quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Deltan não poupou nem os procuradores

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Deltan Dallagnol, o trapaceiro que usou o cargo de procurador da República para praticar crimes e satisfazer suas ambições pessoais e de poder, está totalmente desmascarado.

As mensagens do Intercept oferecem características suficientes para se traçar um perfil consistente e completo – psicológico, sociológico e ideológico – deste embusteiro de traços messiânicos que empregava um discurso falso-moralista em proveito próprio e, simultaneamente, em benefício de um projeto fascista de poder.

Servidor público: bola da vez de Bolsonaro

Por Antônio Augusto de Queiroz, no site Congresso em Foco:

Tendo como pano de fundo a crise econômica e financeira do Estado brasileiro e também invocando a necessidade de racionalização da força de trabalho do Executivo federal, o governo Bolsonaro pretende promover ampla reforma administrativa, com medidas voltadas para a descentralização, a redução do gasto governamental e a revisão do tamanho e do papel do Estado.

Protestos reúnem 1,5 milhão em 204 cidades

Curititiba, 13/8/19. Foto: Gibran Mendes
Da Rede Brasil Atual:

As manifestações em defesa da educação e contra a política de cortes do governo de Jair Bolsonaro(PSL) levaram dezenas de milhares de pessoas às ruas em 204 cidades em todos os estados do país. Os cortes no Ministério da Educação (MEC) e o contingenciamento no orçamento das universidades e institutos federais já ultrapassam R$ 6 bilhões. Estudantes e trabalhadores protestaram também pela defesa da aposentadoria e dos direitos que estão sendo retirados com a “reforma” da Previdência. Do asfalto para o ambiente virtual, ao longo de quase todo o dia, a hashtag #Tsunami13Agosto manteve-se em primeiro lugar no Twitter, no Brasil.

Bolsonaro volta a ameaçar exilar brasileiros

Por Fernando Brito, em seu blog:

Em Parnaíba (PI), onde foi batizar uma escola com seu próprio nome, diante de uma claque convocada pelo prefeito Mão Santa (que já foi cassado por abuso de poder econômico e responde a processo por peculato), Jair Bolsonaro voltou dizer que vai “varrer” para fora do Brasil que for de esquerda:

- O Mão Santa me disse agora há pouco que nós vamos acabar com o cocô no Brasil. O cocô é essa raça de corruptos e comunistas. Nas próximas eleições vamos varrer essa turma vermelha do Brasil. Já que na Venezuela está bom, vou mandar essa cambada para lá. Quem quiser um pouco mais para o norte, vai até Cuba, lá deve ser muito bom também.

Bolsonaro acaba com os direitos trabalhistas

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Depois da “reforma trabalhista” de Temer, que acabou com o emprego de carteira assinada, o governo dos patrões de Bolsonaro completou o serviço, com a MP da Liberdade Econômica, o pomposo nome dado ao vale tudo instalado no mundo do trabalho,

Sem carteira assinada, sem férias nem 13º, sem crachá e sem fundo de garantia, os milhões de profissionais que ainda conseguem serviço como “temporários”, “autônomos” ou “colaboradores intermitentes”, agora também poderão trabalhar aos domingos e nos feriados, sem a necessidade de controle de cartão de ponto.

Fica faltando só revogar a Lei Áurea, o que o capitão já insinuou, ao criticar a legislação referente a “trabalhos análogos à escravidão”, que pretende flexibilizar.

Família Bolsonaro quer um engavetador-geral

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Em 1995, Fernando Henrique Cardoso nomeou Geraldo Brindeiro como procurador-geral da República. A escolha contrariou a Associação Nacional de Procuradores, a ANPR, mas o então presidente a justificou dizendo que queria um Ministério Público mais técnico, “menos politizado”. A atuação de Brindeiro foi marcada pelo completo alinhamento aos interesses do governo, o que fez o ex-presidente reconduzi-lo ao cargo outras três vezes.


CPI no Paraguai respinga em Brasília

Do jornal Correio do Brasil:

A suspeita de uma ação criminosa contra os cofres públicos do Paraguai levaram o Congresso daquele país a estabelecer, a partir da segunda-feira, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A comissão visa apurar a atuação do presidente Mario Abdo Benítez e do vice-presidente Hugo Velázquez no acordo de renegociação da venda de energia de Itaipu, na fronteira entre Brasil e o país vizinho.

Quais são os gritos que nos unem?

Por Rafael Silva, no site do Grito do Excluídos:

O grito é a expressão humana mais imponderável. Ele marca a saída de nossas angústias, comunica nossa intemperança e auxilia-nos frente ao impossível. É o limite entre o desespero e a esperança, é a fuga do vazio existencial para o encontro coletivo. O grito é o primeiro ato rumo à liberdade. Ao lado de quem grita se estabelece a expectativa do movimento, cria-se um caminho sem volta para o coletivo.

Estou convencido hoje, que gritar é tão necessário quando nos tempos que levaram Edvard Munch a pintar “O Grito”. A pergunta que se faz aqui é: quais são os gritos que nos unem?