terça-feira, 2 de julho de 2019
Moro, o juiz ladrão, foi demolido na Câmara
Por Renato Rovai, em seu blog:
Nem o mais pessimista aliado do juiz Sérgio Moro imaginaria que ele iria tão mal na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. Moro foi demolido de uma maneira impressionante. Em alguns momentos, humilhado.
Não apenas por deputados de longa data, mas por alguns que estão chegando na Casa. Por gente inexperiente, pra ser bem direto.
A estratégia do ex-juiz foi a mesma da sessão no Senado. Repetiu como um mantra que não tinha como comprovar a autenticidade das mensagens que estão sendo publicadas e as chamou todo o tempo de vazamento criminoso.
Nem o mais pessimista aliado do juiz Sérgio Moro imaginaria que ele iria tão mal na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. Moro foi demolido de uma maneira impressionante. Em alguns momentos, humilhado.
Não apenas por deputados de longa data, mas por alguns que estão chegando na Casa. Por gente inexperiente, pra ser bem direto.
A estratégia do ex-juiz foi a mesma da sessão no Senado. Repetiu como um mantra que não tinha como comprovar a autenticidade das mensagens que estão sendo publicadas e as chamou todo o tempo de vazamento criminoso.
Lava-Jato e a noite das facas longas
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Na noite de 30 de junho, mal Adolf Hitler tornou-se chanceler da Alemanha, seu grupo saiu às ruas para caçar não apenas opositores, mas aliados de primeira hora. Foram mortas 85 pessoas, milhares foram detidos, no episódio conhecido como “a noite das facas longas”. O alvo principal foram as lideranças do Sturmabteilung (SA), os “camisas pardas”, seus antigos aliados, uma espécie de MBL da época, que já contava com 3 milhões de seguidores. Seu líder, Ernest Rohm, foi preso sob acusação de ser homossexual e viciado. Já era antes, mas se tolerava. Depois, qualquer álibi valia para cortar cabeças.
Na noite de 30 de junho, mal Adolf Hitler tornou-se chanceler da Alemanha, seu grupo saiu às ruas para caçar não apenas opositores, mas aliados de primeira hora. Foram mortas 85 pessoas, milhares foram detidos, no episódio conhecido como “a noite das facas longas”. O alvo principal foram as lideranças do Sturmabteilung (SA), os “camisas pardas”, seus antigos aliados, uma espécie de MBL da época, que já contava com 3 milhões de seguidores. Seu líder, Ernest Rohm, foi preso sob acusação de ser homossexual e viciado. Já era antes, mas se tolerava. Depois, qualquer álibi valia para cortar cabeças.
Moro usa a Globo para fugir da polícia
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A despeito das revelações que comprovam documentalmente seus ilícitos, os agentes da Lava Jato ainda continuam exercendo cargos públicos e não tiveram a prisão preventiva decretada.
À luz da legislação, a gravidade dos crimes cometidos e os elementos indiciários reunidos são suficientes para a adoção de medidas legais como [i] o afastamento imediato dos cargos públicos que ocupam; [ii] a realização de busca e apreensão para recolher e proteger provas e, finalmente, [iii] a prisão preventiva para impedir interferência nas investigações.
Enquanto nada disso é feito, Dallagnol e Moro continuam destruindo provas [aqui], obstruindo investigações, manietando as instituições e manipulando a população com uma narrativa de vitimização deles e da Lava Jato por “ataques de corruptos”.
A despeito das revelações que comprovam documentalmente seus ilícitos, os agentes da Lava Jato ainda continuam exercendo cargos públicos e não tiveram a prisão preventiva decretada.
À luz da legislação, a gravidade dos crimes cometidos e os elementos indiciários reunidos são suficientes para a adoção de medidas legais como [i] o afastamento imediato dos cargos públicos que ocupam; [ii] a realização de busca e apreensão para recolher e proteger provas e, finalmente, [iii] a prisão preventiva para impedir interferência nas investigações.
Enquanto nada disso é feito, Dallagnol e Moro continuam destruindo provas [aqui], obstruindo investigações, manietando as instituições e manipulando a população com uma narrativa de vitimização deles e da Lava Jato por “ataques de corruptos”.
Europa-Mercosul: o acordo de Recolonização
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
Governos em final de mandato, ou precocemente enfraquecidos, são ainda mais propensos a atos espalhafatosos e imprudentes. Na sexta-feira (28/6), em Bruxelas, ministros do Mercosul e o presidente da Comissão Europeia (CE) anunciaram ter chegado ao que poderá ser, um dia, um acordo de “livre” comércio entre os dois blocos. No Brasil, o governo Bolsonaro, representantes das grandes transnacionais e a mídia conservadora comemoraram o fato, que julgam “histórico”. Não há, porém, nenhuma garantia de que os compromissos firmados entrarão em vigor um dia. O caminho para a aprovação final é longo e pedregoso.
A vaca da economia, cada vez mais no brejo
Nem escrevi ontem sobre a queda das previsões do PIB porque algo que acontece 18 vezes seguidas não é notícia, é rotina.
Melhor falar hoje, agora já diante de um novo fiasco, o da produção industrial, que caiu 0,2% em maio sobre abril e acumula uma perda de 0,7% nos cinco primeiros meses do ano.
(Parêntesis: a alta de 7% frente a maio de 2018, quando a produção despencou 10% em função da greve dos caminhoneiros deve ser lida, na verdade, como uma queda de perto de 3% reais)
Seis meses de retrocessos em larga escala
O governo Bolsonaro chega ao marco do primeiro semestre com um saldo que pode ser nominado, sem hipérbole, como trágico. Ele aparece com mais dramaticidade na esfera da economia, com a adoção de uma agenda ultraliberal e neocolonial, respaldada por ameaças de autoritarismo, que resultou numa verdadeira multidão amargando o desemprego, o mais perverso efeito social dessa situação, sem nenhuma perspectiva de que, com esse governo, as coisas vão melhorar.
Lava-Jato paralisou a construção civil
Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:
Quando a Operação Lava Jato começou, em março de 2014, o Brasil ainda passava ao largo dos efeitos da crise internacional, iniciada seis anos antes, nos Estados Unidos, com a quebra do banco Lehman Brothers. No final daquele ano, o país registrava o mais baixo índice de desemprego da sua história, de 4,3% em dezembro, segundo o IBGE. Menos de dois anos e meio depois, em abril de 2017, o número de desempregados chegava a 14,2 milhões de pessoas, um recorde, e vem se mantendo em patamares elevados.