes oferece emprego, diferentemente do que foi anunciado pelos promotores da deforma trabalhista.

Esta é a base grande do mal estar que tem originado o começo de reações maciças ao descalabro agravado pelas medidas governamentais.

Sidão é vítima da ignomínia da Globo

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Segundo o dicionário online dos significados, “ignomínia é um substantivo feminino que significa vergonha pública grave, e é sinônimo de infâmia, opóbrio, estultícia e vitupério. Essa palavra tem origem no termo latim ignominia que significava uma desgraça ou o ato de perder o bom nome.

A ignomínia é uma manifestação que tem como objetivo humilhar ou rebaixar uma pessoa, consistindo num ultraje ou numa afronta. Exemplo: quando fui demitido, o meu chefe me insultou na frente dos meus colegas. Essa foi a maior ignomínia que eu já passei.”

Bolsonaro diz que "racismo é coisa rara"

Do blog Socialista Morena:

“Afirmar que o racismo é raro no Brasil é desconhecer o preconceito enfrentado por mais da metade da população negra brasileira, que luta todos os dias por seus direitos e contra o retrocesso”, disse o presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais do Brasil (Anadef), Igor Roque.

O posicionamento da entidade é uma resposta às declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, que afirmou durante entrevista a Luciana Gimenez, da RedeTV!, que o racismo “é uma coisa rara no País” e que “já encheu o saco”. Em seu afã de bajular Bolsonaro, a apresentadora concordou: “É, isso não cola mais”.

Revolução 5G e a vigilância dos humanos

Por Aram Aharonian, no site Carta Maior:

A nova geração de comunicação móvel 5G significa uma profunda transformação tecnológica, com importantes consequências empresariais, sociais e geopolíticas, desde o momento em que os investigadores e empresas chinesas tomaram a dianteira, despertando a paranoia dos estrategistas e governo estadunidenses, tendo em conta as consequências geopolíticas e inclusive militares da mesma.

Brasil vai parar para salvar a educação

Por Francisca Seixas, no site Vermelho:

Contra todos os retrocessos do desgoverno de Jair Bolsonaro, os profissionais da educação vão parar o Brasil de ponta a ponta nesta quarta-feira (15). Antes mesmo de assumir a Presidência, os ataques às conquistas da classe trabalhadora e à educação dominavam os discursos de presidente eleito no ano passado.

Ele não aceita a educação com liberdade e insufla o ódio às professoras e professores para justificar o desmonte da educação pública para favorecer conglomerados econômicos com a privatização deses setor fundamental para o desenvolvimento soberano do país e para as classes menos privilegiadas melhorarem de vida.


O pacto de R$ 2,5 bi da fundação da Lava-Jato

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Esse Xadrez vai mostrar a promiscuidade existente entre procuradores do DoJ e grandes escritórios de advocacia e lançar mais luzes sobre o episódio mais controvertido da Lava Jato: as razões para a Petrobras ter aceitado pagar US$ 3 bilhões em um acordo fechado no âmbito de uma class action com a participação direta do Departamento de Justiça e da Lava Jato.

Por aqui se entenderá melhor o contexto geral da barganha que direcionaria R$ 2,5 bilhões para a tal fundação a ser gerida pela Lava Jato do Paraná.